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Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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área e quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudas foi muito maior do que as d<strong>em</strong>ais, sendo necessário no<br />

mínimo um plantio <strong>de</strong> 1.102.282 mudas conforme mo<strong>de</strong>lo C. O quadro ainda permite<br />

observar que, <strong>em</strong> todos os cenários <strong>de</strong> plantios, a área e o número <strong>de</strong> mudas foram<br />

altos, d<strong>em</strong>andando um custo elevado e t<strong>em</strong>po para a realização dos plantios.<br />

De acordo com Watzlawick et al. (2002), as florestas naturais possu<strong>em</strong><br />

importância na contribuição no processo <strong>de</strong> fixação <strong>de</strong> carbono uma vez que elas<br />

mantêm o carbono fixado por mais t<strong>em</strong>po <strong>de</strong>vido a intervenções silviculturais ser<strong>em</strong><br />

realizadas por períodos mais longos. O mesmo autor aponta que a fixação <strong>de</strong><br />

carbono somente ocorre enquanto as árvores e a floresta estão <strong>em</strong> crescimento,<br />

sendo assim um importante atrativo a recuperação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> ecossist<strong>em</strong>as <strong>em</strong><br />

áreas <strong>de</strong>gradadas, através <strong>de</strong> regeneração, a<strong>de</strong>nsamentos, aumento consi<strong>de</strong>rável da<br />

biomassa e, consequent<strong>em</strong>ente, do estoque <strong>de</strong> carbono fixado.<br />

Já Sanquetta (2002) aponta que a fixação <strong>de</strong> carbono normalmente está<br />

relacionado com o potencial <strong>de</strong> armazenamento nas florestas e outros tipos <strong>de</strong><br />

vegetação. Neste contexto, o autor <strong>de</strong>screve que se <strong>de</strong>ve levar <strong>em</strong> conta as<br />

perspectivas <strong>de</strong> incr<strong>em</strong>ento <strong>de</strong> reservar naturais <strong>de</strong> carbono pelo estabelecimento <strong>de</strong><br />

novas plantações florestais, sist<strong>em</strong>as agroflorestais e pela recuperação <strong>de</strong> áreas<br />

<strong>de</strong>gradadas.<br />

Conforme apresentado no QUADRO 17, observa-se que o mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong>senvolvido gera possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> compensações, apresentando apenas dados<br />

como o número <strong>de</strong> mudas e área. Deste modo, o mo<strong>de</strong>lo apresenta limitações quanto<br />

à sua aplicação.<br />

Essa limitação relaciona-se ao período <strong>de</strong> crescimento da floresta junto ao<br />

seu monitoramento. Visto que o crescimento da floresta d<strong>em</strong>anda um <strong>de</strong>terminado<br />

período para que fixação <strong>de</strong> carbono cumpra com os objetivos <strong>de</strong> compensação,<br />

torna-se imprescindível que a <strong>em</strong>presa que vier a utilizar o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> compensação,<br />

além <strong>de</strong> plantar, preocupe-se com o monitoramento da plantação para que se cumpra<br />

com os objetivos propostos. Técnicas florestais <strong>de</strong> preparação do solo, manutenção e<br />

monitoramento da área não são abordadas pelo mo<strong>de</strong>lo, ficando sob<br />

responsabilida<strong>de</strong> da <strong>em</strong>presa.<br />

Partindo <strong>de</strong>ste princípio, Crestana et al., (2006) apontam que o mais viável<br />

seria contratar <strong>em</strong>presas ou especialistas que conheçam as técnicas <strong>de</strong> plantio para<br />

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