CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...
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Ao se mudar os equipamentos de local, os poros são favorecidos para não permanecer completamente saturado de água, o que permite que o próprio peso do solo molhado, agindo sobre as estruturas enfraquecidas pelo molhamento excessivo, provoque o colapso de parte dos poros e caminhos preferenciais da água, o que reduz a quantidade de água que pode ser infiltrada na mesma unidade de tempo, ou seja, reduz-se a TIC. A própria operação de colocar-se novamente água nos equipamentos, possibilita a ocorrência de peso e impacto que ajudarão a comprometer ainda mais o sistema poroso inicial. Medição 1 Equipamento: anéis conc. Equipamento: retangular n° mm/hora n° mm/hora 1 84 1 92 2 76 2 72 3 74 3 64 4 72 4 64 5 72 5 64 6 72 6 64 7 72 7 64 TIC 72,0 TIC 64,0 Tempo de teste: 120 minutos Tempo de teste: 120 minutos Medição 2 Equipamento: anéis conc. Equipamento: retangular n° mm/hora n° mm/hora 1 72 1 36 2 68 2 32 3 68 3 36 4 64 4 36 5 64 5 36 6 68 6 36 7 64 - - TIC 65,3 TIC 36,0 Tempo de teste: 120 minutos Tempo de teste: 100 minutos QUADRO 09 – Medições na Determinação 3 (Bosque em área de empréstimo de solo, relevo plano) No entanto, essa sistemática torna a infiltração mais próxima do que ocorre com a chuva natural ou artificial, onde há o molhamento progressivo do solo, o enfraquecimento das estruturas e o colapso parcial da porosidade, pelo entupimento superficial dos mesmos. 134
Anéis concênt. mm/h Infiltrômetros Retangular mm/h Medição 1 321,3 346,4 Determ. 1 Medição 2 89,3 72,0 Medição 1 374,7 262,7 Determ. 2 Medição 2 113,3 90,7 Medição 1 72,0 64,0 Determ. 3 Medição 2 65,3 36,0 QUADR0 10 – Valores de Taxa de Infiltração Constante com o uso dos Infiltrômetros de Anéis Concêntricos e Retangular Isso pode ser inferido, a partir da constatação de que uso de infiltrômetros de lâmina de água, tal como o Infiltrômetro de Anéis Concêntricos superestima, numa determinação singular, a real Taxa de Infiltração Constante – TIC – ou a real Velocidade de Infiltração Básica – VIB – de um solo (CRUZ et al., 2003; PANACHUKI et al., 2006). Para tentar minimizar esse efeito, diversos autores propuseram o desenvolvimento de equações que tentam eliminar o efeito da coluna de água e, basicamente, todas elas são desenvolvidas a partir da análise de regressão da infiltração acumulada (lâmina infiltrada acumulada a cada intervalo de tempo considerado, em todo o tempo de medição) relacionada com o tempo acumulado em cada intervalo acumulado, sendo as mais utilizadas a Equação Potencial e a Equação de Kostiakov-Lewis (BERNARDO, 1995). Segundo Bernardo (1995), a equação de Kostiakov-Lewis exige a determinação de uma constante a mais, referente ao tipo de solo, o que a torna mais difícil de ser ajustada aos dados de campo. Assim sendo, optou-se, neste estudo, pela Equação Potencial para analisar os valores de Velocidade de Infiltração – VI – dos dados obtidos, segundo a metodologia descrita por Bernardo (1995), ou seja, pela transformação dos dados de infiltração acumulada (Y) e tempo acumulado (X) para uma escala logarítmica. Por essa equação tem-se que: VI = a.n.T n-1 , onde: 135
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Anéis concênt.<br />
mm/h<br />
Infiltrômetros<br />
Retangular<br />
mm/h<br />
Medição 1 321,3 346,4<br />
Determ. 1 Medição 2 89,3 72,0<br />
Medição 1 374,7 262,7<br />
Determ. 2 Medição 2 113,3 90,7<br />
Medição 1 72,0 64,0<br />
Determ. 3 Medição 2 65,3 36,0<br />
QUADR0 10 – Valores <strong>de</strong> Taxa <strong>de</strong> Infiltração Constante com o<br />
uso dos Infiltrômetros <strong>de</strong> Anéis Concêntricos e<br />
Retangular<br />
Isso po<strong>de</strong> ser inferido, a partir da constatação <strong>de</strong> que uso <strong>de</strong> infiltrômetros <strong>de</strong><br />
lâmina <strong>de</strong> água, tal como o Infiltrômetro <strong>de</strong> Anéis Concêntricos superestima, numa<br />
<strong>de</strong>terminação singular, a real Taxa <strong>de</strong> Infiltração Constante – TIC – ou a real<br />
Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Infiltração Básica – VIB – <strong>de</strong> um solo (CRUZ et al., 2003;<br />
PANACHUKI et al., 2006).<br />
Para tentar minimizar esse efeito, diversos autores propuseram o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> equações que tentam eliminar o efeito da coluna <strong>de</strong> água e,<br />
basicamente, todas elas são <strong>de</strong>senvolvidas a partir da análise <strong>de</strong> regressão da<br />
infiltração acumulada (lâmina infiltrada acumulada a cada intervalo <strong>de</strong> tempo<br />
consi<strong>de</strong>rado, em todo o tempo <strong>de</strong> medição) relacionada com o tempo acumulado em<br />
cada intervalo acumulado, sendo as mais utilizadas a Equação Potencial e a<br />
Equação <strong>de</strong> Kostiakov-Lewis (BERNARDO, 1995).<br />
Segundo Bernardo (1995), a equação <strong>de</strong> Kostiakov-Lewis exige a<br />
<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> uma constante a mais, referente ao tipo <strong>de</strong> solo, o que a torna mais<br />
difícil <strong>de</strong> ser ajustada aos dados <strong>de</strong> campo.<br />
Assim sendo, optou-se, neste estudo, pela Equação Potencial para analisar<br />
os valores <strong>de</strong> Velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Infiltração – VI – dos dados obtidos, segundo a<br />
metodologia <strong>de</strong>scrita por Bernardo (1995), ou seja, pela transformação dos dados <strong>de</strong><br />
infiltração acumulada (Y) e tempo acumulado (X) para uma escala logarítmica.<br />
Por essa equação tem-se que:<br />
VI = a.n.T n-1 , on<strong>de</strong>:<br />
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