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Dissertação em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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3.1.4 Cultivo<br />

Inicialmente, <strong>de</strong>ve-se proce<strong>de</strong>r a correção do pH do solo. Solos alcalinos<br />

necessitam <strong>de</strong> correção com drenag<strong>em</strong> associada ao <strong>em</strong>prego <strong>de</strong> gesso, enxofre e<br />

matéria orgânica <strong>em</strong> fermentação (PEIXOTO, 1973). Solos ácidos necessitam <strong>de</strong><br />

calag<strong>em</strong>, ou seja, correção com calcário, que <strong>de</strong>ve ser realizada três meses antes<br />

do plantio, <strong>em</strong> duas aplicações, uma anterior à aração e outra no momento da<br />

calag<strong>em</strong> específica para correção do solo (PEIXOTO, 1973; ARRUDA et al., 2004).<br />

Para uma melhor produção da espécie, solos pobres pod<strong>em</strong> ser melhorados com<br />

adubação orgânica, estrume, adubo ver<strong>de</strong> ou outros (PEIXOTO, 1973).<br />

Todas as quantida<strong>de</strong>s i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> calcário, gesso, macro e micronutrientes são<br />

indicadas pela análise química do solo. Os el<strong>em</strong>entos necessários à correção do<br />

solo <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ser distribuídos e então incorporados a ele numa profundida<strong>de</strong> máxima<br />

<strong>de</strong> 20 centímetros (PEIXOTO, 1973). Esse preparo po<strong>de</strong> ser feito com arado, que<br />

além <strong>de</strong> revolver o solo, incorpora ao terreno resíduos da cultura anterior, o adubo<br />

ver<strong>de</strong> e a vegetação espontânea presente, <strong>de</strong>scompactando-o e promovendo assim<br />

melhor <strong>de</strong>senvolvimento radicular (PEIXOTO, 1973).<br />

Segue-se o nivelamento da superfície com gra<strong>de</strong> leve e a abertura das<br />

covas com espaçamento a<strong>de</strong>quado (ARRUDA et al., 2004; PEIXOTO, 1973).<br />

O espaçamento po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2 até 5 metros, <strong>em</strong> todos os sentidos,<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das condições <strong>de</strong> solo, clima e o modo <strong>de</strong> condução das plantas<br />

(PEIXOTO, 1973). Em plantios s<strong>em</strong> consórcio com outras culturas, é comum utilizar<br />

espaçamento <strong>de</strong> 3 x 2,5 metros. No caso da realização do plantio consorciado,<br />

recomenda-se um espaçamento <strong>de</strong> 4 x 2,5 ou 4 x 3 metros (FACT FOUNDATION,<br />

2010). As covas <strong>de</strong>v<strong>em</strong> ter, no mínimo, 30 centímetros <strong>de</strong> diâmetro e 30 centímetros<br />

<strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> (PEIXOTO et al., 1973).<br />

Para o pinhão manso, Fact Foundation (2010) recomenda que após a<br />

abertura das covas, estas sejam reabastecidas com uma mistura <strong>de</strong> solo e matéria<br />

orgânica na proporção 1:1, seguido <strong>de</strong> 10 a 20 gramas <strong>de</strong> NPK comum (variando <strong>de</strong><br />

6:6:6 a 15:15:15), misturando-se tudo uniform<strong>em</strong>ente. Outros compostos também<br />

pod<strong>em</strong> ser utilizados na nutrição das plantas <strong>de</strong> pinhão manso, como esterco bovino<br />

ou <strong>de</strong> galinha, compostos <strong>de</strong> resíduos animais e vegetais e tortas <strong>de</strong> mamona ou <strong>de</strong><br />

pinhão manso (MALAVOLTA, 1979). Nesse caso, Peixoto (1973) recomenda que a<br />

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