PERDAS DE SOLO E NUTRIENTES POR EROSÃO HÍDRICA EM ...
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de colheita e baldeio da madeira. O autor alerta que, desta forma, devem ser tomadas<br />
precauções para evitar a compactação do solo durante as operações de colheita, tais<br />
como: trafegar sobre as galhadas e adotar um planejamento adequado da época da<br />
subsolagem (com umidade do solo adequada) e implementos em bom estado.<br />
2.3 FATORES <strong>DE</strong>TERMINANTES PARA A ESCOLHA DOS MÉTODOS <strong>DE</strong><br />
PREPARO <strong>DE</strong> <strong>SOLO</strong> <strong>DE</strong> USO FLORESTAL <strong>EM</strong> RELAÇÃO À <strong>EROSÃO</strong><br />
2.3.1 Condições Climáticas<br />
A quantidade, distribuição e intensidade das chuvas em uma determinada<br />
região, tem grande influência na escolha do método de preparo de solo. De acordo<br />
com GONÇALVES et al. (2000) a época do verão na maior parte do país apresenta<br />
chuvas mais concentradas e com maiores intensidades, apresentando assim maior<br />
poder erosivo. Por esta razão, as práticas de preparo de solo devem ser programadas<br />
para épocas de menores índices pluviométricos, como outono e inverno,<br />
principalmente em áreas de solos com maior susceptibilidade à erosão. O autor<br />
ainda salienta que quanto maior a erosividade das chuvas e quanto mais susceptíveis<br />
à erosão forem os solos, menos se deve optar por métodos de preparo que revolvam<br />
com mais intensidade as camadas superficiais do solo.<br />
2.3.2 Relevo<br />
Conforme SEIXAS et al. (1996) a declividade do terreno é um fator de<br />
grande importância para o preparo do solo, inclusive determinando a possibilidade<br />
de mecanização ou não das operações. Com relação à susceptibilidade do solo à<br />
erosão em áreas situadas em declividades maiores, menor deverá ser o revolvimento<br />
e incorporação de resíduos vegetais e as áreas mais declivosas devem ser preparadas<br />
preferencialmente nos períodos de menor índice pluviométrico.<br />
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