CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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3 MATERIAL E MÉTODOS 3.1 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DOS EXPERIMENTOS Os experimentos foram conduzidos no município de Tijucas do Sul, situado no Sul do Estado do Paraná, distante cerca de 68 Km de Curitiba pela BR-116, sentido sul, quase na divisa com o Estado de Santa Catarina (Figura 12); está localizado no primeiro planalto paranaense, com geologia predominante de rochas ígneas intrusivas, em especial granitos, intercalados com áreas pequenas oriundas de rochas sedimentares, em especial arenitos, argilitos e siltitos e poucas rochas metamórficas, oriundas de metamorfismo de contato com batólitos e diques de adiabásio. FIGURA 12 – Mapa de localização do local do Experimento (seta) A área experimental está localizada no Sistema Ecológico VIVAT Floresta, situada entre as Coordenadas Geográficas de latitudes 25°45’ - 26°00’ S e longitudes 49°20’- 49°05’ W, com altitudes variando entre 800 m e 1.350 m acima do nível do mar. A área originalmente pertencia a Empresa Panagro Empreendimentos Florestais Ltda, tendo sido cedida em comodato à Pontifícia Universidade Católica do Paraná para implantação conjunta do VIVAT Floresta (LIEBSCH e ACRA, 2004; GANHO e MARINONI, 2006). 66

A topografia é bastante variável, com ocorrência de áreas suavemente onduladas até áreas montanhosas, fortemente onduladas, com colinas amplas e de topos arredondados. O clima local, segundo a classificação de Köppen é designado como Cfb, definido como subtropical úmido mesotérmico, com verão fresco. O mês mais frio apresenta temperatura média inferior a 18 o C e o mais quente, temperatura média inferior a 22 o C. A área experimental apresenta precipitações regulares todos os meses do ano, com precipitação média anual de 1.400 mm; está sujeito a geadas severas e não apresenta, em anos normais, estação seca, (LIEBSCH e ACRA, 2004; GANHO e MARINONI, 2006). Em função da topografia variável e da alternância de rochas, existe uma forte variabilidade de solos. No levantamento de solos realizado na área experimental, segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 2006), constatou-se nas regiões de topografia mais plana (plano a suave ondulado) que predominam Argissolos Vermelho-Amarelo Distrófico Típico, textura franco-argilosa, com profundidade média e taxas de infiltração média (5 a 10 mm.h -1 ). Nas áreas de meia encosta, com declividades entre 15 e 25%, predomina a Associação de Cambissolo Háplico Distrófico Típico com Argissolo Vermelho-Amarelo Distrófico Câmbico, textura franco-argilosa, também com profundidade média e taxas de infiltração média (5 a 10 mm.h -1 ). Nas áreas mais próximas aos topos das colinas, com declividades superiores a 25%, predomina a Associação Cambissolo Háplico Distrófico Típico com Neossolo Litólico Distrófico Típico, com eventuais afloramentos de rochas, normalmente solos muito rasos e taxas de infiltração média, mas com rápida saturação do perfil. A topossequência da área é mostrada na Figura 13. A vegetação natural da área é da formação Floresta Ombrófila Mista. Na área experimental existem fragmentos com vegetação primária (floresta nativa), fragmentos naturais em estágio avançado de regeneração e também reflorestamento com Pinus taeda. Dentro dessa área, também está localizado um dos sítios de pesquisa do PELD – Pesquisas Ecológicas de Longa Duração (PELD – Site 9 – CNPQ), com previsão de estudos até 2009, sendo que o presente trabalho também faz parte do projeto maior do PELD, denominado “Conservação e Manejo Sustentável de Ecossistemas Florestais”. 67

3 MATERIAL E MÉTODOS<br />

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DOS EXPERIMENTOS<br />

Os experimentos foram conduzidos no município <strong>de</strong> Tijucas do Sul, situado no<br />

Sul do Estado do Paraná, distante cerca <strong>de</strong> 68 Km <strong>de</strong> Curitiba pela BR-116, sentido<br />

sul, quase na divisa com o Estado <strong>de</strong> Santa Catarina (Figura 12); está localizado no<br />

primeiro planalto paranaense, com geologia predominante <strong>de</strong> rochas ígneas<br />

intrusivas, em especial granitos, intercalados com áreas pequenas oriundas <strong>de</strong><br />

rochas sedimentares, em especial arenitos, argilitos e siltitos e poucas rochas<br />

metamórficas, oriundas <strong>de</strong> metamorfismo <strong>de</strong> contato com batólitos e diques <strong>de</strong><br />

adiabásio.<br />

FIGURA 12 – Mapa <strong>de</strong> localização do local do Experimento (seta)<br />

A área experimental está localizada no Sistema Ecológico VIVAT Floresta,<br />

situada entre as Coor<strong>de</strong>nadas Geográficas <strong>de</strong> latitu<strong>de</strong>s 25°45’ - 26°00’ S e<br />

longitu<strong>de</strong>s 49°20’- 49°05’ W, com altitu<strong>de</strong>s variando entre 800 m e 1.350 m acima do<br />

nível do mar. A área originalmente pertencia a Empresa Panagro Empreendimentos<br />

Florestais Ltda, tendo sido cedida em comodato à Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica<br />

do Paraná para implantação conjunta do VIVAT Floresta (LIEBSCH e ACRA, 2004;<br />

GANHO e MARINONI, 2006).<br />

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