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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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3.1.4 Floresta Ombrófila Densa<br />

Caracterizada por macro e microfanerófitos, <strong>de</strong> lianas lenhosas e epífitas <strong>em</strong><br />

abundância, <strong>de</strong>senvolvendo-se <strong>em</strong> ambientes ombrófilos, esta unida<strong>de</strong> está ligada a<br />

fatores climáticos tropicais <strong>de</strong> elevadas t<strong>em</strong>peraturas (média <strong>de</strong> 25 o C) e <strong>de</strong> alta<br />

precipitação, b<strong>em</strong> distribuída durante o ano, praticamente s<strong>em</strong> período<br />

biologicamente seco. (VELOSO et. al, 1991)<br />

Ocorre predominant<strong>em</strong>ente <strong>em</strong> clima Af (Clima Tropical Superúmido), s<strong>em</strong><br />

estação seca e isento <strong>de</strong> geadas. A t<strong>em</strong>peratura média anual varia <strong>de</strong> 19°C a 21°C,<br />

com média do mês mais frio <strong>de</strong> 15°C a 17°C, e do mês mais quente 23°C a 26°C<br />

(IAPAR, 1978).<br />

De acordo com LEITE (2002), s<strong>em</strong> o mar e a barreira propiciada pela Serra<br />

do Mar às correntes aéreas, provavelmente este centro pronunciado <strong>de</strong> umida<strong>de</strong><br />

não existiria. Graças à interação dos diversos fatores favoráveis, esta unida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolve-se como o mais importante e complexo conjunto <strong>de</strong> formações vegetais<br />

do sul do país.<br />

Po<strong>de</strong> ser subdividida <strong>em</strong> quatro formações: Terras Baixas, Submontana,<br />

Montana e Aluvial.<br />

3.1.5 Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas<br />

Compreen<strong>de</strong> as formações florestais distribuídas sobre sedimentos<br />

quaternários <strong>de</strong> orig<strong>em</strong> marinha, situadas entre o nível do mar e aproximadamente<br />

20 metros <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>. (RODERJAN et. al, 2002)<br />

Neste tipo <strong>de</strong> ambiente ocorr<strong>em</strong> condições <strong>de</strong> hidromorfia bastante variáveis,<br />

<strong>em</strong> função das características topográficas, <strong>de</strong>stacando-se a presença <strong>de</strong> cordões<br />

arenosos, típicos da planície quaternária. Em solos com drenag<strong>em</strong> <strong>de</strong>ficiente –<br />

Organossolos, Espodossolos e Neossolos Quartzarênicos, quando hidromórficos –,<br />

os estágios mais evoluídos são caracterizados pelo predomínio <strong>de</strong> Calophyllum<br />

brasiliense Cambess. (Clusiaceae), formando um estrato arbóreo contínuo entre 20<br />

e 25 metros <strong>de</strong> altura, geralmente associado com Tabebuia umbellata (Sond.)<br />

Sandwith (Bignoniaceae), Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A. Robyns<br />

(Bombacaceae), Ficus luschnatiana (Miq.) Miq., F. adhatodifolia Schott ex Spreng.<br />

(Moraceae) e Tapirira guianensis Aubl. (Anacardiaceae). Nos estratos inferiores são<br />

comuns Clusia criuva Cambess. (Clusiaceae), Pera glabrata (Schott) Poepp. ex Baill.<br />

(Euphorbiaceae), Tabebuia cassinoi<strong>de</strong>s (Lam.) DC. (Bignoniaceae), Marlierea<br />

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