Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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egeneração da vegetação <strong>de</strong> sub-bosque <strong>em</strong> A3 (COLLAZO e MARTÍNEZ, 1988;<br />
LOMBARDI e MOTTA-JUNIOR, 1992; LINDENMAYER e HOBBS, 2004;<br />
DURIGAN et al., 2004; MAIA-GOUVÊA et al., 2005). É relevante <strong>de</strong>stacar que<br />
Euryzygomatomys spinosus foi capturado somente no plantio <strong>de</strong> pinus e segundo<br />
Gonçalves et al. (2007) E. spinosus é uma das espécies causadoras <strong>de</strong> danos <strong>em</strong><br />
plantios <strong>de</strong> Pinus taeda, <strong>em</strong>bora não tenha sido observado no presente estudo<br />
nenhuma árvore danificada.<br />
Foi observada a mesma requeza para os ambientes A1, A3 e A4, porém A3<br />
difere na composição <strong>de</strong> espécies <strong>em</strong> <strong>de</strong>corrência da presença <strong>de</strong> E. spinosus e<br />
ausência <strong>de</strong> Nectomys squamipes, enquanto que esta última está presente <strong>em</strong> A1<br />
e A4.<br />
Os índices <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Shannon-Wiener e Simpson encontrados para<br />
a Fazenda Santa Alice são s<strong>em</strong>elhantes com os observados para estudos<br />
<strong>de</strong>senvolvidos com comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pequenos mamíferos <strong>em</strong> diferentes biomas<br />
(SILVA, 2001; ROSA, 2002; PEDÓ, 2005; ARAGONA, 2008).<br />
A riqueza, a composição e o número <strong>de</strong> indivíduos capturados foram iguais<br />
para A1 e A4, porém o maior índice <strong>de</strong> diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> pequenos<br />
roedores foi observado <strong>em</strong> A4. A baixa diversida<strong>de</strong> obtida para A1 foi <strong>em</strong><br />
<strong>de</strong>corrência da concentração do número <strong>de</strong> indivíduos capturados para as<br />
espécies A. gr. cursor e O. aff. ju<strong>de</strong>x, enquanto que <strong>em</strong> A4 a distribuição do<br />
número <strong>de</strong> indivíduos por espécie foi mais equilibrada.<br />
A área ciliar com regeneração <strong>de</strong> gramíneas (A2) foi diferente das d<strong>em</strong>ais<br />
áreas (A1 e A4) tanto <strong>em</strong> diversida<strong>de</strong> quanto na riqueza e abundância. A diferença<br />
na diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> espécies observada entre A2 e A1/A4 po<strong>de</strong> estar relacionada à<br />
abundância <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> gramíneas exóticas (PIVELLO et al., 1999). Estas<br />
gramíneas favorec<strong>em</strong> a manutenção <strong>de</strong> espécies oportunistas <strong>de</strong> pequenos<br />
mamíferos, <strong>em</strong> virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser<strong>em</strong> melhores competidoras que as espécies nativas,<br />
se dispersar<strong>em</strong> com mais facilida<strong>de</strong>, resistir<strong>em</strong> melhor às adversida<strong>de</strong>s ambientais<br />
e produzir<strong>em</strong> mais biomassa.<br />
O índice <strong>de</strong> similarida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Morisita não indicou a existência <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />
diferenças na similarida<strong>de</strong> observada entre as áreas estudadas. Segundo o índice<br />
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