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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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que as cactáceas respond<strong>em</strong> ao déficit hídico aumentando a frequência <strong>de</strong> vasos <strong>de</strong><br />

menor diâmetro, e diminuindo a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vasos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> diâmetro.<br />

A mesma tendência observada para o diâmetro <strong>de</strong> vasos ocorre com o<br />

comprimento dos el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> vaso, não havendo diferença estatística <strong>em</strong> C.<br />

brasiliense (Tabela 08), e com menores valores nos indivíduos <strong>de</strong> T. guianensis<br />

amostrados <strong>em</strong> Espodossolo. Em I. theezans, as menores médias <strong>de</strong> CEV também<br />

ocorr<strong>em</strong> <strong>em</strong> solo não-hidromórfico (Tabela 6).<br />

De acordo com CARLQUIST (2001), el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> vaso mais curtos pod<strong>em</strong><br />

isolar mais eficient<strong>em</strong>ente as bolhas <strong>de</strong> ar <strong>em</strong> caso <strong>de</strong> cavitação, tendo, portanto,<br />

valor adaptativo <strong>em</strong> situações <strong>de</strong> ari<strong>de</strong>z. El<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> vaso mais longos, por outro<br />

lado, estão correlacionados com sítios mésicos (CARLQUIST, 2001) e com espécies<br />

higrófilas (BAAS et al., 1983).<br />

Em relação ao agrupamento <strong>de</strong> vasos, ao contrário <strong>de</strong> T. guianensis, I.<br />

theezans e S. commersoniana apresentaram menor agrupamento <strong>de</strong> vasos nas<br />

unida<strong>de</strong>s pedológicas com menor disponibilida<strong>de</strong> hídrica (Espodossolo não-<br />

hidromórfico e Depósito Psamítico).<br />

A presença <strong>de</strong> vasos múltiplos representa um fator <strong>de</strong> segurança do sist<strong>em</strong>a<br />

<strong>de</strong> condução, uma vez que possibilita maior quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vias alternativas à<br />

passag<strong>em</strong> da água, nos casos <strong>em</strong> que alguns vasos sejam perdidos por cavitação<br />

(BAAS et al., 1983; ZIMMERMANN, 1983). Por isso, esta é uma característica<br />

bastante frequente <strong>em</strong> espécies sujeitas à <strong>de</strong>ficiência hídrica, especialmente<br />

naquelas <strong>em</strong> que não há, ao redor dos vasos, el<strong>em</strong>entos traqueais imperfurados que<br />

sejam condutores, tais como traqueí<strong>de</strong>s (CARLQUIST, 2001). Porém, <strong>de</strong> acordo<br />

com BAAS et al. (1983), este efeito positivo irá <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da ocorrência e da<br />

distribuição <strong>de</strong> terminações <strong>de</strong> vasos capazes <strong>de</strong> promover isolamento <strong>de</strong> bolhas,<br />

com apêndices ou extensões imperfuradas acima das placas <strong>de</strong> perfuração. Nos<br />

casos <strong>em</strong> que isso não ocorre, po<strong>de</strong>-se esperar que vasos múltiplos sejam menos<br />

seguros <strong>de</strong>vido à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> expansão das bolhas <strong>de</strong> um vaso para outro, <strong>em</strong><br />

caso <strong>de</strong> cavitação.<br />

O padrão <strong>de</strong> variação na frequência <strong>de</strong> vasos <strong>em</strong> S. commesoniana também<br />

diferiu do observado <strong>em</strong> T. guianensis e C. brasiliense. Os menores valores <strong>de</strong><br />

frequência <strong>de</strong> vasos foram observados na unida<strong>de</strong> pedológica com menor<br />

disponibilida<strong>de</strong> hídrica (Depósito Psamítico) e os maiores <strong>em</strong> Neossolo Flúvico e<br />

Gleissolo Melânico. Uma tendência s<strong>em</strong>elhante foi observada por LUCHI (2004),<br />

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