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Estrutura espiral Diferentes estruturas espirais: ? espirais-padr?ao ...

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<strong>Estrutura</strong> <strong>espiral</strong><br />

<strong>Diferentes</strong> <strong>estruturas</strong> <strong>espirais</strong>:<br />

– <strong>espirais</strong>-<strong>padr</strong>ão (grand-design)<br />

→ 2 braços bem definidos (ex. M 51)<br />

10% das <strong>espirais</strong>


<strong>Estrutura</strong> <strong>espiral</strong><br />

– <strong>espirais</strong> mais comuns<br />

→ 3 ou mais braços (ex. M 101)<br />

60% das <strong>espirais</strong>


<strong>Estrutura</strong> <strong>espiral</strong><br />

– <strong>espirais</strong> floculentas<br />

→ fragmentos de braços<br />

(ex. NGC 2841)<br />

30% das <strong>espirais</strong>


<strong>Estrutura</strong> <strong>espiral</strong> e barras<br />

– <strong>espirais</strong> com barra<br />

→ braços começam nas extremidades<br />

da barra (ex. NGC 1300)<br />

33% das <strong>espirais</strong>


<strong>Estrutura</strong> <strong>espiral</strong> e anéis<br />

– <strong>espirais</strong> com anéis internos<br />

→ braços conectados a um anel<br />

próximo do centro<br />

(ex. M 81, subclasse (r): Sb(r)I-II)


Anéis externos - sem estrutura <strong>espiral</strong><br />

– anéis externos<br />

ex. NGC 4340, subclasse R: RSB0


Conteúdo dos braços <strong>espirais</strong> depende de λ<br />

M 51 observada no visível e no infravermelho próximo<br />

visível: estrelas OB, aglomerados jovens e regiões H II<br />

infravermelho: emissão da poeira (braços contínuos)


Sentido de rotação dos braços


Causa e duração dos braços <strong>espirais</strong><br />

Se os braços fossem compostos de um conjunto fixo de estrelas a<br />

diferentes distâncias do centro com V=cte para R > RA:<br />

Braços enrolariam em tempo curto comparado à idade da galáxia (Sol<br />

já completou ∼20 órbitas em torno do centro Galáctico)<br />

→ Somente a rotação diferencial não explica a existência de braços <strong>espirais</strong>


Teoria das ondas de densidade (Lin & Shu 1964)<br />

Onda de densidade → regiões do disco onde a densidade é maior que<br />

a média por 10 a 20%<br />

Estrelas e nuvens de gás e poeira atravessam estas ondas de densidade<br />

Velocidade angular do <strong>padr</strong>ão <strong>espiral</strong> (onda de densidade): Ωgp


Rotação diferencial e rotação do <strong>padr</strong>ão <strong>espiral</strong><br />

(a) Ωgp > ΩB, Ωgp < ΩA, Ωgp = ΩC → raio de co-rotação<br />

(b) onda de densidade estacionária num referencial S com velocidade<br />

de rotação Ωgp


Observações de acordo com a teoria da ondas de densidade<br />

Nuvens de gás e poeira se acumulam nas partes internas dos braços<br />

para R < RC.<br />

Quando passam pela onda de densidade, estas nuvens são comprimidas,<br />

pois U gravitacional é mínimo localmente (ρ é máximo).<br />

Algumas nuvens atingem o critério de Jeans para formação de estrelas<br />

(RJ ∝ 1/ √ ρ).<br />

O tempo de formação de uma estrela massiva, por exemplo, de m =<br />

15 M⊙, é de ∼10 5 anos → braços ficam visíveis após este tempo<br />

Após 10 7 anos, esta estrela já explodiu como SN, mas as estrelas<br />

menos massivas formadas na mesma época tem tempo suficiente para<br />

se dispersar pelo disco sofrendo a ação gravitacional de outro braço<br />

pelo qual passe.


Onda de densidade <strong>espiral</strong> e formação estelar


Como se explicam as galáxias <strong>espirais</strong> floculentas?<br />

Formação estelar auto-propagante e estocástica (Mueller & Arnett<br />

1976).<br />

→ eventos de formação estelar que se propagam através da galáxia<br />

Estrelas massivas formadas em uma região do disco explodem como<br />

SNs gerando ondas de choque que comprimem o gás e a poeira de<br />

região adjacente produzindo novas estrelas, que repetem o ciclo.<br />

A rotação diferencial se encarrega de formar uma estrutura <strong>espiral</strong><br />

local gerando <strong>espirais</strong> floculentas.


Formação estelar auto-propagante


Perturbações orbitais de pequena amplitude<br />

Hipótese de Lin-Shu (1964): Movimentos orbitais de estrelas individuais<br />

podem resultar em regiões de formato <strong>espiral</strong> de ρ mais alta que a média.<br />

Análise do movimentos das estrelas considerando:<br />

(i) Campo gravitacional axialmente simétrico (pressupõe que ondas de densidade<br />

não influem significativamente no campo)<br />

(ii) Campo gravitacional simétrico em relação <strong>ao</strong> plano Galáctico


coordenadas polares<br />

ê R = î cos φ + ˆj sin φ<br />

êφ = −î sin φ + ˆj cos φ<br />

dê R<br />

dφ = −î sin φ + ˆj cos φ = êφ<br />

dêφ<br />

dφ = −î cos φ − ˆj sin φ = −ê R<br />

R = Rê R


coordenadas cilíndricas R, φ, z<br />

r = Rê R (φ) + zêz<br />

x = R cos φ, y = R sin φ, z = z<br />

ê R = î cos φ + ˆj sin φ<br />

êφ = −î sin φ + ˆj cos φ<br />

êz = ˆ k

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