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questionário, em planilha eletrônica via correio eletrônico e procedido o contato telefônico para solicitação do apoio à pesquisa. Tal procedimento foi realizado em um prazo de uma semana. Após o período de um mês o nível de respostas foi de 16,6%, correspondendo a 21 questionários atendidos. 101 O índice de retorno baixo provocou uma segunda fase na abordagem que foi configurada pela realização de uma nova seqüência de telefonemas, contatos com as empresas, e o re-envio dos questionários via correio eletrônico. Esse procedimento depreendeu mais uma semana. Após o prazo de mais três semanas foram obtidos mais 19 atendimentos efetivos. A coleta de dados foi realizada entre o dia 15 de junho e 15 de agosto de 2006, com uma intensidade total resultante de 40 respostas, equivalente a 35,7 % do universo de empresas florestais abordadas. 3.2 O PROCESSO ANALÍTICO DA PESQUISA A análise de fenômenos em corporações pelo método de pesquisa qualitativa aplicada, deve contar com técnicas que permitam estabelecer relações e correlações entre as variáveis observadas para retratar o fenômeno objeto do estudo, o qual estará sendo assim avaliado. Um processo analítico deve, então, dar suporte ao método qualitativo, de forma a estabelecer as análises. Bush e Sinclair (1991) afirmam que a determinação do alinhamento estratégico, de grupos de empresas, pelo contructo em forma de matriz principal para então aplicar a técnica de análise multivariada como uma ferramenta recente, porém muito utilizada para a modelagem de análises de setores industriais, referindo-se a Porter (1980) e Mcgee e Thomas (1986). Porter (1980) afirma que o constructo de agrupamento estratégico promove um nível intermediário importante para a análise dos setores/indústria, grupos de empresas.

102 A operacionalização, realização do processo de constructo em matriz, compreende a determinação numérica que representa quantitativamente os atributos avaliados, pelas variáveis selecionadas como de interesse, segundo Churchill (1979). No caso da estratégia ao nível de negócio a operacionalização requer que um fenômeno complexo seja simplificado para um agrupamento menor de dimensões estratégicas mensuráveis. Conforme Hambrick (1980) e também por observações de Harrigan (1983), muitos pesquisadores têm achado este procedimento bastante difícil de aplicar de forma ampla e consistente. Muitos métodos similares têm sido avaliados, mas nenhum tem sido universalmente aceito. Entretanto, a escolha da dimensão estratégica é extremamente importante desde que este seja o fator relevante nos resultados do negócio e a maior fonte de variação entre as estratégias estudadas, afirmam Mcgee e Thomas (1986). Thomas e Venkatraman (1988) classificam os esquemas/formas de mensuração/avaliação como estreitos/justos ou unidimensionais e amplos ou multidimensionais. Os esquemas unidimensionais usam variáveis únicas como o tamanho de uma empresa, grau de verticalização ou participação de mercado para operacionalizar a estratégia. A forma multidimensional é baseada nas características do setor ou avaliação das mensurações de várias dimensões estratégicas. A validade da forma de análise unidimensional é limitada desde que, ou melhor, qualquer forma de análise possa ser considerada com o uso de valores altamente correlacionados com a determinação estratégica. Thomas e Venkatraman (1988) colocam o problema de forma sucinta: Nossa posição é que o desenvolvimento de grupos de estratégia usando o conceito unilateral de análise torna impossível compreender a complexidade da construção da estratégia, limitando assim, o entendimento dos grupos de estratégia para posições descritivas ou de tendências/previsões. Por causa disto a forma multidimensional de análise foi utilizada neste estudo. Desde que a estratégia é universal, mais que um fenômeno específico da

questionário, em planilha eletrônica via correio eletrônico e procedido o contato<br />

telefônico para solicitação do apoio à pesquisa. Tal procedimento foi realizado em um<br />

prazo <strong>de</strong> uma semana. Após o período <strong>de</strong> um mês o nível <strong>de</strong> respostas foi <strong>de</strong> 16,6%,<br />

correspon<strong>de</strong>ndo a 21 questionários atendidos.<br />

101<br />

O índice <strong>de</strong> retorno baixo provocou uma segunda fase na abordagem que<br />

foi configurada pela realização <strong>de</strong> uma nova seqüência <strong>de</strong> telefonemas, contatos<br />

com as empresas, e o re-envio dos questionários via correio eletrônico. Esse<br />

procedimento <strong>de</strong>preen<strong>de</strong>u mais uma semana. Após o prazo <strong>de</strong> mais três semanas<br />

foram obtidos mais 19 atendimentos efetivos.<br />

A coleta <strong>de</strong> dados foi realizada entre o dia 15 <strong>de</strong> junho e 15 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong><br />

2006, com uma intensida<strong>de</strong> total resultante <strong>de</strong> 40 respostas, equivalente a 35,7 % do<br />

universo <strong>de</strong> empresas florestais abordadas.<br />

3.2 O PROCESSO ANALÍTICO DA PESQUISA<br />

A análise <strong>de</strong> fenômenos em corporações pelo método <strong>de</strong> pesquisa<br />

qualitativa aplicada, <strong>de</strong>ve contar com técnicas que permitam estabelecer relações e<br />

correlações entre as variáveis observadas para retratar o fenômeno objeto do estudo,<br />

o qual estará sendo assim avaliado.<br />

Um processo analítico <strong>de</strong>ve, então, dar suporte ao método qualitativo, <strong>de</strong><br />

forma a estabelecer as análises. Bush e Sinclair (1991) afirmam que a <strong>de</strong>terminação<br />

do alinhamento estratégico, <strong>de</strong> grupos <strong>de</strong> empresas, pelo contructo em forma <strong>de</strong><br />

matriz principal para então aplicar a técnica <strong>de</strong> análise multivariada como uma<br />

ferramenta recente, porém muito utilizada para a mo<strong>de</strong>lagem <strong>de</strong> análises <strong>de</strong> setores<br />

industriais, referindo-se a Porter (1980) e Mcgee e Thomas (1986).<br />

Porter (1980) afirma que o constructo <strong>de</strong> agrupamento estratégico promove<br />

um nível intermediário importante para a análise dos setores/indústria, grupos <strong>de</strong><br />

empresas.

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