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Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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produção do clínquer, cogeração <strong>de</strong> energia elétrica, substituição interenergético, uso<br />

<strong>de</strong> adições ativas ao cimento e uso <strong>de</strong> minerais.<br />

Diante <strong>de</strong> tais estratégias <strong>de</strong> redução, a construtora <strong>em</strong> estudo po<strong>de</strong> buscar<br />

materiais <strong>de</strong> construção civil com o potencial <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão mais baixo. Outra<br />

alternativa é a utilização <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira <strong>em</strong> lugar do concreto, s<strong>em</strong>pre que possível. No<br />

intuito <strong>de</strong> se comprovar a diferença <strong>de</strong>stes dois materiais, Marcos (2009)<br />

<strong>de</strong>senvolveu uma pesquisa analisando dois tipos <strong>de</strong> <strong>em</strong>preendimentos, acusando as<br />

seguintes <strong>em</strong>issões, conforme o QUADRO 16.<br />

ALVENARIA MADEIRA<br />

Fabricação 5675, 69 kg CO2 1907,17 kg CO2<br />

Transporte 268, 70 kg CO2 60,83 kg CO2<br />

QUADRO 16 - EMISSÕES DE GEEs DE CASAS DE ALVENARIA E DE MADEIRA<br />

FONTE: Marcos (2009)<br />

A pesquisa realizada apontou que a casa <strong>de</strong> alvenaria gera uma <strong>em</strong>issão<br />

muito maior do que a <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, mostrando que a utilização <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira para<br />

habitações resi<strong>de</strong>nciais torna-se viável quando possível. O autor ainda ressalta que a<br />

ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> reflorestamento é uma alternativa para a melhoria das condições <strong>de</strong> vida<br />

da população <strong>de</strong> baixa renda e para diminuição da poluição ambiental.<br />

Burnett (2006) <strong>de</strong>senvolveu estudo comparando as <strong>em</strong>issões <strong>de</strong> três<br />

diferentes e típicas práticas <strong>de</strong> construção na Escócia, Inglaterra e aumento <strong>de</strong><br />

ma<strong>de</strong>ira nos materiais <strong>de</strong> construção. Com os resultados encontrados, foi possível<br />

verificar que, quando se utiliza ma<strong>de</strong>ira <strong>em</strong> seu conteúdo, as <strong>em</strong>issões <strong>de</strong> GEEs<br />

associadas à energia incorporada dos materiais <strong>de</strong> construção se tornam menores. O<br />

estudo d<strong>em</strong>onstrou, <strong>de</strong> modo indicativo, que é possível conseguir uma redução <strong>de</strong> até<br />

86 % nas <strong>em</strong>issões <strong>de</strong> gases <strong>de</strong> efeito estufa pelo uso <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira interna e/ou<br />

externa <strong>em</strong> el<strong>em</strong>entos estruturais e acessórios, <strong>em</strong> vez da típica prática <strong>de</strong> materiais<br />

<strong>de</strong> construção.<br />

Outro it<strong>em</strong> que apresenta um potencial <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> <strong>em</strong>issões diz respeito<br />

aos resíduos <strong>de</strong> construção da obra. Grígolleti e Sattler (2003) <strong>de</strong>fend<strong>em</strong> que, para<br />

ocorrer uma redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>sperdício e um melhor reaproveitamento, <strong>de</strong>ve-se<br />

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