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O planejamento visto como “tomada de decisão” é mencionado por Mintzberg (2004) como um enfoque de diversos escritores e coloca que Drucker (1959) discute o “futuro de decisões presentes” e confirma ainda com Ozbekhan (1969), o qual descreve o planejamento como o “processo de decisão dirigido para o futuro”. Em uma quarta abordagem, Mintzberg (2004) considera o planejamento como “tomada de decisão integrada”, o que observou nos trabalhos de Schwendiman (1973), o qual cita que o planejamento é uma estrutura de decisão integrada, e ainda considera as palavras de Ackoff (1970): É necessário planejamento quando a condição futura que desejamos envolve um conjunto de decisões interdependentes; isto é, um sistema de decisões...(em que) a principal complexidade do planejamento deriva da inter-relação das decisões em vez das decisões em si... Essa visão de planejamento implica a condução para a esfera da elaboração da estratégia, pois a mesma, como processo, trata das inter-relações entre as decisões em uma organização. Ansoff (1977) também promove o enfoque do planejamento como processo decisório integrado, ao considerar que a seleção de estratégia e a formulação de política, sobretudo como um processo de decisão: primeiro, são fixadas metas, após o que (usando uma série de técnicas analíticas) são desenvolvidas alternativas e (ainda usando técnicas analíticas) é feita uma escolha entre elas, talvez após alguns ajustes nas metas originais. Por fim, com uma ótica mais estruturada, Mintzberg (2004) compreende o planejamento como “um procedimento formal para produzir um resultado articulado, na forma de um sistema integrado de decisões”. Jelinek (1979) no tocante ao conceito do planejamento, contribuiu significativamente, e constatou nos trabalhos de Taylor que o estabelecimento de rotinas do trabalho manual não foi tão somente para melhorar os procedimentos, mas para iniciar uma verdadeira revolução na maneira de organizar o trabalho, o que tornou possível pela primeira vez a coordenação de detalhes em larga escala, 31
configurando uma política de planejamento fundamentando o trabalho no desempenho da tarefa e na sua coordenação. Sobre os trabalhos de Jelinek, Mintzberg (2004) confirma que foram ressaltadas algumas premissas centrais que sustentam a prática do planejamento estratégico: a administração da estratégia pode ser nitidamente separada da gerência de operações e do próprio processo de elaboração de estratégia pode ser programado pelo uso de sistemas formais. A despeito da estratégia, Serra, Torres e Torres (2003) formalizaram algumas definições, uma vez que a palavra strategeo significa liderar como um general, e strategia (σζαζηγα), em grego antigo, significa a qualidade e a habilidade do general; ou seja, a capacidade do comandante organizar e conduzir uma campanha militar. Neste estudo específico a observação será sobre o contexto empresarial, o que não deixa de manter conceitualmente o aspecto enfocado historicamente da estratégia como ação militar frente aos inimigos. Serra, Torres e Torres (2003), para conceituar e definir estratégia, observaram e citaram alguns autores e suas abordagens conforme segue: A estratégia pode ser definida como a determinação das metas e dos objetivos básicos a longo prazo de uma empresa, bom como a adoção de cursos de ação e alocação dos recursos necessários à consecução dessa metas. Alfred Chandler Jr. A estratégia corporativa é ..., em duas palavras, a vantagem competitiva. O único objetivo do planejamento estratégico é capacitar a empresa a ganhar, da maneira mais eficiente possível, uma margem sustentável sobre seus concorrentes. A estratégia corporativa, desse modo, significa uma tentativa de alterar o poder de uma empresa em relação ao dos seus concorrentes da maneira mais eficaz. Kenichi Ohmae. Padrão de objetivos e principais políticas para alcançá-los, expressos de maneira a definir em que negócio a empresa está ou deverá estar e o tipo de empresa que é ou deverá ser. Kenneth Andrews. É o padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e seqüências de ações de uma organização em um todo coerente. James Brian Quinn. A estratégia de uma corporação é o plano-mestre abrangente que estabelece como a organização alcançará a sua missão e os seus objetivos. J. David Hunger & Thomas L. Wheelen. 32
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O planejamento visto como “tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão” é mencionado por<br />
Mintzberg (2004) como um enfoque <strong>de</strong> diversos escritores e coloca que Drucker<br />
(1959) discute o “futuro <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões presentes” e confirma ainda com Ozbekhan<br />
(1969), o qual <strong>de</strong>screve o planejamento como o “processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão dirigido para o<br />
futuro”.<br />
Em uma quarta abordagem, Mintzberg (2004) consi<strong>de</strong>ra o planejamento<br />
como “tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão integrada”, o que observou nos trabalhos <strong>de</strong> Schwendiman<br />
(1973), o qual cita que o planejamento é uma estrutura <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão integrada, e ainda<br />
consi<strong>de</strong>ra as palavras <strong>de</strong> Ackoff (1970):<br />
É necessário planejamento quando a condição futura que <strong>de</strong>sejamos envolve um conjunto<br />
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Essa visão <strong>de</strong> planejamento implica a condução para a esfera da<br />
elaboração da estratégia, pois a mesma, como processo, trata das inter-relações<br />
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do planejamento como processo <strong>de</strong>cisório integrado, ao consi<strong>de</strong>rar que a seleção <strong>de</strong><br />
estratégia e a formulação <strong>de</strong> política, sobretudo como um processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão:<br />
primeiro, são fixadas metas, após o que (usando uma série <strong>de</strong> técnicas analíticas)<br />
são <strong>de</strong>senvolvidas alternativas e (ainda usando técnicas analíticas) é feita uma<br />
escolha entre elas, talvez após alguns ajustes nas metas originais.<br />
Por fim, com uma ótica mais estruturada, Mintzberg (2004) compreen<strong>de</strong> o<br />
planejamento como “um procedimento formal para produzir um resultado articulado,<br />
na forma <strong>de</strong> um sistema integrado <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões”.<br />
Jelinek (1979) no tocante ao conceito do planejamento, contribuiu<br />
significativamente, e constatou nos trabalhos <strong>de</strong> Taylor que o estabelecimento <strong>de</strong><br />
rotinas do trabalho manual não foi tão somente para melhorar os procedimentos, mas<br />
para iniciar uma verda<strong>de</strong>ira revolução na maneira <strong>de</strong> organizar o trabalho, o que<br />
tornou possível pela primeira vez a coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> <strong>de</strong>talhes em larga escala,<br />
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