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MARCIA MARZAGÃO RIBEIRO INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ...

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Independente dos aspectos acima, é preciso levar em consideração que em<br />

relação ao Fe, as plantas são classificadas em eficientes e não eficientes (MENGEL e<br />

KIRKBY, 1987) e as primeiras, em estratégia I e estratégia II (MARSCHNER e<br />

RÖMHELD, 1994). Neste sentido, a variação nos teores de Fe aqui listados, pode ter<br />

conotações bastante complexas, cuja interpretação requer uma análise mais<br />

pormenorizada.<br />

TABELA 12 – DEMAIS ELEMENTOS (MACRONUTRIENTES EM g.kg -1 e<br />

MICRONUTRIENTES E Al EM mg.kg -1 ) EM ERVA-MATE, INVERNO E VERÃO,<br />

ÁREA 01<br />

Tratamentos Mg Fe Mn Cu Zn Al<br />

g kg -1 mg kg -1<br />

agosto 2002<br />

T00<br />

4,60 a<br />

±1,89<br />

79 a<br />

±31,78<br />

1315 a<br />

±33,72<br />

10 a<br />

±0,68<br />

45 b<br />

±6,84<br />

356 a<br />

±53,95<br />

T40<br />

4,64 a 71 a 1581 a 14 a 38 ab 383 a<br />

T60<br />

T80<br />

±0,47<br />

5,04 a<br />

±0,21<br />

5,43 a<br />

±0,56<br />

g kg -1<br />

±20,80<br />

76 a<br />

±15,94<br />

81 a<br />

±14,86<br />

±227,89<br />

1547 a<br />

±41,53<br />

1652 a<br />

±55,76<br />

±4,27<br />

11 a<br />

±3,20<br />

9 a<br />

±2,10<br />

mg kg -1<br />

±12,71<br />

29 a<br />

±2,96<br />

37 ab<br />

±4,13<br />

T00<br />

5,71 b<br />

±0,10<br />

48 a<br />

±2,43<br />

janeiro 2003<br />

1721 a<br />

±257,89<br />

7 b<br />

±0,47<br />

42 a<br />

±4,39<br />

T40<br />

5,39 ab<br />

±0,28<br />

62 c<br />

±4,76<br />

1957 a<br />

±259,15<br />

6 a<br />

±0,54<br />

42 a<br />

±12,57<br />

T60<br />

5,10 a<br />

±0,20<br />

56 b<br />

±2,26<br />

2014 a<br />

±140,96<br />

5 a<br />

±0,63<br />

45 a<br />

±5,02<br />

T80<br />

5,20 a<br />

±0,26<br />

61 c<br />

±1,41<br />

1759 a<br />

±172,69<br />

6 ab<br />

±0,26<br />

41 a<br />

±8,49<br />

NOTA: Números seguidos de letras iguais indicam não significância p< 0,10<br />

±148,17<br />

376 a<br />

±96,17<br />

447 a<br />

±63,24<br />

255b<br />

±18,67<br />

211 b<br />

±39,15<br />

155 a<br />

±10,43<br />

141 a<br />

±4,51<br />

Se o fato dos teores de Fe terem diminuído no verão pode ser devido a uma<br />

competição com o Mn (BARBER, 1984) cabe investigar. No entanto, sabe-se que a<br />

acidificação da rizosfera pela absorção de N-NH4 + favorece o Mn (REISENAUER,<br />

1994). O Mn não variou entre os tratamentos, porém variou substancialmente entre<br />

períodos de coleta das folhas, verão-inverno. Conforme observado para a maioria das<br />

espécies florestais, a relação Fe/Mn mantém-se < 1, coincidindo com observações<br />

anteriores feitas para erva-mate. Como resultado dos altos teores de Mn, uma das<br />

características da espécie, que pode atingir mais de 3000 mg kg -1 (REISSMANN et al.,<br />

1999), leva-se a hipótese de tolerância que ao contrário do Fe, na absorção do Mn é<br />

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