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26.10.2013 Views

certos períodos, mas, fora desses períodos, baixa sua atividade ao mínimo possível no aguardo de melhores tempos. d) Estratégia de Pró-proteção: visa conseguir protetores externos à empresa. O preferido é o governo, cujas ações podem ser influenciadas por “lobistas” que defendem os interesses de certos grupos empresariais. e) Estratégia de Reação: consiste em agir em função de ações ou planos de ação dos competidores, existindo até mesmo uma pré-decisão de agir em função do que os competidores realizaram. As empresas que a utilizam se colocam como vigilantes dos movimentos estratégicos dos concorrentes, de forma que podem reagir rapidamente, anulando ou compensando os efeitos. f) Estratégia de Sinalização: toda a empresa emite sinais que são percebidos pelos competidores como indicadores dos próximos lances do jogo competitivo. Até mesmo a ausência de sinais pode ser interpretada como algum significado para o jogo competitivo. g) Estratégia de Cooperação: é quando a empresa age para ajudar outras empresas, sem preocupar-se com o retorno financeiro que sua ação pode lhe trazer, mas com algum outro ganho provável e não mensurável. A ação é totalmente altruísta e ilógica para quem raciocina apenas com lucros imediatos. h) Alianças Estratégicas: São muito importantes para incrementar as vantagens competitivas das empresas aliadas. Mesmo assim, ela deve ser colocada como uma estratégia complementar, visto que é normal haver formação de alianças entre empresas que já possuem vantagens competitivas e que desejam complementá-las. i) Estratégia de Agressão: é utilizada por meios ilícitos para prejudicar outros competidores ou para extrair algum benefício. Evidentemente a 35

empresa agressora não reconhece a autoria da agressão, o que dificulta a seleção de exemplos reais. j) Estratégia de Desinvestimento: requer o encerramento de certas atividades da empresa, com o intuito de facilitar o uso das atuais vantagens competitivas ou gerar novas vantagens competitivas. Nem todos os desinvestimentos são decididos por razões estratégicas, mas sim por razões lógicas, não vindo a alterar as interações com o exterior da empresa, tais como concorrentes, clientes e consumidores. k) Estratégia de Investimentos: esta estratégia exige aplicação de recursos financeiros, sendo o complemento de outras estratégias. l) Estratégia de Imitação: é impossível uma empresa ser inventora de tudo o que faz (produtos, processos e serviços). Por isso, o importante é inventar apenas o que garante ou complementa a base do sucesso da empresa, o restante deve ser imitado. Os autores Mintzberg, Ahlstrand e Lampel (2000), definem o conceito de estratégia dos 5 P’s, como sendo: plano, pretexto, padrão, posição e perspectiva. Esta definição, apesar de não contemplar todas as possibilidades de utilização do conceito de estratégia, permite a compreensão de como a maior parte das organizações enxerga e faz uso do termo. Como plano, a estratégia representa uma direção ou curso de ação para o futuro, um caminho para se atingir um objetivo. Como padrão, a estratégia é consistência ao longo do tempo. A Figura 5 compara a estratégia como um plano, o olhar para o futuro; e a estratégia como padrão, o olhar para o passado. 36

certos períodos, mas, fora <strong>de</strong>sses períodos, baixa sua ativida<strong>de</strong> ao<br />

mínimo possível no aguardo <strong>de</strong> melhores tempos.<br />

d) Estratégia <strong>de</strong> Pró-proteção: visa conseguir protetores externos à<br />

empresa. O preferido é o governo, cujas ações po<strong>de</strong>m ser influenciadas<br />

por “lobistas” que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m os interesses <strong>de</strong> certos grupos<br />

empresariais.<br />

e) Estratégia <strong>de</strong> Reação: consiste em agir em função <strong>de</strong> ações ou planos<br />

<strong>de</strong> ação dos competidores, existindo até mesmo uma pré-<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />

agir em função do que os competidores realizaram. As empresas que a<br />

utilizam se colocam como vigilantes dos movimentos estratégicos dos<br />

concorrentes, <strong>de</strong> forma que po<strong>de</strong>m reagir rapidamente, anulando ou<br />

compensando os efeitos.<br />

f) Estratégia <strong>de</strong> Sinalização: toda a empresa emite sinais que são<br />

percebidos pelos competidores como indicadores dos próximos lances<br />

do jogo competitivo. Até mesmo a ausência <strong>de</strong> sinais po<strong>de</strong> ser<br />

interpretada como algum significado para o jogo competitivo.<br />

g) Estratégia <strong>de</strong> Cooperação: é quando a empresa age para ajudar<br />

outras empresas, sem preocupar-se com o retorno financeiro que sua<br />

ação po<strong>de</strong> lhe trazer, mas com algum outro ganho provável e não<br />

mensurável. A ação é totalmente altruísta e ilógica para quem raciocina<br />

apenas com lucros imediatos.<br />

h) Alianças Estratégicas: São muito importantes para incrementar as<br />

vantagens competitivas das empresas aliadas. Mesmo assim, ela <strong>de</strong>ve<br />

ser colocada como uma estratégia complementar, visto que é normal<br />

haver formação <strong>de</strong> alianças entre empresas que já possuem vantagens<br />

competitivas e que <strong>de</strong>sejam complementá-las.<br />

i) Estratégia <strong>de</strong> Agressão: é utilizada por meios ilícitos para prejudicar<br />

outros competidores ou para extrair algum benefício. Evi<strong>de</strong>ntemente a<br />

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