Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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transversal (AV) e da área total <strong>de</strong> vasos por campo (AC), permitindo a obtenção da<br />
porcentag<strong>em</strong> <strong>de</strong> área transversal ocupada por vasos: %AV = ∑AV/ACx100. Durante<br />
a tabulação dos dados, os vasos foram classificados por agrupamento como<br />
solitários (1), g<strong>em</strong>inados (2) ou múltiplos (3, 4, 5...), usando-se a média <strong>de</strong>sses<br />
valores como índice <strong>de</strong> agrupamento (AGV). Também foi obtida a frequência <strong>de</strong><br />
vasos por mm 2 (FV). Foram medidos também o comprimento dos el<strong>em</strong>entos <strong>de</strong> vaso<br />
(CEV); altura (AR) e largura dos raios (LR); das fibras, o comprimento (CF), largura<br />
(LF), e espessura das pare<strong>de</strong>s (EPF). Destas características foram obtidas 30<br />
medidas por árvore, utilizando-se a ocular com escala graduada do microscópio<br />
óptico. Foram estimados também os índices <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong> (V = DV/FV) e<br />
mesomorfia (M = V x CEV), consi<strong>de</strong>rando as implicações funcionais na eficiência <strong>de</strong><br />
condução e segurança do xil<strong>em</strong>a, relacionadas aos vasos, conforme proposto por<br />
CARLQUIST (2001). As características mais relevantes foram fotografadas no<br />
Laboratório <strong>de</strong> Anatomia da Ma<strong>de</strong>ira, do Departamento <strong>de</strong> Engenharia e Tecnologia<br />
Florestal da UFPR e no Laboratório <strong>de</strong> Botânica Estrutural do Setor <strong>de</strong> Ciências<br />
Biológicas da UFPR.<br />
3.6 ANÁLISE DE DADOS<br />
Para todas as variáveis quantitativas foram calculadas as médias e<br />
respectivos <strong>de</strong>svios-padrão. Foi utilizado Shapiro-Wilk, para testar a normalida<strong>de</strong><br />
dos dados. Quando as pressuposições <strong>de</strong> normalida<strong>de</strong> não foram atendidas,<br />
realizou-se a transformação logarítmica dos dados. Foi realizada análise <strong>de</strong><br />
variância (one way ANOVA) e as médias foram comparadas pelos testes “t” e<br />
Duncan, com um nível <strong>de</strong> significância <strong>de</strong> 5% (p=0,05). Os dados foram<br />
padronizados para as análises multivariadas, utilizando-se a seguinte fórmula: x =<br />
(média da espécie – média geral) / <strong>de</strong>svio padrão. Para avaliar o grau <strong>de</strong><br />
similarida<strong>de</strong> entre as espécies estudadas foi realizada uma análise <strong>de</strong> agrupamento<br />
(Cluster analysis), utilizando-se o método Ward’s como algoritmo. As análises <strong>de</strong><br />
agrupamento foram consi<strong>de</strong>radas significativas com índice cofenético superior a 0,7.<br />
Também foi utilizada a análise <strong>de</strong> componentes principais (ACP), a fim <strong>de</strong><br />
compreen<strong>de</strong>r melhor a estrutura dos dados, buscando-se através do conjunto <strong>de</strong><br />
variáves i<strong>de</strong>ntificar as que mais contribu<strong>em</strong> para a variação dos dados. Para tais<br />
análises, utilizou-se o programa Past, versão 1.34 (Hammer et al. 2001).<br />
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