andré germano vasques - departamento de engenharia florestal ...
andré germano vasques - departamento de engenharia florestal ... andré germano vasques - departamento de engenharia florestal ...
principalmente, à velocidade dos processos pelos quais as economias nacionais estão se integrando e unificando, enquanto cresce em maior velocidade ainda o processo de geração e disponibilização de informações, afetando os padrões socioculturais de diferentes países. As empresas não têm outra alternativa, a não ser a de tornarem-se mais eficientes na análise ambiental, nas técnicas de previsão e na formulação de estratégias. Silva (1996) cita que interesse por planejamento (estratégias dentro das organizações), segundo Rossi (1988), excede às propostas representadas pelo objetivo quantitativo de metas ou pelo fiel cumprimento de projeções orçamentárias. Ainda Silva (1996), complementa colocando claramente que enfrentar o fator incerteza está entre as funções fundamentais do planejamento empresarial. O mesmo autor, complementa com a consideração de Kotler (1993) que o sistema pelo qual as empresas conciliam recursos com seus objetivos e suas oportunidades em um ambiente mutante, configura-se como o instrumento de ação por excelência para orientar a tomada de decisão na empresa em todos os níveis. Ackoff (1976) considera que o planejamento estratégico realizado pela administração central lida com decisões de efeito duradouro e, Silva (1996), complementa colocando que o planejamento operacional deve ser empreendido com a participação de todas as áreas funcionais. Portanto, o sucesso das organizações, independente do tamanho ou do setor atuante, está calcado na flexibilidade e no potencial de respostas aos problemas de ordem interna ou externa, advindo da rotina do negócio. Para a empresa florestal, o negócio florestal, os efeitos do momento econômico, a competitividade é um fator impulsivo à necessidade de planejamento em diversos níveis, ou melhor, horizontes de prazo. Silva (1996), considerando aspectos de marketing para as indústrias florestais, afirma que mudanças ocorridas nos mercados e nos consumidores estão levando várias empresas a questionar a filosofia orientadora da administração do 9
negócio. Este autor considera, então, que em síntese podem ser citados alguns fatores que levaram a essa situação: o processo recessivo que diminuiu a demanda por serviços e/ou produtos; o aumento do número de concorrentes, dificultando a manutenção da participação no segmento escolhido; o aparecimento de produtos substitutos em grande quantidade; e, o aparecimento de grupos diferentes de consumidores com novas e distintas necessidades e desejos. Assim sendo, empresa de base florestal tem na sua rotina problemas de ordens variadas, notadamente questões pertinentes a necessidade da elaboração de um planejamento consistente dadas as características de longo prazo na maturação do empreendimento florestal, o novo enfoque da madeira em toras como produto em um mercado crescente em demanda e notadamente ser uma atividade que compreende múltiplas áreas de desenvolvimento operacional como a silvicultura, o manejo florestal, a colheita e o transporte da madeira roliça. 1.1 A NATUREZA E A IMPLICAÇÃO DO PROBLEMA A compreensão do ambiente de negócios e a interpretação das variáveis que permitam alinhar o comportamento de uma organização para empreender prontidão às turbulências e reagir na medida necessária, combinando recursos e maximizando resultados, é a grande questão frente à realidade competitiva do mercado no século XXI. Inúmeros autores têm realizado trabalhos no sentido de formalizar o conhecimento para a aplicação em processos de planejamentos que envolvem horizontes significativos em tempo, variáveis diversas que comprometem a estrutura organizacional, promovendo a dúvida conseqüente: o planejamento estabelecido promoverá o sucesso do negócio no prazo esperado? Ansoff (1983) concentrou seus estudos em axiomas, os quais se referem ao comportamento das organizações que dependem do ambiente e das que servem ao ambiente, num ambiente complexo e turbulento. O mesmo autor alinhou alguns 10
- Page 1 and 2: ANDRÉ GERMANO VASQUES APLICAÇÃO
- Page 3 and 4: À memória de meu pai, Prof. José
- Page 5 and 6: esforços para atender às necessid
- Page 7 and 8: Projetos e Investimentos junto a Fa
- Page 9 and 10: 3.1.3 Definição das Variáveis de
- Page 11 and 12: LISTA DE QUADROS QUADRO 1 - VANTAGE
- Page 13 and 14: LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 - PRO
- Page 15 and 16: THE IDENTIFICATION OF THE STRATEGIC
- Page 17: apresentou fatos que caracterizaram
- Page 21 and 22: influenciando outras pessoas a se c
- Page 23 and 24: florestais é acirrada e crescente,
- Page 25 and 26: 1.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS De forma
- Page 27 and 28: estabelecidos. A abertura de mercad
- Page 29 and 30: tanto a organização deve estabele
- Page 31 and 32: fornecedores e/ou distribuidores se
- Page 33 and 34: garantam um posicionamento vantajos
- Page 35 and 36: consumidores, através da relação
- Page 37 and 38: pura” terá um comportamento de d
- Page 39 and 40: 2.2 O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COM
- Page 41 and 42: configurando uma política de plane
- Page 43 and 44: procurando lembrar-se de situaçõe
- Page 45 and 46: empresa agressora não reconhece a
- Page 47 and 48: FIGURA 6 - ESTRATÉGIAS FONTE: MINT
- Page 49 and 50: QUADRO 3 - ESTRATÉGIA: VANTAGENS E
- Page 51 and 52: alinhadas e são definidas como de
- Page 53 and 54: A estratégia envolve vários proce
- Page 55 and 56: em 1985, Porter consolidou a base e
- Page 57 and 58: c) Foco: Esta estratégia procura a
- Page 59 and 60: porém, todas mantêm a mesma espin
- Page 61 and 62: 2.3.1.1 Macroambiente (Ambiente Ger
- Page 63 and 64: FIGURA 12 - REAPRESENTAÇÃO ESQUEM
- Page 65 and 66: necessárias para criá-las são in
- Page 67 and 68: Entretanto, alguns aspectos intang
principalmente, à velocida<strong>de</strong> dos processos pelos quais as economias nacionais<br />
estão se integrando e unificando, enquanto cresce em maior velocida<strong>de</strong> ainda o<br />
processo <strong>de</strong> geração e disponibilização <strong>de</strong> informações, afetando os padrões<br />
socioculturais <strong>de</strong> diferentes países. As empresas não têm outra alternativa, a não ser<br />
a <strong>de</strong> tornarem-se mais eficientes na análise ambiental, nas técnicas <strong>de</strong> previsão e na<br />
formulação <strong>de</strong> estratégias.<br />
Silva (1996) cita que interesse por planejamento (estratégias <strong>de</strong>ntro das<br />
organizações), segundo Rossi (1988), exce<strong>de</strong> às propostas representadas pelo<br />
objetivo quantitativo <strong>de</strong> metas ou pelo fiel cumprimento <strong>de</strong> projeções orçamentárias.<br />
Ainda Silva (1996), complementa colocando claramente que enfrentar o fator<br />
incerteza está entre as funções fundamentais do planejamento empresarial. O<br />
mesmo autor, complementa com a consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> Kotler (1993) que o sistema pelo<br />
qual as empresas conciliam recursos com seus objetivos e suas oportunida<strong>de</strong>s em<br />
um ambiente mutante, configura-se como o instrumento <strong>de</strong> ação por excelência para<br />
orientar a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão na empresa em todos os níveis.<br />
Ackoff (1976) consi<strong>de</strong>ra que o planejamento estratégico realizado pela<br />
administração central lida com <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> efeito duradouro e, Silva (1996),<br />
complementa colocando que o planejamento operacional <strong>de</strong>ve ser empreendido com<br />
a participação <strong>de</strong> todas as áreas funcionais.<br />
Portanto, o sucesso das organizações, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do tamanho ou do<br />
setor atuante, está calcado na flexibilida<strong>de</strong> e no potencial <strong>de</strong> respostas aos<br />
problemas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m interna ou externa, advindo da rotina do negócio.<br />
Para a empresa <strong>florestal</strong>, o negócio <strong>florestal</strong>, os efeitos do momento<br />
econômico, a competitivida<strong>de</strong> é um fator impulsivo à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> planejamento<br />
em diversos níveis, ou melhor, horizontes <strong>de</strong> prazo.<br />
Silva (1996), consi<strong>de</strong>rando aspectos <strong>de</strong> marketing para as indústrias<br />
florestais, afirma que mudanças ocorridas nos mercados e nos consumidores estão<br />
levando várias empresas a questionar a filosofia orientadora da administração do<br />
9