Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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DISCUSSÃO<br />
Tabela 5 - Índice <strong>de</strong> Morisita observado entre os ambientes<br />
amostrados.* maior similarida<strong>de</strong> e ** maior dissimilarida<strong>de</strong>.<br />
Índice <strong>de</strong> Morisita (%) A1 A2 A3 A4<br />
A1 -<br />
A2 0,986* -<br />
A3 0,884 0,833 -<br />
A4 0,793 0,748** 0,930 -<br />
Este é o primeiro estudo a apresentar resultados <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
roedores <strong>em</strong> regiões ecotonais alteradas no Planalto Norte Catarinense. As<br />
regiões ecotonais entre Floresta Ombrófila Densa e Floresta Ombrófila Mista<br />
reun<strong>em</strong> espécies comuns a estas duas fitofisionomias, mas também registram<br />
espécies endêmicas <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>las, como Delomys dorsalis, Oxymycterus ju<strong>de</strong>x,<br />
Thaptomys nigrita (FONSECA et al., 1996) e, portanto é uma região <strong>de</strong> relevante<br />
interesse ecológico.<br />
O sucesso <strong>de</strong> captura total (10,51%) para a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> roedores<br />
estudada é alto quando comparado com o sucesso <strong>de</strong> captura <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
pequenos mamíferos obtidos <strong>em</strong> outros estudos <strong>em</strong> áreas fragmentadas, com<br />
alteração ambiental e plantios silviculturais (GHELER-COSTA, 2006; LEITE, 2006;<br />
GRAIPEL et al., 2006, CALDARA e LEITE, 2007). Esse resultado po<strong>de</strong> ser o<br />
reflexo das características ecotonais na área estudada, uma vez que os estudos<br />
citados foram <strong>de</strong>senvolvidos <strong>em</strong> áreas sob domínio <strong>de</strong> uma única formação<br />
vegetacional.<br />
O número <strong>de</strong> indivíduos variou <strong>de</strong> acordo com as estações do ano, tendo o<br />
maior registro para o inverno e primavera <strong>de</strong> 2006 (junho a nov<strong>em</strong>bro). O aumento<br />
no número <strong>de</strong> indivíduos capturados no final do inverno e início da primavera<br />
talvez tenha sido influênciado pela menor disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos. Essa<br />
hipótese é corroborada por outros autores ao registrar<strong>em</strong> um maior número <strong>de</strong><br />
capturas <strong>em</strong> períodos <strong>de</strong> escassez <strong>de</strong> frutos, s<strong>em</strong>entes e artrópodos levando os<br />
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