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FIGURA 13 – Topossequência da área do experimento: a) Argissolos Vermelho-Amarelo Distrófico Típico; b) Associação de Cambissolo Háplico Distrófico Típico com Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico Câmbico; c) Associação Cambissolo Háplico Distrófico Típico com Neossolo Litólico Distrófico Típico, com eventuais afloramentos de rochas Dois dos tratamentos deste estudo foram instalados em um fragmento florestal nativo, remanescente da Floresta Ombrófila Mista, que embora tenha sofrido corte seletivo de árvores no passado, encontra-se em fase bastante avançada de sucessão natural, tendendo ao equilíbrio dinâmico, apresentando altura de copa dominante superior a 15 metros de altura e tendo como espécie mais abundante no sistema o pinheiro-bravo, seguido da guaçatunga e da imbuia. Em termos de percentagem de cobertura de copa (56%), predominam a imbuia, o pinheiro bravo, a araucária, a capororoca e a guaçantunga. A redução da incidência de luz solar direta propiciada por esse dossel florestal, em dia sem nuvens, medida por luxímetro padrão às 11 horas e 30 minutos (média de 20 determinações), é da ordem de 95%. No anexo 1.4, apresenta-se as Figuras de nº 84 a 86, com detalhes fotográficos da floresta descrita acima. O tratamento de aferição foi instalado em uma área sem cobertura de mata, apenas com vegetação rasteira, a qual foi removida para a instalação das repetições. Os outros dois tratamentos foram instalados num reflorestamento com Pinus taeda, com 25 anos de idade, que já sofreu três desbastes, apresentando uma densidade média de 450 árvores por hectare. A redução da incidência de luz solar direta propiciada por esse dossel florestal, em dia de céu sem nuvens, medida por luxímetro padrão, às 11 horas e 30 minutos (média de 20 determinações), é da ordem de 92%. No anexo 1.4, apresenta-se as Figuras de nº 87 a 89, com detalhes fotográficos do reflorestamento descrito. 68

3.2 Experimento 01 – Infiltração e escoamento superficial Este experimento destinado a atender ao objetivo “a” deste estudo (ver item Objetivos Específicos), visou o desenvolvimento da metodologia para determinação da infiltração e escoamento superficial, através de mesas ou calhas coletoras, de pequeno porte, apropriadas ao uso em ambientes florestais, sob condições de chuva natural. Essas calhas ou mesas coletoras e seus periféricos foram projetadas para servir em condições de difícil instalação de outros equipamentos, com praticidade, facilidade de transporte, baixo consumo de água, pequena aplicação de mão-de- obra e baixo custo. A metodologia foi testada até obter-se um procedimento prático, eficiente e eficaz de instalação e operação. Os recursos financeiros para aquisição das mesas coletoras, das mangueiras, dos pluviômetros e das provetas foram oriundos do apoio do Projeto PELD (PELD- Site9-CNPQ). As estacas e elementos de fixação dos pluviômetros foram custeadas pela PANAGRO Ltda e a mão-de-obra para instalação das unidades e das leituras e medições nas unidades experimentais foram oriundas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUC/PR e da PANAGRO Ltda. Todos os demais custos foram absorvidos pelo pesquisador. 3.2.1 Equipamentos a) Mesa ou calha coletora Para atingir as finalidades e objetivos deste experimento, foi projetada uma mesa ou calha coletora de escoamento superficial, que é a parcela não infiltrada no solo ou retida pela serapilheira. Basicamente essa mesa coletora é constituída de uma estrutura retangular confeccionada em chapa metálica galvanizada (lata) de 1,1 mm de espessura, retângulo esse com as dimensões internas de 0,98 m de comprimento, 0,27 m de largura e 0,11 m de altura, acoplado, de forma comunicante, a uma estrutura triangular fechada em cima, em baixo e no vértice (Figura 14). Esta estrutura triangular recebe e concentra a água captada na área delimitada pelo retângulo coletor e a dirige para dois canos metálicos, com diâmetro 69

3.2 Experimento 01 – Infiltração e escoamento superficial<br />

Este experimento <strong>de</strong>stinado a aten<strong>de</strong>r ao objetivo “a” <strong>de</strong>ste estudo (ver item<br />

Objetivos Específicos), visou o <strong>de</strong>senvolvimento da metodologia para <strong>de</strong>terminação<br />

da infiltração e escoamento superficial, através <strong>de</strong> mesas ou calhas coletoras, <strong>de</strong><br />

pequeno porte, apropriadas ao uso em ambientes florestais, sob condições <strong>de</strong> chuva<br />

natural.<br />

Essas calhas ou mesas coletoras e seus periféricos foram projetadas para<br />

servir em condições <strong>de</strong> difícil instalação <strong>de</strong> outros equipamentos, com praticida<strong>de</strong>,<br />

facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transporte, baixo consumo <strong>de</strong> água, pequena aplicação <strong>de</strong> mão-<strong>de</strong>-<br />

obra e baixo custo. A metodologia foi testada até obter-se um procedimento prático,<br />

eficiente e eficaz <strong>de</strong> instalação e operação.<br />

Os recursos financeiros para aquisição das mesas coletoras, das mangueiras,<br />

dos pluviômetros e das provetas foram oriundos do apoio do Projeto PELD (PELD-<br />

Site9-CNPQ). As estacas e elementos <strong>de</strong> fixação dos pluviômetros foram custeadas<br />

pela PANAGRO Ltda e a mão-<strong>de</strong>-obra para instalação das unida<strong>de</strong>s e das leituras e<br />

medições nas unida<strong>de</strong>s experimentais foram oriundas da Pontifícia Universida<strong>de</strong><br />

Católica do Paraná – PUC/PR e da PANAGRO Ltda. Todos os <strong>de</strong>mais custos foram<br />

absorvidos pelo pesquisador.<br />

3.2.1 Equipamentos<br />

a) Mesa ou calha coletora<br />

Para atingir as finalida<strong>de</strong>s e objetivos <strong>de</strong>ste experimento, foi projetada uma<br />

mesa ou calha coletora <strong>de</strong> escoamento superficial, que é a parcela não infiltrada no<br />

solo ou retida pela serapilheira. Basicamente essa mesa coletora é constituída <strong>de</strong><br />

uma estrutura retangular confeccionada em chapa metálica galvanizada (lata) <strong>de</strong> 1,1<br />

mm <strong>de</strong> espessura, retângulo esse com as dimensões internas <strong>de</strong> 0,98 m <strong>de</strong><br />

comprimento, 0,27 m <strong>de</strong> largura e 0,11 m <strong>de</strong> altura, acoplado, <strong>de</strong> forma<br />

comunicante, a uma estrutura triangular fechada em cima, em baixo e no vértice<br />

(Figura 14).<br />

Esta estrutura triangular recebe e concentra a água captada na área<br />

<strong>de</strong>limitada pelo retângulo coletor e a dirige para dois canos metálicos, com diâmetro<br />

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