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CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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3.2.3 Procedimentos <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> dados<br />

a) Precipitação interna da floresta, do reflorestamento e pluviometria da área aberta<br />

As leituras da pluviometria eram feitas, sempre que possível, após os eventos<br />

<strong>de</strong> chuva, mas nem sempre isso era viável, em especial nos finais <strong>de</strong> semana (por<br />

não ter quem fizesse a leitura) ou quando chovia no final da tar<strong>de</strong> e/ou na noite <strong>de</strong><br />

um dia e tornava a chover no dia seguinte logo pela manhã. Assim sendo, as leituras<br />

po<strong>de</strong>m representar um ou mais eventos sucessivos <strong>de</strong> chuva.<br />

A precipitação era medida <strong>de</strong> forma direta, pela leitura na escala impressa no<br />

pluviômetro (em mm) e <strong>de</strong> forma indireta pela medição <strong>de</strong> volume precipitado<br />

através <strong>de</strong> proveta graduada (em ml).<br />

Para efetuar a leitura, retirava-se o pluviômetro <strong>de</strong> seus encaixes e expunha-<br />

se a face com a escala impressa à luz, com o cuidado <strong>de</strong> manter o nivelamento<br />

horizontal, e lia-se diretamente a lâmina captada.<br />

Vertia-se então o conteúdo <strong>de</strong> água na proveta graduada e fazia-se a leitura<br />

do volume armazenado, dado que era, posteriormente, utilizado para ser<br />

transformado em lâmina, através <strong>de</strong> cálculos simples, realizado em planilha<br />

eletrônica, com a precipitação sendo calculada em função da área <strong>de</strong> captação do<br />

pluviômetro e do volume captado, resultando a altura média real da lâmina <strong>de</strong> água<br />

captada, em mm.<br />

Em existindo divergência <strong>de</strong> mensuração entre a leitura direta no pluviômetro<br />

e a obtida por cálculos, prevalecia a calculada a partir da aferição com a proveta<br />

graduada.<br />

Como os pluviômetros estavam instalados sob copas <strong>de</strong> árvores, o que<br />

ocasionava a queda <strong>de</strong> materiais diversos sobre eles, utilizava-se a água<br />

remanescente da proveta para lavá-los, se eliminado resíduos por acaso<br />

encontrados.<br />

É importante observar, em experimentos <strong>de</strong>ste tipo, se algum dos<br />

pluviômetros está apresentado medições muito superiores aos <strong>de</strong>mais. Isso<br />

normalmente indica que há um “gotejador” no dossel imediatamente acima do<br />

pluviômetro, que po<strong>de</strong> ser um galho projetado para baixo, uma bromélia ou outro<br />

ponto concentrador <strong>de</strong> água. Quando isso ocorrer, é necessário trocar a estaca e o<br />

pluviômetro <strong>de</strong> local, pois em caso contrário os dados ficarão incoerentes e inexatos.<br />

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