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Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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crescimento das economias e no <strong>de</strong>senvolvimento dos países. É consi<strong>de</strong>rado,<br />

também, um el<strong>em</strong>ento chave na geração <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos e na articulação <strong>de</strong> diferentes<br />

setores industriais que produz<strong>em</strong> insumos e equipamentos.<br />

A Fe<strong>de</strong>ração das Indústrias do Estado <strong>de</strong> Minas Gerais, FIEMG (2008), aponta<br />

a importância da ca<strong>de</strong>ia produtiva da indústria <strong>de</strong> construção para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

econômico, social e ambiental do nosso país com a geração <strong>de</strong> <strong>em</strong>pregos, renda,<br />

impostos, viabilização <strong>de</strong> moradias e infraestrutura.<br />

Segundo dados estatísticos setoriais sobre a construção civil, até o ano <strong>de</strong><br />

2003, o cenário da construção civil nacional vivenciou um período <strong>de</strong> instabilida<strong>de</strong>,<br />

caracterizado pela falta <strong>de</strong> incentivo público, pela tímida disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos e<br />

por uma inexpressiva presença <strong>de</strong> financiamento imobiliário. A partir <strong>de</strong> 2004, o setor<br />

começou a dar sinais <strong>de</strong> expansão, com o aumento dos investimentos <strong>em</strong> obras <strong>de</strong><br />

infraestrutura e <strong>em</strong> unida<strong>de</strong>s habitacionais. Já <strong>em</strong> 2010, o <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho do setor <strong>de</strong><br />

construção civil acompanhou a tendência nacional com taxa <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong><br />

11,6%, o melhor <strong>de</strong>s<strong>em</strong>penho nos últimos 24 anos, segundo dados do PIB setorial<br />

(DIEESE, 2011).<br />

No entanto, se para a economia é bom, para o meio ambiente n<strong>em</strong> tanto. É<br />

notável que a construção civil no país é uma ativida<strong>de</strong> que d<strong>em</strong>anda recursos<br />

naturais e energia. De acordo com FREITAS (2009), a construção civil é reconhecida<br />

como gran<strong>de</strong> geradora <strong>de</strong> impactos ambientais, tanto pelo consumo <strong>de</strong> recursos<br />

naturais, <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> não renovável, como pela geração <strong>de</strong> diferentes tipos <strong>de</strong><br />

resíduos, impermeabilização do solo e rebaixamento do lençol freático.<br />

O Sindicato da Indústria da Construção Civil <strong>de</strong> São Paulo, SIDUSCON –SP<br />

(2005), aponta que, no momento, a construção civil v<strong>em</strong> sendo reconhecida como<br />

uma das mais importantes ativida<strong>de</strong>s para o <strong>de</strong>senvolvimento econômico e social.<br />

Porém, ainda t<strong>em</strong> se comportado como uma gran<strong>de</strong> geradora <strong>de</strong> impactos<br />

ambientais, quer seja pelo consumo <strong>de</strong> recursos naturais, pela modificação da<br />

paisag<strong>em</strong> ou pela geração <strong>de</strong> resíduos.<br />

Segundo dados das Nações Unidas, a construção consome 40% <strong>de</strong> toda<br />

energia, extrai 30% dos materiais do meio natural, gera 25% dos resíduos sólidos,<br />

consome 25% da água e ocupa 12% das terras. Infelizmente, a construção também<br />

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