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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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egeneração dos talhões <strong>em</strong> uma eventual ocorrência <strong>de</strong> geadas mais severas<br />

(AFENAS et al., 2004).<br />

Como a intensida<strong>de</strong> das geadas variam <strong>de</strong> acordo com a topografia e a<br />

exposição do terreno, algumas <strong>em</strong>presas florestais estão plantando diferentes<br />

espécies <strong>em</strong> uma mesma fazenda. Espécies mais resistentes às geadas são<br />

plantadas nas baixadas e <strong>em</strong> terrenos expostos aos ventos sul, on<strong>de</strong> as geadas<br />

pod<strong>em</strong> ser mais severas.<br />

2.4 TENSÃO DE CRESCIMENTO<br />

As árvores <strong>de</strong>senvolv<strong>em</strong> a tensão <strong>de</strong> crescimento durante a maturação do<br />

tecido. Esse é um fenômeno comum <strong>em</strong> árvore e geralmente apresentam<br />

intensida<strong>de</strong> inferior <strong>em</strong> gimnosperma. Nas angiospermas a componente longitudinal<br />

<strong>de</strong> tensão <strong>de</strong> crescimento é gerada <strong>de</strong>ntro das células do câmbio na formação do<br />

xil<strong>em</strong>a. O gênero Eucalyptus é um ex<strong>em</strong>plo notável <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira comercial que<br />

apresenta essa característica. Os altos níveis <strong>de</strong> tensão <strong>de</strong> crescimento provocam<br />

três principais <strong>de</strong>feitos: cerne quebradiço, fendas ou rachaduras <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>ida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

tora e <strong>em</strong>penamentos das peças serradas Nicholson (1973).<br />

Nicholson (1973) verificando que as ações periféricas <strong>de</strong>ntro das árvores<br />

eram maiores que entre árvores concluiu que a tensão <strong>de</strong> crescimento t<strong>em</strong> a função<br />

<strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> <strong>em</strong> árvores inclinadas ou <strong>em</strong> copas assimétricas. Jacobs (1938) cita<br />

a mesma função <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong> para as tensões <strong>de</strong> crescimento. Posteriormente<br />

Nicholson et al. (1975) afirmaram que as tensões <strong>de</strong> crescimento possibilitam que a<br />

árvore alcance o ótimo posicionamento <strong>de</strong> sua copa <strong>em</strong> relação ao ambiente.<br />

A tensão na ma<strong>de</strong>ira minimiza danos causados pela compressão quando as<br />

árvores são flexionadas pelo vento, pois a ma<strong>de</strong>ira é muito mais resistente à tração<br />

do que a compressão (Boyd, 1950).<br />

A primeira tentativa <strong>de</strong> se explicar a tensão <strong>de</strong> crescimento foi realizada por<br />

Martley (1928), quando observou que tábuas <strong>de</strong> Olmo (Ulmus sp) curvavam-se<br />

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