CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...
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Na utilização dos infiltrômetros <strong>de</strong> duplo anel, <strong>de</strong>staca Ottoni (2005), que<br />
quando as diferenças entre as taxas <strong>de</strong> infiltração passam a ser mínimas, consi<strong>de</strong>ra-<br />
se atingida a taxa <strong>de</strong> infiltração constante – TIC –, sendo esta calculada pela média<br />
das três últimas leituras obtidas.<br />
Destacam alguns autores que os métodos <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação da infiltração que<br />
não consi<strong>de</strong>ram o impacto da gota da chuva no solo, como, por exemplo, o <strong>de</strong><br />
infiltrômetros <strong>de</strong> anel ou cilíndricos po<strong>de</strong>m superestimar a infiltração da água,<br />
originando problemas no dimensionamento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> água e manejo<br />
conservacionista <strong>de</strong> solo (CRUZ et al., 2003; PANACHUKI et al., 2006).<br />
Alguns estudos têm sido realizados, com o auxílio <strong>de</strong> simuladores <strong>de</strong> chuva<br />
portáteis e <strong>de</strong> placas metálicas, que cercam a parcela experimental para conduzir a<br />
água <strong>de</strong> escoamento até um tanque <strong>de</strong> armazenamento (CASSOL, 1986; CECÍLIO e<br />
REIS, 2006).<br />
Ao <strong>de</strong>screver essa mesma metodologia, Alves Sobrinho e Marchetti (2003) e<br />
Paz e Oliveira (2006) colocam que o simulador <strong>de</strong> chuvas aplica taxas pré-<br />
<strong>de</strong>terminadas <strong>de</strong> precipitação, em tempos fixos.<br />
Silva e Kato (1998) acrescentam que a captação da precipitação é realizada<br />
com a utilização <strong>de</strong> 4 pluviômetros colocados junto ao vértice da mesa ou calha<br />
coletora. Nesse caso, a lâmina <strong>de</strong> água infiltrada correspon<strong>de</strong> ao total precipitado<br />
menos o total escoado.<br />
Em experimento <strong>de</strong>scrito por Alves Sobrinho e Marchetti (2003), a lâmina <strong>de</strong><br />
escoamento superficial é <strong>de</strong>terminada pela relação entre o volume <strong>de</strong> água escoado<br />
e a área <strong>de</strong> 0,70 m 2 da parcela teste que recebe a precipitação. A lâmina <strong>de</strong> água<br />
infiltrada é calculada pela diferença entre a lâmina <strong>de</strong> água aplicada e a lâmina <strong>de</strong><br />
escoamento superficial, em cada intervalo <strong>de</strong> tempo. Os valores <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong><br />
infiltração são obtidos pela relação entre lâmina infiltrada e tempo <strong>de</strong> infiltração<br />
consi<strong>de</strong>rado. Embora seja um método rápido e <strong>de</strong> baixo consumo <strong>de</strong> água, sua<br />
aplicação em ambientes florestais é operacionalmente muito difícil, em especial<br />
quando se tem que repetir a <strong>de</strong>terminação em diferentes locais.<br />
Em geral, quando se utiliza o infiltrômetro <strong>de</strong> aspersão para <strong>de</strong>terminação da<br />
infiltração <strong>de</strong> água no solo, são menores os valores estimados para a taxa <strong>de</strong><br />
infiltração estável, em relação aos obtidos com outros métodos (PANACHUKI et al.,<br />
2006). Na Figura 07 é apresentado o esquema da utilização do infiltrômetros <strong>de</strong><br />
aspersão.<br />
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