Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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<strong>em</strong>issões <strong>de</strong> CO2 na atmosfera criam perspectivas otimistas <strong>de</strong> expansão para o<br />
setor <strong>florestal</strong> brasileiro.<br />
Em se tratando <strong>de</strong> florestas plantadas, as espécies do gênero Eucalyptus e<br />
Pinus, <strong>de</strong> modo geral, possu<strong>em</strong> elevada eficiência fotossintética, representando um<br />
grupo <strong>de</strong> espécies bastante eficiente no sequestro <strong>de</strong> carbono (TSUKAMOTO<br />
FILHO et al., 2006). Wink (2009) relata que da capacida<strong>de</strong> produtiva sustentável das<br />
florestas, 47,2 % são provenientes <strong>de</strong> florestas plantadas com Pinus e Eucalyptus.<br />
Boina (2008) <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> ainda que, na maioria dos projetos <strong>de</strong> sequestro <strong>de</strong><br />
carbono, é dada preferência a estas mesmas espécies por ter<strong>em</strong> gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> absorção <strong>de</strong> CO2 somado ao valor financeiro <strong>de</strong> suas ma<strong>de</strong>iras.<br />
Renner (2004), estudando a viabilização <strong>de</strong> projetos florestais <strong>de</strong> sequestro<br />
<strong>de</strong> carbono utilizando Pinus, concluiu que é oportuna a impl<strong>em</strong>entação <strong>de</strong>sses tipos<br />
<strong>de</strong> projetos para a captação <strong>de</strong> recursos, principalmente, quando a comercialização<br />
<strong>de</strong> carbono é realizada <strong>em</strong> diferentes momentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento t<strong>em</strong>poral do<br />
projeto.<br />
A alternativa é relatada por pesquisa realizada pelos autores Tsukamoto<br />
Filho et al. (2006), os quais propõ<strong>em</strong> técnica <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> biomassa e fixação <strong>de</strong><br />
carbono <strong>em</strong> sist<strong>em</strong>a agrossilvipastoril com Eucalyptus. Foi consi<strong>de</strong>rada a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> este sist<strong>em</strong>a ser utilizado como alternativa <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> MDL<br />
(Mecanismo <strong>de</strong> Desenvolvimento Limpo), no âmbito do Protocolo <strong>de</strong> Quioto,<br />
envolvendo as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mudança <strong>de</strong> uso da terra, recuperação <strong>de</strong> áreas<br />
<strong>de</strong>gradadas, substituição <strong>de</strong> fonte energética, substituição <strong>de</strong> fonte <strong>de</strong> carbono,<br />
florestamento e reflorestamento. Seu estudo constatou que esse tipo <strong>de</strong> sist<strong>em</strong>a é<br />
viável economicamente <strong>em</strong> todos os cenários testados e ainda fixou mais carbono<br />
que o Eucalyptus <strong>em</strong> monocultivo, sendo, então, uma ótima opção para projetos <strong>de</strong><br />
MDL no Brasil.<br />
Oliveira et al. (2008) analisaram a produção, o carbono e a rentabilida<strong>de</strong><br />
econômica <strong>de</strong> Pinus elliottii e Eucalyptus grandis <strong>em</strong> sist<strong>em</strong>as silvipastoris no sul do<br />
Brasil. O estudo mostrou que, consi<strong>de</strong>rando a estrutura <strong>de</strong> custos, a produção e as<br />
receitas adotadas no trabalho, a venda <strong>de</strong> créditos <strong>de</strong> carbono torna o componente<br />
<strong>florestal</strong> ainda mais atrativo economicamente, <strong>de</strong>vido, principalmente, à receita<br />
auferida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do projeto.<br />
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