CARLOS AUGUSTO PETERSEN PARCHEN ok - departamento de ...

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Como alternativa a metodologia utilizada, pode se adotar a marcação de consumo fixo de uma determinada lâmina, por exemplo, 0,02 ou 0,03 m e anotar-se o tempo gasto para infiltrar essa lâmina. No caso deste experimento, utilizou-se um flutuador de isopor com uma fina vareta acoplada, e a partir de uma tábua colocada no topo dos infiltrômetros, media- se a variação de altura dessa vareta no tempo determinado (Figura 35), sendo utilizado um formulário com as colunas de tempo e lâmina para registro das medições. FIGURA 35 – Foto do infiltrômetro retangular com água e vareta marcadora de variação de lâmina Posteriormente, utilizando-se uma planilha eletrônica, efetuava-se as operações e convertia-se os dados para centímetros ou milímetros por hora de infiltração, que permitiram gerar os gráficos das determinações. Encerrava-se a avaliação quando se obtia duas a três medições iguais, ou seja, duas a três lâminas iguais no mesmo período de tempo ou dois a três tempos iguais para a mesma lâmina infiltrada. Essa estabilização representava a Taxa de Infiltração Constante (TIC) desse solo, que não mais é influenciada pela umidade do solo, pois ele encontra-se completamente saturado. Neste experimento, o tempo máximo de condução do experimento para obter essas leituras foi de 120 minutos, mas as determinações foram realizadas no primeiro dia de tempo bom, logo após chuvas, que garantiram um solo molhado e possibilitaram menor consumo de água e menor tempo de experimentação. Um solo 94

muito seco provocaria elevado consumo de água, o que dificultaria a aplicação do método, especialmente em ambientes florestais, onde é difícil transportar água. Para acelerar a saturação do solo pela água, antes de do início das medições, carregava-se os infiltrômetros com água em toda a sua capacidade e permitia-se a completa absorção da lâmina de água. Isso propiciava mais precisão nas medições e que se atingisse a estabilização de taxa de infiltração mais rapidamente. 3.3.4 Delineamento Realizou-se este experimento em três situações, sendo a primeira no local 4, no reflorestamento com pinus, a segunda no local 1, na Floresta Ombrófila Mista, e a terceira em um bosque próximo ao local 3 (ver Figura 29), bosque este implantado em uma área onde o solo está em recuperação de corte (foi área de empréstimo de terra, ficando exposto o Horizonte B desse solo), constituído de replantio de árvores nativas diversas com espaçamento de 4 x 4 m, 25 anos de idade e altura de copa média de 7,5 m; desse modo, cada área apresentava situações de solos, topografia e vegetação florestal, completamente diferentes entre si. Em cada área selecionou-se, por apresentar solo livre de impedimentos, dois pontos muito próximos, de modo a garantir-se que estivessem na mesma posição de declividade e no mesmo tipo de solo; em cada ponto foi instalado um dos modelos de infiltrômetros duplos. Iniciava-se a determinação e, depois de concluída em ambos os infiltrômetros, eles era invertidos de local, e reiniciava-se o processo. Cada área tinha, então, duas determinações para cada tipo de infiltrômetro. 3.4 Avaliação da Interceptação / gotejamento interno Embora não fosse o conjunto dos experimentos inicialmente projetado para incluir estudos de interceptação da precipitação pluviométrica, os equipamentos utilizados e as possibilidades de coleta de dados permitem que se analise, de forma parcial, também esse componente do ciclo hidrológico. Assim sendo, optou-se por incluí-lo também como parte do Experimento 1, estudando-se apenas a precipitação interna, ou seja, quanto da precipitação total 95

Como alternativa a metodologia utilizada, po<strong>de</strong> se adotar a marcação <strong>de</strong><br />

consumo fixo <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada lâmina, por exemplo, 0,02 ou 0,03 m e anotar-se<br />

o tempo gasto para infiltrar essa lâmina.<br />

No caso <strong>de</strong>ste experimento, utilizou-se um flutuador <strong>de</strong> isopor com uma fina<br />

vareta acoplada, e a partir <strong>de</strong> uma tábua colocada no topo dos infiltrômetros, media-<br />

se a variação <strong>de</strong> altura <strong>de</strong>ssa vareta no tempo <strong>de</strong>terminado (Figura 35), sendo<br />

utilizado um formulário com as colunas <strong>de</strong> tempo e lâmina para registro das<br />

medições.<br />

FIGURA 35 – Foto do infiltrômetro retangular com água e<br />

vareta marcadora <strong>de</strong> variação <strong>de</strong> lâmina<br />

Posteriormente, utilizando-se uma planilha eletrônica, efetuava-se as<br />

operações e convertia-se os dados para centímetros ou milímetros por hora <strong>de</strong><br />

infiltração, que permitiram gerar os gráficos das <strong>de</strong>terminações.<br />

Encerrava-se a avaliação quando se obtia duas a três medições iguais, ou<br />

seja, duas a três lâminas iguais no mesmo período <strong>de</strong> tempo ou dois a três tempos<br />

iguais para a mesma lâmina infiltrada. Essa estabilização representava a Taxa <strong>de</strong><br />

Infiltração Constante (TIC) <strong>de</strong>sse solo, que não mais é influenciada pela umida<strong>de</strong> do<br />

solo, pois ele encontra-se completamente saturado.<br />

Neste experimento, o tempo máximo <strong>de</strong> condução do experimento para obter<br />

essas leituras foi <strong>de</strong> 120 minutos, mas as <strong>de</strong>terminações foram realizadas no<br />

primeiro dia <strong>de</strong> tempo bom, logo após chuvas, que garantiram um solo molhado e<br />

possibilitaram menor consumo <strong>de</strong> água e menor tempo <strong>de</strong> experimentação. Um solo<br />

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