Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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4.1.2 Análise <strong>de</strong> componentes principais e <strong>de</strong> agrupamento<br />
Consi<strong>de</strong>rando a análise <strong>de</strong> componentes principais, nota-se que 72% da<br />
variação nos dados é explicada pelos três primeiros eixos ou componentes. No<br />
primeiro, responsável por 36% da variação, <strong>de</strong>stacam-se o comprimento <strong>de</strong><br />
el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> vaso (CEV), a espessura da pare<strong>de</strong> das fibras (EPF), largura (LF) e<br />
comprimento das fibras (CF), além da altura dos raios (AR). O segundo eixo (23%)<br />
está relacionado ao diâmetro (DV) e frequência <strong>de</strong> vasos (FV) e à largura dos raios<br />
(LR). No teceiro eixo (13%) <strong>de</strong>staca-se o agrupamento dos vasos (AGV) como<br />
variável mais importante (Tabela 4).<br />
TABELA 04 - Análise <strong>de</strong> Componentes Principais utilizando características anatômicas do xil<strong>em</strong>a<br />
secundário <strong>de</strong> espécies amostradas nas Florestas Ombrófilas Densa e Mista, no estado do Paraná.<br />
Variáveis Componentes Principais<br />
1 2 3 4<br />
Agrupamento <strong>de</strong> vasos 0.21 0.27 -0.80 0.44<br />
Diâmetro <strong>de</strong> vasos -0.24 0.82 0.33 0.14<br />
Porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> área <strong>de</strong> vaso 0.33 -0.30 0.53 0.64<br />
Frequência <strong>de</strong> vasos 0.32 -0.74 0.12 -0.24<br />
Comprimento <strong>de</strong> el<strong>em</strong>ento <strong>de</strong> vaso 0.84 -0.43 -0.06 0.08<br />
Comprimento <strong>de</strong> fibra 0.67 -0.04 -0.12 -0.09<br />
Largura <strong>de</strong> fibra 0.80 0.24 0.08 0.31<br />
Espessura da pare<strong>de</strong> da fibra 0.85 0.05 0.15 -0.20<br />
Altura <strong>de</strong> raio 0.71 0.41 -0.25 -0.25<br />
Largura <strong>de</strong> raio 0.48 0.73 0.33 -0.21<br />
Porcentag<strong>em</strong> da variância explicada 35.63 23.40 12.53 9.27<br />
O primeiro componente reúne principalmente as características anatômicas<br />
diretamente relacionadas às dimensões axiais das células do xil<strong>em</strong>a (CV, CF, AR),<br />
b<strong>em</strong> como às características das fibras (EPF, LF, CF). O segundo e o terceiro eixos<br />
estão relacionados ao arranjo transversal dos el<strong>em</strong>entos do xil<strong>em</strong>a (DV, FV, LR e<br />
AGV).<br />
Nota-se que as variações entre as características das fibras (CF, LF e EPF) e<br />
dos vasos (DV e FV) tend<strong>em</strong> a ser ortogonais, com exceção do CEV, consi<strong>de</strong>rando<br />
os dois primeiros eixos da ACP (Figura 2A). Portanto, <strong>em</strong> termos funcionais, po<strong>de</strong>-se<br />
admitir que o primeiro eixo relaciona-se aos fatores biomecânicos do xil<strong>em</strong>a<br />
secundário, e o segundo e terceiro eixos aos aspectos mais diretamente ligados à<br />
condução hídrica.<br />
JACOBSEN et al. (2007) observaram padrão s<strong>em</strong>elhante <strong>em</strong> arbustos da<br />
Africa do Sul, com divisão na ACP entre variáveis biomecânicas e hidráulicas do<br />
xil<strong>em</strong>a. MARTÍNEZ-CABRERA et al. (2009), estudando arbustos <strong>em</strong> latitu<strong>de</strong>s<br />
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