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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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2.2.1 FLORESTAS CLONAIS DE Eucalyptus sp.<br />

No Brasil a eucaliptocultura é intensiva e baseada principalmente <strong>em</strong> florestas<br />

clonais formadas com materiais-elite e <strong>de</strong> elevada produtivida<strong>de</strong> média, chegando a<br />

garantir produtivida<strong>de</strong>s da ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> 45-60 m 3 /ha/ano (MORA & GARCIA, 2000).<br />

Estimativas mais conservadoras indicam que o incr<strong>em</strong>ento médio anual está <strong>em</strong><br />

torno <strong>de</strong> 35 m 3 /ha/ano, po<strong>de</strong>ndo variar <strong>de</strong> 30 a 60 m 3 /ha/ano, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da região,<br />

do material genético e dos tratos culturais (ALFENAS et al., 2004).<br />

Des<strong>de</strong> o início dos trabalhos <strong>de</strong> clonag<strong>em</strong> <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> Eucalyptus,<br />

<strong>de</strong>senvolvidos por Franclet <strong>em</strong> 1956 no Marrocos, até hoje, esta técnica t<strong>em</strong><br />

experimentado uma evolução <strong>de</strong> inquestionável gran<strong>de</strong>za. Sua utilização comercial<br />

se concretizou a partir dos anos 70 quando o C.T.F.T. no Congo e Aracruz no Brasil<br />

<strong>de</strong>senvolveram métodos para a produção <strong>de</strong> florestas clonais. A incorporação <strong>de</strong><br />

novos avanços tecnológicos na clonag<strong>em</strong> <strong>de</strong> Eucalyptus t<strong>em</strong> sido permanente e hoje<br />

o conceito <strong>de</strong> silvicultura clonal está amplamente difundido e <strong>em</strong> uso <strong>em</strong> vários<br />

países do mundo (ASSIS, 1996).<br />

Além <strong>de</strong> representar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se obter maior produção <strong>de</strong> biomassa<br />

por unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> área plantada, b<strong>em</strong> como significativas melhorias na qualida<strong>de</strong> da<br />

ma<strong>de</strong>ira, seja como matéria-prima industrial ou como insumo energético, uma das<br />

consequências mais atrativas do uso da clonag<strong>em</strong> <strong>em</strong> escala comercial é a<br />

homogeneização da ma<strong>de</strong>ira para fins industriais. A produção <strong>de</strong> matéria prima<br />

<strong>florestal</strong> pouco variável e que tenha sido selecionada levando-se <strong>em</strong> conta suas<br />

aptidões específicas, para aten<strong>de</strong>r as exigências da indústria a que <strong>de</strong>stina, ten<strong>de</strong> a<br />

promover ganhos significativos tanto <strong>em</strong> processo quanto <strong>em</strong> produtos (ASSIS,<br />

1996).<br />

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