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andré germano vasques - departamento de engenharia florestal ...

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O consumo mundial <strong>de</strong> produtos florestais movimenta anualmente<br />

aproximadamente <strong>de</strong> US$ 130,0 bilhões, e entre os principais produtos<br />

comercializados é <strong>de</strong>stacada a participação do segmento produtivo <strong>de</strong> papel,<br />

<strong>de</strong>tentor <strong>de</strong> uma parcela equivalente a 50% das cifras <strong>de</strong>ste comércio, seguido pelo<br />

segmento <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira serrada (17%), painéis <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira (15%) e por último, ma<strong>de</strong>ira<br />

em toras (18%). O Brasil colabora com 3,2% <strong>de</strong>ste do comércio mundial <strong>de</strong> produtos<br />

florestais, o que é uma escala muito pequena quando levado em consi<strong>de</strong>ração as<br />

vantagens comparativas e competitivas do país no setor <strong>florestal</strong> mundial (ABRAF,<br />

2006).<br />

2.4.1 Caracterização da Ativida<strong>de</strong> Florestal no Brasil<br />

A exploração <strong>florestal</strong> no Brasil teve início no ano <strong>de</strong> 1511, quando da<br />

concessão <strong>de</strong> corte do Pau Brasil (Caesalpinia echinata Lam) dada pela coroa<br />

portuguesa a Fernando <strong>de</strong> Noronha. A ativida<strong>de</strong> extrativista da ma<strong>de</strong>ira constituiu-se<br />

até o século XVII, como principal fonte <strong>de</strong> divisas da Coroa portuguesa saída <strong>de</strong><br />

terras brasileiras (ABIMCI, 2006).<br />

A silvicultura <strong>de</strong> florestas plantadas teve início no Brasil no início do século<br />

XX, com o estabelecimento dos plantios florestais com espécies exóticas para<br />

substituição da ma<strong>de</strong>ira das florestas nativas <strong>de</strong> difícil reposição pelo nível <strong>de</strong><br />

exigência <strong>de</strong> condições e crescimento lento. As principais espécies exóticas foram os<br />

eucaliptos, introduzidos pela Companhia Paulista <strong>de</strong> Estrada <strong>de</strong> Ferro em 1904, e as<br />

coníferas, notadamente do gênero Pinus, pela Companhia Melhoramentos <strong>de</strong> São<br />

Paulo em 1922 (ABRAF, 2006).<br />

Até 1965, a silvicultura nacional vivia sua fase inicial e neste período as<br />

estimativas indicavam 400 mil hectares plantados com eucaliptos.<br />

A partir <strong>de</strong> 1966, o governo fe<strong>de</strong>ral estabeleceu um forte programa <strong>de</strong><br />

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