andré germano vasques - departamento de engenharia florestal ...
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externa; c) Diversificação da economia e conseqüente aumento da estabilidade econômica; d) Melhores compensações para o trabalho e capital, gerando maior procura de outros bens e serviços; e) Utilização mais intensa do capital social fixo na forma de construções e infra-estrutura. Portanto, a atividade da silvicultura, como qualquer outro empreendimento constituído, a empresa florestal, respeitadas as suas características e peculiaridades, é uma atividade produtiva economicamente importante e por isso deve ser adequadamente planejada. Segundo, Megginson, Mosley e Pichi (1985) o processo de administrar compreende o ciclo fundamental composto pelas ações de planejar, organizar, dirigir e controlar. O planejamento é uma atividade que integra, de forma fundamental, o ato de administrar, sendo a primeira fase de qualquer processo de gestão embasado no conhecimento, ciência e técnica. Mattos (1975) considera a administração como a forma de conhecer, dominar e prever ações que conduzam um negócio ao sucesso, o que sugere a necessidade do pleno conhecimento dos aspectos quantitativos e qualitativos das interferências ambientais para a gestão da produção florestal e administração de um negócio florestal. Vasques, Hummes e Tuma (2001) compreendem que tais aspectos são relevantes para o pleno controle do negócio florestal de forma a permitir qualquer decisão para a silvicultura e o manejo florestal. As empresas florestais, ou os negócios essencialmente florestais, na sua maioria, tão somente são conduzidos sob a ótica da otimização da produção, Nesse sentido Hosokawa (1986), considera que há necessidade de se realizar um planejamento da produção florestal em termos biológicos e econômicos. O mesmo 85
autor coloca que a técnica consiste em determinar o período de produção para o corte, tanto em termos volumétricos quanto em termos financeiros, para evitar que as árvores sejam cortadas sem terem atingido a plenitude de seu potencial e assim, propõe a execução de etapas por instrumentos técnicos adaptados e desenvolvidos para tanto. Entretanto, com a condição atual da atividade florestal, a empresa florestal, inserida em contexto de extrema competitividade necessita que seus gestores tenham a preocupação e o foco em um negócio, suas relações com o ambiente e não somente a produção florestal. A manutenção ou o crescimento de um negócio ou serviço depende, por sua vez, do conhecimento da preferência do cliente, do nível de exigência em qualidade e das percepções do cliente, das dinâmicas de mercado, das condições e relações com os concorrentes, em suma, uma visualização do ambiente em que o negócio florestal está situado. Em sendo estes, alguns fatores determinantes do processo de gestão e condução de um negócio florestal, há decididamente a necessidade de um planejamento mais estruturado, complexo e de horizonte razoável, e que se contraponha às condicionantes ambientais posicionando a empresa florestal com vantagem competitiva. Vasques, Hummes e Tuma (2001) citam que a administração florestal é um processo que conta com a gestão específica de unidades de produção física individuais, as fazendas florestais, distritos ou regiões, o que compreende parte da especificidade do negócio. Em termos de caracterização da empresa florestal no Brasil, os modelos operativos de negócio, independente do tamanho do negócio, seu faturamento ou área plantada e espécies, segue condicionantes pertinentes ao vínculo com o uso e aplicação dos produtos e a função de atendimento aos investidores, sócios ou participantes. Se o setor florestal brasileiro for classificado sob a ótica da estrutura funcional e foco de atuação operativa, assim como discernimento de orientação estratégica, as empresas florestais brasileiras podem ser enquadradas em três 86
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autor coloca que a técnica consiste em <strong>de</strong>terminar o período <strong>de</strong> produção para o<br />
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árvores sejam cortadas sem terem atingido a plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu potencial e assim,<br />
propõe a execução <strong>de</strong> etapas por instrumentos técnicos adaptados e <strong>de</strong>senvolvidos<br />
para tanto. Entretanto, com a condição atual da ativida<strong>de</strong> <strong>florestal</strong>, a empresa<br />
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A manutenção ou o crescimento <strong>de</strong> um negócio ou serviço <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>, por<br />
sua vez, do conhecimento da preferência do cliente, do nível <strong>de</strong> exigência em<br />
qualida<strong>de</strong> e das percepções do cliente, das dinâmicas <strong>de</strong> mercado, das condições e<br />
relações com os concorrentes, em suma, uma visualização do ambiente em que o<br />
negócio <strong>florestal</strong> está situado. Em sendo estes, alguns fatores <strong>de</strong>terminantes do<br />
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necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um planejamento mais estruturado, complexo e <strong>de</strong> horizonte<br />
razoável, e que se contraponha às condicionantes ambientais posicionando a<br />
empresa <strong>florestal</strong> com vantagem competitiva.<br />
Vasques, Hummes e Tuma (2001) citam que a administração <strong>florestal</strong> é um<br />
processo que conta com a gestão específica <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> produção física<br />
individuais, as fazendas florestais, distritos ou regiões, o que compreen<strong>de</strong> parte da<br />
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área plantada e espécies, segue condicionantes pertinentes ao vínculo com o uso e<br />
aplicação dos produtos e a função <strong>de</strong> atendimento aos investidores, sócios ou<br />
participantes. Se o setor <strong>florestal</strong> brasileiro for classificado sob a ótica da estrutura<br />
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