CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...
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Embora a mensuração das precipitações seja um processo relativamente<br />
simples e fácil, os erros a ela associados também ocorrem com facilida<strong>de</strong>, po<strong>de</strong>ndo<br />
atingir valores <strong>de</strong> até 10% (CECÍLIO e REIS, 2006).<br />
Em geral, segundo Cecílio e Reis (2006), os principais erros ocorridos em<br />
medições <strong>de</strong> precipitação são <strong>de</strong>vidos a:<br />
- obstruções físicas tais como árvores, edifícios, muros, etc.;<br />
- perda, por evaporação, <strong>de</strong> parte da precipitação captada nos pluviômetros;<br />
- perda <strong>de</strong> parte da precipitação por a<strong>de</strong>rência (tensão superficial) às pare<strong>de</strong>s<br />
dos recipientes e provetas medidoras;<br />
- erros <strong>de</strong> leitura na medição do volume da água coletada;<br />
- respingos da chuva <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro para fora ou <strong>de</strong> fora para <strong>de</strong>ntro do recipiente.<br />
Quando se faz um estudo <strong>de</strong> planejamento em longo prazo do uso dos<br />
recursos hídricos <strong>de</strong> uma ou mais bacias hidrográficas, a precipitação é um dado<br />
básico (BARBOSA, VALERIANO e SCOFIELD, 2005).<br />
Caracteristicamente, esta apresenta gran<strong>de</strong> variação temporal e espacial.<br />
Devido a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propiciar infiltração e escoamento superficial, a<br />
precipitação pluviométrica é a mais importante para a hidrologia <strong>de</strong> clima temperado<br />
e tropical (OLIVEIRA JUNIOR e DIAS, 2005).<br />
A precipitação, ao atingir uma região da bacia hidrográfica, comporta-se em<br />
função das características do seu meio físico. Ao atingir uma superfície, computar-<br />
se-á em função da sua altitu<strong>de</strong>, <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> e orientação da vertente da área<br />
(BARBOSA, VALERIANO e SCOFIELD, 2005).<br />
Quando ocorre precipitação pluviométrica, parte <strong>de</strong>la é interceptada pela<br />
vegetação, parte chega ao solo, infiltrando, sendo armazenada em <strong>de</strong>pressões da<br />
superfície do terreno e ainda escoando até os cursos <strong>de</strong> água. (ALENCAR et al.,<br />
2006).<br />
Em continuando a precipitação, após o preenchimento <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>pressões,<br />
ocorrerá o escoamento superficial propriamente dito. A água que escoa sobre a<br />
superfície do solo, sem infiltrar, formará o escoamento superficial, que irá se juntar<br />
ao escoamento <strong>de</strong> base, para abastecer cursos e corpos <strong>de</strong> água (CHOW,<br />
MAIDMENT e MAYS, 1988).<br />
De um modo geral, apenas 25% da precipitação anual se torna disponível<br />
para o escoamento dos rios (LIMA, 2004).<br />
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