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CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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valoração. Afirma que não po<strong>de</strong> ser uma simples análise B/C – Benefício/Custo e<br />

que essa relação tem que ser parte <strong>de</strong> uma avaliação multicritérios (SMA, 2005).<br />

Já o pesquisador Henrique Chaves, da UnB - Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília<br />

colocou que até agora tem se proposto compensar o “produtor <strong>de</strong> água” com valores<br />

proporcionais a redução da erosão e dos sedimentos transportados pela água, mas<br />

que isso não se aplica para a preservação e implantação <strong>de</strong> florestas (SMA, 2005) e<br />

sim para as áreas agrícolas, em especial as do centro-sul do país.<br />

Em suas conclusões, esse pesquisador afirma que a recuperação dos<br />

investimentos na preservação ambiental <strong>de</strong>ve vir da cobrança pelo uso da água<br />

“produzida”, que isso é permitido pela Legislação da ANA – Agência Nacional <strong>de</strong><br />

Águas – e é <strong>de</strong> fácil implementação, mas <strong>de</strong>staca que se tem apenas parte dos<br />

dados necessários para o cálculo <strong>de</strong> valoração da “produção <strong>de</strong> água”, e que ainda<br />

não se tem certeza <strong>de</strong> como monitorar e mensurar os processos (SMA, 2005).<br />

Percebe-se, em especial no alerta do pesquisador Henrique Chaves (SMA,<br />

2005), mas corroborado também em muitos outros trabalhos apresentados em todo<br />

o Brasil e no próprio direcionamento da ANA, que os esforços empreendidos, até<br />

agora, para procurar “remunerar” o produtor <strong>de</strong> água, estão concentrados na<br />

metodologia e abordagem dada pela estimativa relativa dos níveis <strong>de</strong> abatimento <strong>de</strong><br />

sedimentação, e pela facilida<strong>de</strong> da certificação da implementação das práticas e<br />

manejos em nível <strong>de</strong> campo, através <strong>de</strong> fichas-padrão (CHAVES et al.,2006). Isso,<br />

em verda<strong>de</strong> não contempla o quanto <strong>de</strong> água total foi gerada, mas apenas e<br />

parcialmente, a qualida<strong>de</strong> da água gerada.<br />

No que se refere à produção <strong>de</strong> água, o quanto é gerado <strong>de</strong> água pela<br />

ativida<strong>de</strong> florestal, representada pelo saldo positivo do balanço hídrico (quando for o<br />

caso) das bacias <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> corpos <strong>de</strong> água (rios, lagos, reservatórios <strong>de</strong><br />

barragens), isso é abordado, <strong>de</strong> maneira genérica, pelo estudo do balanço hídrico<br />

das bacias e microbacias hidrográficas.<br />

Destacam Gomes et al. (2003) que os mananciais brasileiros, basicamente<br />

são <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> águas superficiais que <strong>de</strong>correm, essencialmente, <strong>de</strong> manejo<br />

das bacias hidrográficas, que são as captadoras e distribuidoras da água <strong>de</strong> chuva<br />

que chega até elas.<br />

Ainda segundo Gomes et al. (2003), a importância da bacia hidrográfica para<br />

os recursos hídricos é tal que a Lei 9.433/1997 – Lei das Águas – a <strong>de</strong>fine como a<br />

unida<strong>de</strong> básica <strong>de</strong> planejamento.<br />

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