PERDAS DE SOLO E NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA EM ...
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erosão nos plantios florestais, entre a fase de plantio e cobertura do solo ( STUART;<br />
NORRIS, 1995). <strong>DE</strong><strong>DE</strong>CEK et al. (2000) concluíram que o preparo do solo na linha<br />
de plantio com subsolador foi o método mais eficiente na recuperação de solo<br />
degradado pela colheita florestal mecanizada, avaliado pelo desenvolvimento em<br />
altura de Pinus taeda. Com a finalidade de recuperação de solos compactados,<br />
LACEY (1993) considera que a grade de discos é eficiente para melhorar a aeração<br />
do solo. No entanto, no caso de compactação, não melhora propriedades físicas do<br />
solo em profundidade adequada.<br />
O uso da queima dos resíduos favorece a perda de nutrientes por processos<br />
como volatilização, erosão e lixiviação, podendo comprometer a sustentabilidade<br />
dos sistemas de produção agrícola ou florestal. As proibições desta prática em<br />
algumas regiões como o Estado de São Paulo, e a preocupação com a rápida<br />
degradação dos solos e uso de herbicidas, foram fatores que agilizaram a adoção do<br />
cultivo mínimo (GONÇALVES et al., 2000). Além dos efeitos positivos deste<br />
sistema sobre a erosão do solo, os autores destacam seus efeitos na fertilidade do<br />
solo e produtividade florestal. Em experimento comparando métodos de preparo do<br />
sítio, verificaram que no tratamento onde foi realizado o cultivo mínimo com a<br />
manutenção dos resíduos sobre o solo houve aumento dos teores de fósforo<br />
disponível e bases trocáveis com o passar do tempo, atribuído à liberação de<br />
nutrientes pela decomposição da serapilheira e matéria orgânica.<br />
Nos sistemas intensivos, o estabelecimento inicial das mudas e seu<br />
crescimento pós-plantio são favorecidos pela queima dos resíduos e pelo<br />
revolvimento do solo, que causam aumento na disponibilidade de nutrientes e maior<br />
crescimento das raízes e de área foliar para captura de nutrientes e energia solar,<br />
respectivamente (GATTO et al., 2003). No entanto, de acordo com os mesmos<br />
autores, em uma análise geral o cultivo mínimo gera maior economia de água e<br />
nutrientes que os métodos intensivos de preparo do solo. Esses efeitos podem não<br />
ser percebidos nas primeiras rotações, mas a longo prazo espera-se que a<br />
produtividade seja mais sustentável em função do maior estoque de nutrientes do<br />
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