MARCIA MARZAGÃO RIBEIRO INFLUÊNCIA DA ADUBAÇÃO ...

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qual ele é transformado em açúcar. Na ativação enzimática atua como co-fator das enzimas nas reações químicas, participa na síntese das proteínas; na resistência a pragas, doenças, geadas e ao acamamento da planta, estimula o desenvolvimento da raiz, propiciando melhor qualidade aos produtos vegetais. MALAVOLTA, VITTI e OLIVEIRA (1997) citam a função do K no controle da fotossíntese , na atividade estomatal, na ativação de enzimas e na produção de ATP. Conforme YAMADA (1982) a eficiência do fertilizante potássico adicionado ao solo está entre 20 e 40%, na fertilização convencional (uso de adubo sólido). Esta eficiência é controlada por vários fatores, principalmente: natureza do solo, eficiência das culturas, fatores climáticos, natureza dos fertilizantes, práticas ou modos de aplicação dos fertilizantes, correções do solo e nível de manejo. PANIZZI (1991) cita que na resistência a pragas o K auxilia através da ação enzimática a transformação do C em açúcares, diminui os aminoácidos livres, ( que são aqueles não incorporados ao esqueleto carbônico) e que os aminoácidos são nutrientes essenciais para os insetos, já os açúcares e lipídeos são secundários para os insetos. YAMADA (1982) cita que a absorção do K pela planta não é influenciada por outros íons mono ou divalentes. O K está presente na maioria das rochas, em combinação com outros elementos, principalmente com alumínio e sílica, sob a forma de silicatos de alumínio e potássio e em minerais como ortoclásio, muscovita e biotita. A maioria do potássio dissolvido, entra na composição de minerais de argila neoformados ou é retido pelo solo e usado pela vegetação. Concentrações elevadas de cálcio, magnésio e amônio, reduzem a absorção do K por inibição competitiva, embora baixas concentrações de Ca apresentem um efeito sinergístico (MIELNICZUK, 1977). A aplicação da calagem aos solos aumenta a CTC e nessas condições, mais K é adsorvido às partículas de argila (OLIVEIRA et al. 1984). A disponibilidade de potássio para as diversas culturas depende de uma série de fatores entre os quais citam-se os seguintes: natureza e quantidade de minerais primários ricos em potássio, tipo e quantidade dos minerais secundários ou argilo- 17

minerais, teor e forma de matéria orgânica, temperatura, umidade e pH do solo. (PRIMAVESI, 1984). 3.1.5 Silício JONES e HANDRECK, (1967) citam que o silício está distribuído sob a forma de Si (OH)4 nos solos e nos vegetais. É importante para a formação da estrutura vegetal e para a resistência das plantas contra pragas e moléstias. É digna de nota a existência de plantas nitidamente silicosas. Entre as plantas cultivadas, estão as herbáceas e se incluem os cereais é encontrado nos órgãos externos, nas aristas e cerdas das inflorescências do que nas folhas, mais no limbo foliar do que na bainha, e nesta, mais do que no caule. Na folha o silício ocorre na superfície e danifica o aparelho bucal de várias pragas. Na palha de aveia acamada se encontrou 0,19 % de silício, enquanto que na aveia que não acamou foi encontrado 0,71 %. Segundo PANIZZA (1997) alguns agricultores utilizam a cavalinha (Equisetum arvensis) planta rica em sílica como calda fúngica. De acordo com EPSTEIN (1994) e MARSCHNER (1995) o Si pode estimular o crescimento e a produção vegetal, através de várias ações indiretas. Tais ações seriam a diminuição do auto sombreamento, deixando as folhas mais eretas; o decréscimo na susceptibilidade ao acamamento e a maior rigidez estrutural dos tecidos; proteção contra estresses abióticos, como a redução da toxidez de Al, Mn, Fe e Na; diminuição na incidência de patógenos e aumento na proteção contra herbívoros, incluindo os insetos fitófagos. SAVANT et al. (1997) cita que em arroz, postula-se a essencialidade do Si, em vista dos diversos benefícios advindos com a nutrição deste elemento. Estes benefícios incluem o aumento no crescimento e na produção, interações positivas com fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos; aumento na resistência a estresses bióticos (doenças e pragas) e abióticos (seca, salinidade e acamamento) e aumento na produtividade em solos problemáticos, como os solos orgânicos e solos ácidos com níveis tóxicos de Al, Fe e Mn. 18

qual ele é transformado em açúcar. Na ativação enzimática atua como co-fator das<br />

enzimas nas reações químicas, participa na síntese das proteínas; na resistência a<br />

pragas, doenças, geadas e ao acamamento da planta, estimula o desenvolvimento da<br />

raiz, propiciando melhor qualidade aos produtos vegetais.<br />

MALAVOLTA, VITTI e OLIVEIRA (1997) citam a função do K no controle<br />

da fotossíntese , na atividade estomatal, na ativação de enzimas e na produção de ATP.<br />

Conforme YAMA<strong>DA</strong> (1982) a eficiência do fertilizante potássico adicionado ao solo<br />

está entre 20 e 40%, na fertilização convencional (uso de adubo sólido). Esta eficiência<br />

é controlada por vários fatores, principalmente: natureza do solo, eficiência das<br />

culturas, fatores climáticos, natureza dos fertilizantes, práticas ou modos de aplicação<br />

dos fertilizantes, correções do solo e nível de manejo.<br />

PANIZZI (1991) cita que na resistência a pragas o K auxilia através da ação<br />

enzimática a transformação do C em açúcares, diminui os aminoácidos livres, ( que<br />

são aqueles não incorporados ao esqueleto carbônico) e que os aminoácidos são<br />

nutrientes essenciais para os insetos, já os açúcares e lipídeos são secundários para os<br />

insetos.<br />

YAMA<strong>DA</strong> (1982) cita que a absorção do K pela planta não é influenciada por<br />

outros íons mono ou divalentes. O K está presente na maioria das rochas, em<br />

combinação com outros elementos, principalmente com alumínio e sílica, sob a forma<br />

de silicatos de alumínio e potássio e em minerais como ortoclásio, muscovita e biotita.<br />

A maioria do potássio dissolvido, entra na composição de minerais de argila<br />

neoformados ou é retido pelo solo e usado pela vegetação.<br />

Concentrações elevadas de cálcio, magnésio e amônio, reduzem a absorção do<br />

K por inibição competitiva, embora baixas concentrações de Ca apresentem um efeito<br />

sinergístico (MIELNICZUK, 1977).<br />

A aplicação da calagem aos solos aumenta a CTC e nessas condições, mais K<br />

é adsorvido às partículas de argila (OLIVEIRA et al. 1984).<br />

A disponibilidade de potássio para as diversas culturas depende de uma série<br />

de fatores entre os quais citam-se os seguintes: natureza e quantidade de minerais<br />

primários ricos em potássio, tipo e quantidade dos minerais secundários ou argilo-<br />

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