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Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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McKinsey e Company (2009) apontam que o Brasil é atualmente lí<strong>de</strong>r<br />

mundial <strong>em</strong> produção <strong>de</strong> celulose, com alto potencial para se consolidar como lí<strong>de</strong>r<br />

<strong>em</strong> produtos ma<strong>de</strong>ireiros, reflorestamento com espécies nativas para recomposição<br />

das áreas <strong>de</strong> reserva legal e <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> preservação permanente s<strong>em</strong> fins<br />

comerciais. Desta forma, esse reflorestamento, que po<strong>de</strong> ser feito por meio <strong>de</strong> uma<br />

combinação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s florestais comerciais, reflete positivamente nos critérios <strong>de</strong><br />

avaliação econômica. De acordo com o autor, os créditos pod<strong>em</strong> se constituir <strong>em</strong><br />

mais uma alternativa econômica <strong>de</strong> incentivo a novos plantios florestais e,<br />

consequent<strong>em</strong>ente, <strong>em</strong> mais uma opção <strong>de</strong> renda nos estabelecimentos rurais. O<br />

estudo apontou ainda que as árvores propiciam retorno econômico para o<br />

proprietário com rentabilida<strong>de</strong> a partir do <strong>de</strong>sbaste aos sete anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> da<br />

floresta.<br />

Para estes tipos <strong>de</strong> projetos envolvendo espécies nativas, Cezarini Neto<br />

(2002) <strong>de</strong>screve que é necessário dar total atenção às áreas que antes eram<br />

coberturas florestais e que, atualmente, são áreas <strong>de</strong>gradadas como consequência<br />

<strong>de</strong> uma fracassada implantação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s agrícolas sustentáveis, plantando<br />

florestas econômicas e recuperando os ecossist<strong>em</strong>as naturais.<br />

Ainda para McKinsey e Company (2009), exist<strong>em</strong> oportunida<strong>de</strong>s no<br />

reflorestamento <strong>de</strong> áreas on<strong>de</strong> a floresta nativa foi <strong>de</strong>smatada, as quais pod<strong>em</strong> se<br />

transformar <strong>em</strong> objetivos <strong>de</strong> exploração comercial, como por ex<strong>em</strong>plo, <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e<br />

celulose, ou <strong>de</strong> recomposição <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> reservas legais e <strong>de</strong> reservas<br />

permanentes. Neste caso, os custos pod<strong>em</strong> ser financiados pelo mercado <strong>de</strong> crédito<br />

<strong>de</strong> carbono internacional e po<strong>de</strong>ria até transformar-se <strong>em</strong> uma ativida<strong>de</strong> econômica<br />

rentável.<br />

De acordo com Brandão et al. (2008), ações <strong>de</strong> compensação <strong>de</strong> <strong>em</strong>issões<br />

utilizando florestas nativas implicarão <strong>em</strong> parcerias com projetos socioambientais<br />

na recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas e <strong>de</strong> preservação permanente (APPs),<br />

incentivo à comercialização <strong>de</strong> créditos <strong>de</strong> carbono, plantio <strong>de</strong> árvores, uso <strong>de</strong><br />

equipamentos com maior eficiência energética, entre outras possíveis ações<br />

compensatórias, <strong>em</strong> uma perspectiva <strong>de</strong> mudança nos padrões <strong>de</strong> consumo e <strong>de</strong><br />

produção.<br />

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