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26.10.2013 Views

mercado reais ou grupos de pessoas que compram pelos mesmos motivos e razões, assim como o comportamento de empresas ou grupos de empresas, seus posicionamentos frente ao ambiente em que atuam. A pesquisa qualitativa é particularmente útil como uma ferramenta para determinar o que é importante para os clientes, a empresa ou o negócio e porque é importante. Esse tipo de pesquisa fornece um processo a partir do qual questões- chave são identificadas e perguntas são formuladas, descobrindo o que importa para os clientes ou para os gestores de empresas, e por que. Essa pesquisa também é usada para identificar a extensão total de respostas ou opiniões que existem em um mercado ou população, em um grupo com características semelhantes. A pesquisa qualitativa ajuda a identificar questões e entender porque elas são importantes. Com esse objetivo em mente, também é primordial trabalhar com uma amostra heterogênea de elementos. A pesquisa qualitativa revela áreas de consenso, tanto positivo quanto negativo, nos padrões de respostas. E também pode determinar quais idéias, sentimentos ou percepções geram uma forte reação emocional, ou de comportamento preferencial em indivíduos e conseqüentemente em corporações. Ethos (2003) faz menção ao fato de que não se deve usar pesquisa qualitativa quando o que se espera é saber quantas pessoas, ou elementos, ou empresas, irão responder de uma determinada forma ou quantas terão a mesma opinião ou percepção. A pesquisa qualitativa não é projetada para coletar resultados quantificáveis. Depois de descobrir porque uma pessoa, um elemento ou empresa poderia comprar ou responder de determinada forma, é relativamente fácil contar quantos pensam da mesma forma, ou tem a mesma orientação perceptiva através da pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa costuma ser seguida de um estudo quantitativo. Assim, Ethos (2003) cita que a primeira razão para se conduzir uma pesquisa quantitativa é descobrir quantas pessoas de uma determinada população compartilham uma característica ou um grupo de características. A pesquisa 91

quantitativa é especialmente projetada para gerar medidas precisas e confiáveis que permitam uma análise estatística e neste caso vem a complementar as análises necessárias de forma a enquadrar os aspectos pertinentes a avaliação da orientação estratégia do negócio florestal. 3.1.1 As Formas de Pesquisa Qualitativa Godoy (1995), citado por Neves (1996), aponta a existência de, pelo menos, três diferentes possibilidades oferecidas pela abordagem qualitativa: a pesquisa documental, o estudo de caso e a etnografia. A pesquisa documental compreende a investigação através de elementos descritivos já existentes e que ainda não receberam tratamento analítico de qualquer natureza. Tais elementos formam conjuntos onde é permitida uma interpretação nova ou complementar. Neves (1996) descreve que esta forma de pesquisa qualitativa pode ser útil para diversos estudos e possibilita que a criatividade do pesquisador dirija a investigação por enfoques diferenciados. Para a abordagem qualitativa através do estudo de caso há um aprofundamento em uma unidade de estudo ou grupo de observação. Por sua vez, o método etnográfico tem destaque, pois é oriundo das pesquisas antropológicas e envolve um conjunto particular de procedimentos metodológicos e interpretativos, desenvolvidos ao longo do século XX, em sentido “latu”, entretanto Sanday (1979) afirma que, desde os antigos gregos, tem sido praticado. Esse método exige que, por um período, o pesquisador use técnicas de observação direta de forma a conviver com o grupo, ou comunidade, ou elenco em estudo, pelo contato direto e participação nas rotinas vivenciais. Neste caso, Neves (1996), usando o termo “paradigma” no sentido “kuhniano”, conforme Kuhn (1962) pode ser dito que o paradigma etnográfico possui um caráter diferenciado, na medida em que esteja mais ou menos marcado pela visão do todo, pela preocupação com o 92

mercado reais ou grupos <strong>de</strong> pessoas que compram pelos mesmos motivos e razões,<br />

assim como o comportamento <strong>de</strong> empresas ou grupos <strong>de</strong> empresas, seus<br />

posicionamentos frente ao ambiente em que atuam.<br />

A pesquisa qualitativa é particularmente útil como uma ferramenta para<br />

<strong>de</strong>terminar o que é importante para os clientes, a empresa ou o negócio e porque é<br />

importante. Esse tipo <strong>de</strong> pesquisa fornece um processo a partir do qual questões-<br />

chave são i<strong>de</strong>ntificadas e perguntas são formuladas, <strong>de</strong>scobrindo o que importa para<br />

os clientes ou para os gestores <strong>de</strong> empresas, e por que. Essa pesquisa também é<br />

usada para i<strong>de</strong>ntificar a extensão total <strong>de</strong> respostas ou opiniões que existem em um<br />

mercado ou população, em um grupo com características semelhantes.<br />

A pesquisa qualitativa ajuda a i<strong>de</strong>ntificar questões e enten<strong>de</strong>r porque elas<br />

são importantes. Com esse objetivo em mente, também é primordial trabalhar com<br />

uma amostra heterogênea <strong>de</strong> elementos.<br />

A pesquisa qualitativa revela áreas <strong>de</strong> consenso, tanto positivo quanto<br />

negativo, nos padrões <strong>de</strong> respostas. E também po<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar quais idéias,<br />

sentimentos ou percepções geram uma forte reação emocional, ou <strong>de</strong><br />

comportamento preferencial em indivíduos e conseqüentemente em corporações.<br />

Ethos (2003) faz menção ao fato <strong>de</strong> que não se <strong>de</strong>ve usar pesquisa<br />

qualitativa quando o que se espera é saber quantas pessoas, ou elementos, ou<br />

empresas, irão respon<strong>de</strong>r <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada forma ou quantas terão a mesma<br />

opinião ou percepção. A pesquisa qualitativa não é projetada para coletar resultados<br />

quantificáveis. Depois <strong>de</strong> <strong>de</strong>scobrir porque uma pessoa, um elemento ou empresa<br />

po<strong>de</strong>ria comprar ou respon<strong>de</strong>r <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminada forma, é relativamente fácil contar<br />

quantos pensam da mesma forma, ou tem a mesma orientação perceptiva através da<br />

pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa costuma ser seguida <strong>de</strong> um estudo<br />

quantitativo. Assim, Ethos (2003) cita que a primeira razão para se conduzir uma<br />

pesquisa quantitativa é <strong>de</strong>scobrir quantas pessoas <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada população<br />

compartilham uma característica ou um grupo <strong>de</strong> características. A pesquisa<br />

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