andré germano vasques - departamento de engenharia florestal ...
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A estratégia envolve vários processos <strong>de</strong> pensamento. “...a estratégia<br />
envolve exercícios conceituais, assim como analíticos. Alguns autores enfatizam a<br />
dimensão analítica mais que outras, mas a maioria afirma que o coração da<br />
formulação <strong>de</strong> estratégias é o trabalho conceitual feito pelos lí<strong>de</strong>res da organização”.<br />
Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000) fazem alusão às consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong><br />
Inkpen e Choudhury (1995) no tocante a ausência da estratégia como virtu<strong>de</strong>, o que<br />
compreen<strong>de</strong> o entendimento que as estratégias ou o processo <strong>de</strong> administração<br />
estratégica, po<strong>de</strong>m ser vitais para as organizações tanto por sua ausência quanto por<br />
sua presença. Sob esta ótica é referendado:<br />
... A ausência <strong>de</strong> estratégia não precisa ser associada ao fracasso organizacional... A<br />
criação <strong>de</strong>liberada da ausência <strong>de</strong> estratégia po<strong>de</strong> promover flexibilida<strong>de</strong> em uma<br />
organização...Organizações como controles rígidos, altamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />
procedimentos formalizados e uma paixão pela consistência, po<strong>de</strong>m per<strong>de</strong>r a capacida<strong>de</strong><br />
para experimentar e inovar.<br />
A administração da empresa po<strong>de</strong> usar a ausência <strong>de</strong> estratégia para enviar sinais<br />
inequívocos, aos interessados internos e externos, da sua preferência por não se engajar<br />
em cerimônias que consomem recursos...<br />
A ausência <strong>de</strong> um padrão rígido <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão estratégica po<strong>de</strong> garantir que o<br />
“ruído” é retido nos sistemas organizacionais, sem o qual a estratégia po<strong>de</strong> tornar-se uma<br />
receita especializada que reduz a flexibilida<strong>de</strong> e bloqueia o aprendizado e a adaptação.<br />
Em termos conceituais, as escolas do planejamento estratégico possuem<br />
características e peculiarida<strong>de</strong>s, assim como limitações e falácias, mas para o<br />
enfoque prático as corporações têm trabalhado, na sua maioria e no mundo todo,<br />
com base no primeiro grupo classificado por Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000),<br />
ou seja, àquelas <strong>de</strong> natureza prescritiva. Como Michael E. Porter tem sido<br />
consi<strong>de</strong>rado o divisor dos processos <strong>de</strong> planejamento estratégico, o que ficou<br />
<strong>de</strong>finido em função da publicação <strong>de</strong> sua obra “Compettitive Strategy” em 1980, o<br />
que aglutinou os interesses <strong>de</strong> uma geração <strong>de</strong> acadêmicos e consultores. Portanto,<br />
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