3.1.3.2 Fatores <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão para a geração <strong>de</strong> resíduos A escolha do fator fixo <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, principalmente, da composição dos resíduos gerados. Neste sentido, o principal parâmetro avaliado é o Carbono Orgânico Degradado (COD), contido <strong>em</strong> cada material, adotados com base na metodologia do IPCC (IPCC, 2006b) (TABELA 2). TABELA 2- PORCENTAGEM DE COD PARA DIFERENTES TIPOS DE RESÍDUOS. FONTE: IPCC (2006b) Resíduo Ma<strong>de</strong>ira ou resíduos <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira Carbono orgânico <strong>de</strong>gradável COD (%) Resíduos <strong>de</strong> jardinag<strong>em</strong> 2 43 Resíduos orgânicos 15 Papel e papelão 40 Poeira <strong>de</strong> tabaco 20 Têxteis (roupas, cortinas, tapetes, entre outros.) 24 Resíduos <strong>de</strong> d<strong>em</strong>olição e construção 4 Lodo <strong>de</strong> esgoto 5 Borracha 39 Vidro 0 Plástico 0 Metal 0 Como observado, resíduos <strong>de</strong>stinados à incineração, ou mesmo entulhos e outros similares, possu<strong>em</strong> baixíssimo ou inexistente porcentagens <strong>de</strong> COD e, consequent<strong>em</strong>ente, baixa ou nula <strong>em</strong>issão <strong>de</strong> GEEs. 33
Ano 3.1.3.3 Fatores <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão para o consumo energia Os fatores <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão para o consumo <strong>de</strong> energia elétrica foram baseados no Sist<strong>em</strong>a Interligado Nacional (SIN), valores calculados e fornecidos pelo Ministério <strong>de</strong> Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI) (BRASIL, 2011). Na TABELA 3, estão <strong>de</strong>scritos os valores utilizados para o cálculo da energia elétrica. TABELA 3 - FATORES DE EMISSÃO (TCO2E/MWH) DO SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL (SIN) Fator Médio Mensal (tCO2/MWh) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 34 Fator Médio Anual 2007 0,0584 0,0668 0,0599 0,0453 0,0459 0,0521 0,0437 0,0425 0,0411 0,0438 0,0334 0,0477 0,0293 2008 0,0584 0,0668 0,0599 0,0453 0,0459 0,0521 0,0437 0,0425 0,0411 0,0438 0,0334 0,0477 0,0484 2009 0,0281 0,0237 0,0247 0,0245 0,0405 0,0369 0,0241 0,0199 0,0162 0,0179 0,0181 0,0194 0,0246 2010 0,0211 0,0280 0,0243 0,0238 0,0341 0,0506 0,0435 0,0774 0,0907 0,0817 0,0869 0,0532 0,0512 2011 0,0262 0,0288 0,0208 0,0198 0,0270 0,0341 0,0308 0,0301 0,0273 0,0350 0,0356 0,0349 0,0292 FONTE: Brasil (2011) 3.1.3.4 Fatores <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão para consumo <strong>de</strong> combustíveis por fontes móveis O Programa Brasileiro <strong>de</strong> GHG Protocol reuniu diferentes pesquisas relacionadas a <strong>em</strong>issões <strong>de</strong> viagens <strong>de</strong> negócios, utilizando o avião como meio <strong>de</strong> transporte. Os fatores <strong>de</strong> <strong>em</strong>issão tiveram como base estudos realizados pelo DEFRA (Department for Environment, Food and Rural Affairs), que os separam entre voos <strong>de</strong> passageiros e <strong>de</strong> carga. No referido trabalho, foram consi<strong>de</strong>radas apenas as <strong>em</strong>issões por voos <strong>de</strong> passageiros. Os fatores foram <strong>de</strong>senvolvidos pelo DEFRA utilizando as principais características, dados e suposições que inclu<strong>em</strong> uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> aeronaves para voos domésticos <strong>de</strong> curta ou longa distância: média <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> assentos,
- Page 1 and 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ LIS
- Page 3: Ficha catalográfica elaborada por
- Page 6 and 7: Nayara Ribaski, pela amizade presta
- Page 8 and 9: ABSTRACT This work aims at developi
- Page 10 and 11: LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - EMI
- Page 12 and 13: LISTA DE TABELAS TABELA 1 - FATORES
- Page 14 and 15: SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...........
- Page 16 and 17: 3.3.1 Simulação de cenários flor
- Page 18 and 19: 1 INTRODUÇÃO Os impactos causados
- Page 20 and 21: 1.1.1 Objetivos específicos espec
- Page 22 and 23: ealizados estudos apontando que a m
- Page 24 and 25: crescimento das economias e no dese
- Page 26 and 27: necessários para a manutenção de
- Page 28 and 29: GVces (2009) considera a elaboraç
- Page 30 and 31: Diversos relatórios, artigos e met
- Page 32 and 33: A realização do inventário ofere
- Page 34 and 35: envolvidas. O estabelecimento dos l
- Page 36 and 37: investir no levantamento e conhecim
- Page 38 and 39: a atividades específicas, cujo pri
- Page 40 and 41: para aumentar a fixação de carbon
- Page 42 and 43: McKinsey e Company (2009) apontam q
- Page 44 and 45: áreas degradadas e reflorestamento
- Page 46 and 47: 3 MATÉRIAIS E MÉTODOS Este trabal
- Page 48 and 49: 3.1.2 Identificação dos escopos P
- Page 52 and 53: fatores de carga e as proporções
- Page 54 and 55: 3.1.4 Cálculo de emissões De acor
- Page 56 and 57: Em que: CH4 = emissões de metano (
- Page 58 and 59: A delimitação de serviços analis
- Page 60 and 61: FIGURA 5 - LIMITES ORGANIZACIONAIS
- Page 62 and 63: 3.2.3.1 Escopo 1 Aqui foram incluí
- Page 64 and 65: Ano Mês Quantidade (kWh) 2010 2011
- Page 66 and 67: FIGURA 7 - CENÁRIOS DE SIMULAÇÃO
- Page 68 and 69: AUTOR MÉTODO UTILIZADO RENNER (200
- Page 70 and 71: TABELA 9 - DADOS DE ENTRADA UTILIZA
- Page 72 and 73: emissão de GEEs pela fixação de
- Page 74 and 75: 4.1 CUSTOMIZAÇÃO DA FERRAMENTA DO
- Page 76 and 77: estudo apresentou uma boa alternati
- Page 78 and 79: Como já citado, o GHG Protocol tra
- Page 80 and 81: considerar fatores relevantes como:
- Page 82 and 83: Para o escopo 2, percebe-se uma dif
- Page 84 and 85: Com o intuito de analisar as emiss
- Page 86 and 87: energia para sua manufatura (LOBO,
- Page 88 and 89: aplicado apenas a uma obra. Ao real
- Page 90 and 91: metodologias de cálculo, como por
- Page 92 and 93: GRÁFICO 4 - EMISSÕES POR CATEGORI
- Page 94 and 95: Seleção de Combustíveis Manuten
- Page 96 and 97: seleção de materiais diferentes c
- Page 98 and 99: adoção de quatro princípios bás
- Page 100 and 101:
desenvolver um trabalho em conjunto
- Page 102 and 103:
MODELO A MODELO B MODELO C EUCALYPT
- Page 104 and 105:
que a plantação realmente cumpra
- Page 106 and 107:
GRÁFICO 6 - RELAÇÃO DE EMISSÃO
- Page 108 and 109:
inventário cientificamente planeja
- Page 110 and 111:
5 CONCLUSÕES A partir dos resultad
- Page 112 and 113:
6 RECOMENDAÇÕES • Aconselha-se
- Page 114 and 115:
BRANCALION, P.H.S.; RODRIGUES, R.R.
- Page 116 and 117:
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. Boas prá
- Page 118 and 119:
CORTE, A.D.; SANQUETTA, C.R. Quanti
- Page 120 and 121:
HENDRICKSON,C.; HORVATH,A. Resource
- Page 122 and 123:
Iberoamericana de Engenharia Indust
- Page 124 and 125:
PNUMA - PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDA
- Page 126 and 127:
STACHERA, T. JR. Avaliação de Emi
- Page 128 and 129:
LISTA DE APÊNDICES APÊNDICE I - L
- Page 130 and 131:
REVESTIMENTO DE FORROS E ACESSÓRIO
- Page 132 and 133:
Subst.conjunto 1TP/tom. univ. 2pino
- Page 134 and 135:
Joelho 45º PVC leve, Ø150mm c/ ju
- Page 136 and 137:
APÊNDICE II - SIMULAÇÕES DE ACOR
- Page 138:
APÊNDICE III - SIMULAÇÕES DE ACO