CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...
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• a = constante dependente do solo, determinada pela interseção da curva no eixo Y • n = constante do solo, determinada pela declividade da reta • T = tempo de infiltração em minutos • VI = velocidade de infiltração instantânea, em cm/min Essa equação tem uma limitação, pois à medida que o tempo de infiltração tende ao infinito o valor da VI tende a zero, o que não ocorre na prática. Isso limita seu uso em tempos curtos (BERNARDO, 1995). Para efeitos práticos, neste estudo, considerou-se como tempo máximo, aquele em que ocorreu a estabilização da infiltração, ou seja, quando se obteve a VIB. Como a técnica padrão não estabelece a troca de equipamentos, apresenta- se no Quadro 11 os dados referentes apenas a medição 1 de cada equipamento. Deter. 1 Med. 1 Deter. 2 Med. 1 Deter. 3 Med. 1 Infiltrômetro anéis concêntricos Infiltrômetro retangular a n T VI para tempo T (mm/h) VIB (mm/h) a n T VI para tempo T (mm/h) VIB (mm/h) 1,05 0,54 105 40,8 321,3 1,75 0,74 60 267,2 346,4 1,6 0,63 105 108 374,7 1,4 0,46 90 34 262,7 0,21 0,12 75 0,34 72 0,29 0,11 45 0,65 64 QUADRO 11 – Parâmetros calculados para a Equação Potencial e determinação da velocidade de infiltração instantânea para o tempo de estabilização de infiltração Percebe-se que a aplicação da Equação Potencial reduz, para o mesmo tempo onde se obteve a estabilização da infiltração (VIB), os valores de taxa de infiltração, reduzindo o efeito da coluna de água. No entanto, as determinações 1 e 2 da Tabela 21, são exatamente as mesmas utilizadas para o experimento com as mesas coletoras (Experimento 1 deste trabalho), sendo a Determinação 1 correspondente ao local 4 no experimento das mesas coletoras e a Determinação 2 corresponde ao local 1 desse mesmo experimento. Nesse experimento observou-se que, mesmo com chuvas de baixa precipitação, já a partir de 5 mm, tem-se escoamento superficial, o que demonstra, 136
na prática, para as condições em que ambos os experimentos foram realizados, que os valores obtidos pelo uso dos infiltrômetros cilíndricos e retangulares, quer sejam de VIB ou de VI, ou ainda da Taxa de Infiltração Constante – TIC – são superestimados em muitas vezes, mesmo com o ajuste promovido pela Equação Potencial. Isso está coerente com o que afirma Ferreira (1997), de que na utilização dos infiltrômetros de lâmina de água, os resultados obtidos representam apenas a capacidade de infiltração da água gravitacional no solo e não a efetiva Taxa de Infiltração de água de um solo. É importante destacar que na medição 2, com o solo completamente saturado de água, os valores da TIC são reduzidos em percentuais que variam entre 20% e 56% no equipamento cilíndrico e entre 27% e 90% no equipamento retangular, o que faz, nas condições em que o experimento foi conduzido, que a superestimação dos valores de TIC seja menor do que na primeira medição, com o solo em condições normais de umidade. Embora as equações que determinam a Velocidade de Infiltração a partir dos dados de infiltração acumulada não tenham sido desenvolvidas para a condição estabelecida na medição 2, poderá ser interessante promover seu ajuste empírico, em especial das constantes referentes ao solo, de modo a testar se os valores obtidos se aproximarão mais da realidade de campo. Essa é uma possibilidade que, pelas vantagens operacionais do infiltrômetro retangular, deve ser testada e desenvolvida. Dentro das aplicações de utilização dos infiltrômetros de lâmina, uma das principais é a comparação da VIB ou da TIC entre diferentes solos ou diferentes tratamentos de manejo de solos, como forma de avaliação da capacidade de infiltração em diferentes situações (KLAR, 1988; REICHARDT, 1990; BERNARDO, 1995; PAZ e OLIVEIRA, 2006; SOUZA, 2006). Para essa aplicação específica, o infiltrômetro retangular mostra-se capaz de propiciar as mesmas comparações que o infiltrômetro cilíndrico, com a vantagem de menor peso para transporte e menor consumo de água. Isso pode ser observado na Tabela 11, apresentada a seguir . 137
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• a = constante <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do solo, <strong>de</strong>terminada pela<br />
interseção da curva no eixo Y<br />
• n = constante do solo, <strong>de</strong>terminada pela <strong>de</strong>clivida<strong>de</strong> da reta<br />
• T = tempo <strong>de</strong> infiltração em minutos<br />
• VI = velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infiltração instantânea, em cm/min<br />
Essa equação tem uma limitação, pois à medida que o tempo <strong>de</strong> infiltração<br />
ten<strong>de</strong> ao infinito o valor da VI ten<strong>de</strong> a zero, o que não ocorre na prática. Isso limita<br />
seu uso em tempos curtos (BERNARDO, 1995). Para efeitos práticos, neste estudo,<br />
consi<strong>de</strong>rou-se como tempo máximo, aquele em que ocorreu a estabilização da<br />
infiltração, ou seja, quando se obteve a VIB.<br />
Como a técnica padrão não estabelece a troca <strong>de</strong> equipamentos, apresenta-<br />
se no Quadro 11 os dados referentes apenas a medição 1 <strong>de</strong> cada equipamento.<br />
Deter. 1 Med.<br />
1<br />
Deter. 2 Med.<br />
1<br />
Deter. 3 Med.<br />
1<br />
Infiltrômetro anéis concêntricos Infiltrômetro retangular<br />
a n T<br />
VI para<br />
tempo T<br />
(mm/h)<br />
VIB<br />
(mm/h)<br />
a n T<br />
VI para<br />
tempo T<br />
(mm/h)<br />
VIB<br />
(mm/h)<br />
1,05 0,54 105 40,8 321,3 1,75 0,74 60 267,2 346,4<br />
1,6 0,63 105 108 374,7 1,4 0,46 90 34 262,7<br />
0,21 0,12 75 0,34 72 0,29 0,11 45 0,65 64<br />
QUADRO 11 – Parâmetros calculados para a Equação Potencial e <strong>de</strong>terminação da velocida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> infiltração instantânea para o tempo <strong>de</strong> estabilização <strong>de</strong> infiltração<br />
Percebe-se que a aplicação da Equação Potencial reduz, para o mesmo<br />
tempo on<strong>de</strong> se obteve a estabilização da infiltração (VIB), os valores <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong><br />
infiltração, reduzindo o efeito da coluna <strong>de</strong> água.<br />
No entanto, as <strong>de</strong>terminações 1 e 2 da Tabela 21, são exatamente as<br />
mesmas utilizadas para o experimento com as mesas coletoras (Experimento 1<br />
<strong>de</strong>ste trabalho), sendo a Determinação 1 correspon<strong>de</strong>nte ao local 4 no experimento<br />
das mesas coletoras e a Determinação 2 correspon<strong>de</strong> ao local 1 <strong>de</strong>sse mesmo<br />
experimento. Nesse experimento observou-se que, mesmo com chuvas <strong>de</strong> baixa<br />
precipitação, já a partir <strong>de</strong> 5 mm, tem-se escoamento superficial, o que <strong>de</strong>monstra,<br />
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