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26.10.2013 Views

usando o Teste de Correlação de Spermann (ZAR 1996). Para comparar a distância percorrida entre os ambientes foi utilizado o teste de análise de variâncias (ANOVA) (ZAR 1996). Para verificar se houve diferença na distribuição das capturas em cada grade de amostragem, o número de capturas para cada linha foi comparado através do teste ANOVA (ZAR 1996). RESULTADOS O deslocamento máximo para machos foi observado para um indivíduo adulto capturado em A2 (225,22m) e o deslocamento máximo para fêmeas foi para um indivíduo adulto capturado em A1 (101,23m) (Figura 3). A diferença entre as distâncias percorridas por machos e fêmeas não foi estatisticamente significante em cada um dos ambientes analisados (Tabela 1). A B 120m 20m Figura 3 - Desenho esquemático dos deslocamentos percorridos pelo macho 869 e fêmea 567 de Akodon gr. cursor. 86 Corpo d’água 120m Corpo d’água 20m 30m 30m 10m 10m

O maior deslocamento médio para os machos foi observado em A2, enquanto que o menor foi observado em A4. Para as fêmeas o maior deslocamento foi observado em A1 e o menor em A4 (Tabela 2). Com relação às distâncias percorridas entre sucessivas capturas (DSC), constatou-se através do teste ANOVA que, Akodon gr. cursor se deslocou de forma similar entre os ambientes estudados (F = 0,845; p = 0,524). Quando comparadas às distâncias percorridas (DSC) por sexo entre os ambientes, observou-se que tanto os machos quanto as fêmeas de Akodon gr. cursor percorreram distâncias semelhantes nos ambientes amostrados (machos: F = 0,772, p = 0,524; fêmeas: F = 0,441, p = 0,666). Tabela 1 - Teste t de Student para as distâncias percorridas por machos e fêmeas para os ambientes amostrados. A1 A2 A3 A4 Machos x Fêmeas t=0,668 p=0,511 87 - t=0,631 p=0,542 t=0,328 p=0,746 Tabela 2 - Estatística dos deslocamentos (em metros) de Akodon gr. cursor para machos e fêmeas capturados em diferentes ambientes no Planalto Norte Catarinense. A1 A2 A3 A4 N Máx. Méd Mín. N Máx. Méd Mín. N Máx. Méd (dp) (dp) (dp) Machos 20 153,59 44,85 10 13 225,22 53,61 10 11 123,19 38,86 (39,65) (59,88) (34,25) Mín. N Máx. Méd (dp) 10 19 122.06 36,32 (31,05) Fêmeas 2 101,23 64,75 28,28 0 - - - 3 63,59 49,43 40 3 80 40 10 Foi observada correlação positiva e significativa entre o peso e as distâncias percorridas somente para os machos capturados em A4 (rs = 0,468, p=0,043, n = 19). Quanto ao uso preferencial de rota de deslocamento, foi verificado que não houve preferência por armadilhas instaladas a maior ou menor distância do curso d’água, em qualquer um dos ambientes analisados (Tabela 3). Mín. 10

O maior <strong>de</strong>slocamento médio para os machos foi observado <strong>em</strong> A2,<br />

enquanto que o menor foi observado <strong>em</strong> A4. Para as fêmeas o maior<br />

<strong>de</strong>slocamento foi observado <strong>em</strong> A1 e o menor <strong>em</strong> A4 (Tabela 2).<br />

Com relação às distâncias percorridas entre sucessivas capturas (DSC),<br />

constatou-se através do teste ANOVA que, Akodon gr. cursor se <strong>de</strong>slocou <strong>de</strong><br />

forma similar entre os ambientes estudados (F = 0,845; p = 0,524). Quando<br />

comparadas às distâncias percorridas (DSC) por sexo entre os ambientes,<br />

observou-se que tanto os machos quanto as fêmeas <strong>de</strong> Akodon gr. cursor<br />

percorreram distâncias s<strong>em</strong>elhantes nos ambientes amostrados (machos: F =<br />

0,772, p = 0,524; fêmeas: F = 0,441, p = 0,666).<br />

Tabela 1 - Teste t <strong>de</strong> Stu<strong>de</strong>nt para as distâncias<br />

percorridas por machos e fêmeas para os ambientes<br />

amostrados.<br />

A1 A2 A3 A4<br />

Machos x Fêmeas t=0,668<br />

p=0,511<br />

87<br />

- t=0,631<br />

p=0,542<br />

t=0,328<br />

p=0,746<br />

Tabela 2 - Estatística dos <strong>de</strong>slocamentos (<strong>em</strong> metros) <strong>de</strong> Akodon gr. cursor para machos e fêmeas<br />

capturados <strong>em</strong> diferentes ambientes no Planalto Norte Catarinense.<br />

A1 A2 A3 A4<br />

N Máx. Méd Mín. N Máx. Méd Mín. N Máx. Méd<br />

(dp)<br />

(dp)<br />

(dp)<br />

Machos 20 153,59 44,85 10 13 225,22 53,61 10 11 123,19 38,86<br />

(39,65)<br />

(59,88)<br />

(34,25)<br />

Mín. N Máx. Méd<br />

(dp)<br />

10 19 122.06 36,32<br />

(31,05)<br />

Fêmeas 2 101,23 64,75 28,28 0 - - - 3 63,59 49,43 40 3 80 40 10<br />

Foi observada correlação positiva e significativa entre o peso e as<br />

distâncias percorridas somente para os machos capturados <strong>em</strong> A4 (rs = 0,468,<br />

p=0,043, n = 19).<br />

Quanto ao uso preferencial <strong>de</strong> rota <strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento, foi verificado que não<br />

houve preferência por armadilhas instaladas a maior ou menor distância do curso<br />

d’água, <strong>em</strong> qualquer um dos ambientes analisados (Tabela 3).<br />

Mín.<br />

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