Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ... Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
4.4.3 CORRELAÇÕES GENÉTICAS ENTRE CARACTERÍSTICAS DE CRESCIMENTO, RESISTÊNCIA A GEADA E INDICADOR DE TENSÃO DE CRESCIMENTO Antes de se estabelecer qualquer estratégia de seleção é necessário conhecer a relação existente entre as variáveis de interesse do programa de melhoramento genético. Assim, foi realizada a análise de correlação genética entre as variáveis de crescimento, resistência a geada e indicador de tensão de crescimento das famílias do teste de progênie de E. benthamii instalado em Chapecó – SC, os resultados das correlações são apresentados na Tabela 31. TABELA 31 – CORRELAÇÃO GENÉTICA ENTRE AS VARIÁVEIS DE CRESCIMENTO, RESISTÊNCIA A GEADA E INDICADOR DE TENSÃO DE CRESCIMENTO DAS FAMÍLIAS DO TESTE DE PROGÊNIES DE E. benthamii INSTASTALADO EM CHAPECÓ - SC VARIÁVEIS DAP Forma do fuste Vx DAP 1 0,03 -0,45 Forma do fuste 1 -0,02 Vx 1 FONTE: o autor (2008) Os valores de correlações genéticas aditivas obtidas entre pares de variáveis de crescimento, resistência a geada e indicador de tensão de crescimento não são considerados altos, porém a correlação genética entre o DAP e o encurvamento do vigote da costaneira pode ser considerada moderada. Ao contrário do que parece, essa relação negativa é favorável à seleção, pois quanto maior for o encurvamento do vigote da costaneira maior é a tensão de crescimento na árvore assim, espera-se selecionar indivíduos e ou famílias com menores encurvamento do vigote da costaneira e isso acaba sendo positivamente correlacionado com o DAP. Os resultados de correlações genéticas entre as variáveis de crescimento e resistência a geada a serem avaliados na zona de melhoramento 2 são apresentados na Tabela 12 do Capítulo 1 (0,41). Com base nesse resultado foi 165
possível observar que a relação entre as variáveis DAP e forma do fuste é positiva, porém não pode ser considerada forte. 4.4.4 ESTRATÉGIA DE MELHORAMENTO GENÉTICO VIA SEXUADA E ASSEXUADA EM PROGÊNIES DE E. benthamii 4.4.4.1 ESTRATÉGIA DE MELHORAMENTO GENÉTICO VIA SEXUADA EM PROGÊNIES DE E. benthamii Foi estabelecida a seguinte estratégia de melhoramento genético: Para a Zona de Melhoramento 1, foram realizadas seleções entre e dentro de famílias no teste de progênies instalado em Chapecó. Nesse local, foram selecionadas as 16 melhores famílias para as características de crescimento, resistência a geada e indicador de tensão de crescimento. Isso resultará na redução do tamanho efetivo populacional de 80 para 40. Para a Zona de Melhoramento 2, será realizada a seleção entre e dentro de famílias no teste de progênies instalado em Vargem Bonita. A intensidade de seleção será mesma da seleção realizada no teste de progênies de Chapecó, mas, no caso de Vargem Bonita, não será considerada a variável indicador de tensão de crescimento. Para ambos os casos, a seleção visará a formação de Pomares de Sementes por Mudas - PSMs, conforme conceitos estabelecidos no Decreto Nº 5.153 de julho de 2004 (BRASIL, 2004). Deve ser salientado, no entanto, que essa estratégia envolvendo a seleção entre famílias deverá contribuir para melhorar a qualidade genética das sementes, mas, por outro lado, reduzirá ainda mais a variabilidade genética existente na população. Na estratégia sugerida, a variabilidade genética deverá ser mantida no teste de progênies de E. benthamii instalado em Caçador e Calmon, onde será realizada apenas a seleção dentro de família, mantendo-se todas as famílias, significando um tamanho efetivo em 80. Como as famílias utilizadas são as mesmas nos diferentes locais, será possível resgatar a variabilidade genética que será perdida nos processos de seleção, em qualquer uma das zonas de melhoramento. 166
- Page 133 and 134: FIGURA 28 - INCLINAÇÃO DA CURVA D
- Page 135 and 136: 3 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS GE
- Page 137 and 138: Outra maneira de avaliar as conseq
- Page 139 and 140: 3.2 OBJETIVO Estimar os parâmetros
- Page 141 and 142: FIGURA 29 - VEDAÇÃO DOS TOPOS DAS
- Page 143 and 144: leitura da flecha. A fecha equivale
- Page 145 and 146: correlações entre característica
- Page 147 and 148: FIGURA 33 - TÁBUA CENTRAL DE E. be
- Page 149 and 150: O valor médio da variável abertur
- Page 151 and 152: TABELA 24 - PARÂMETROS GENÉTICOS
- Page 153 and 154: TABELA 25 - MÉDIAS E DESVIOS-PADR
- Page 155 and 156: Por exemplo, a flecha cai pela meta
- Page 157 and 158: valores de desvio padrão dessas fa
- Page 159 and 160: FIGURA 35 - MEDIÇÃO DO ENCURVAMEN
- Page 161 and 162: O principal objetivo nesse trabalho
- Page 163 and 164: variações na relação, o que pod
- Page 165 and 166: 4 ESTRATÉGIAS DE MELHORAMENTO GEN
- Page 167 and 168: Quando o objetivo é obter ganhos g
- Page 169 and 170: 4.3 MATERIAL E MÉTODOS 4.3.1 MATER
- Page 171 and 172: SELEÇÃO DE FAMÍLIAS BASEADA NA P
- Page 173 and 174: vi) Fornece valores genéticos já
- Page 175 and 176: pesos diferenciados para as variáv
- Page 177 and 178: X = média da população original.
- Page 179 and 180: 4.4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.4.1
- Page 181 and 182: 4.4.2 ESTUDO DE PRODUTIVIDADE ESTAB
- Page 183: de local dois a dois apresentada na
- Page 187 and 188: TABELA 32 - NOVA MÉDIA E PERCENTUA
- Page 189 and 190: Observa-se na Tabela 34, que a nova
- Page 191 and 192: apresentou menor diferencial de gan
- Page 193 and 194: Zona de melhoramento 2 Os resultado
- Page 195 and 196: ocorrência de geadas e que confira
- Page 197 and 198: TABELA 43 - INCLINAÇÃO DA CURVA D
- Page 199 and 200: A estratégia prevê, também, a se
- Page 201 and 202: TABELA 1 - COEFICIENTES DE CORRELA
- Page 203 and 204: TABELA 3 - COEFICIENTES DE CORRELA
- Page 205 and 206: TABELA 5 - COEFICIENTES DE CORRELA
- Page 207 and 208: TABELA 7 - COEFICIENTES DE CORRELA
- Page 209 and 210: TABELA 9 - COEFICIENTES DE CORRELA
- Page 211 and 212: TABELA 11 - COEFICIENTES DE CORRELA
- Page 213 and 214: TABELA 13 - ORDENAMENTO DAS FAMÍLI
- Page 215 and 216: TABELA 15 - ORDENAMENTO DAS FAMÍLI
- Page 217 and 218: TABELA 17 - VALORES GENÉTICO ADITI
- Page 219 and 220: TABELA 19 - VALORES GENÉTICO ADITI
- Page 221 and 222: TABELA 21 - VALORES GENÉTICO ADITI
- Page 223 and 224: TABELA 23 - IDENTIFICAÇÃO DAS FAM
- Page 225 and 226: TABELA 25 - IDENTIFICAÇÃO DOS CLO
- Page 227 and 228: CONTINUAÇÃO TABELA 25 - IDENTIFIC
- Page 229 and 230: CONTINUAÇÃO TABELA 25 - IDENTIFIC
- Page 231 and 232: CONTINUAÇÃO TABELA 25 - IDENTIFIC
- Page 233 and 234: TABELA 26 - VALORES GENOTÍPICOS DA
possível observar que a relação entre as variáveis DAP e forma do fuste é positiva,<br />
porém não po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada forte.<br />
4.4.4 ESTRATÉGIA DE MELHORAMENTO GENÉTICO VIA SEXUADA E<br />
ASSEXUADA EM PROGÊNIES DE E. benthamii<br />
4.4.4.1 ESTRATÉGIA DE MELHORAMENTO GENÉTICO VIA SEXUADA EM<br />
PROGÊNIES DE E. benthamii<br />
Foi estabelecida a seguinte estratégia <strong>de</strong> melhoramento genético:<br />
Para a Zona <strong>de</strong> Melhoramento 1, foram realizadas seleções entre e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />
famílias no teste <strong>de</strong> progênies instalado <strong>em</strong> Chapecó. Nesse local, foram<br />
selecionadas as 16 melhores famílias para as características <strong>de</strong> crescimento,<br />
resistência a geada e indicador <strong>de</strong> tensão <strong>de</strong> crescimento. Isso resultará na redução<br />
do tamanho efetivo populacional <strong>de</strong> 80 para 40.<br />
Para a Zona <strong>de</strong> Melhoramento 2, será realizada a seleção entre e <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />
famílias no teste <strong>de</strong> progênies instalado <strong>em</strong> Varg<strong>em</strong> Bonita. A intensida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
seleção será mesma da seleção realizada no teste <strong>de</strong> progênies <strong>de</strong> Chapecó, mas,<br />
no caso <strong>de</strong> Varg<strong>em</strong> Bonita, não será consi<strong>de</strong>rada a variável indicador <strong>de</strong> tensão <strong>de</strong><br />
crescimento.<br />
Para ambos os casos, a seleção visará a formação <strong>de</strong> Pomares <strong>de</strong> S<strong>em</strong>entes<br />
por Mudas - PSMs, conforme conceitos estabelecidos no Decreto Nº 5.153 <strong>de</strong> julho<br />
<strong>de</strong> 2004 (BRASIL, 2004). Deve ser salientado, no entanto, que essa estratégia<br />
envolvendo a seleção entre famílias <strong>de</strong>verá contribuir para melhorar a qualida<strong>de</strong><br />
genética das s<strong>em</strong>entes, mas, por outro lado, reduzirá ainda mais a variabilida<strong>de</strong><br />
genética existente na população.<br />
Na estratégia sugerida, a variabilida<strong>de</strong> genética <strong>de</strong>verá ser mantida no teste<br />
<strong>de</strong> progênies <strong>de</strong> E. benthamii instalado <strong>em</strong> Caçador e Calmon, on<strong>de</strong> será realizada<br />
apenas a seleção <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> família, mantendo-se todas as famílias, significando um<br />
tamanho efetivo <strong>em</strong> 80. Como as famílias utilizadas são as mesmas nos diferentes<br />
locais, será possível resgatar a variabilida<strong>de</strong> genética que será perdida nos<br />
processos <strong>de</strong> seleção, <strong>em</strong> qualquer uma das zonas <strong>de</strong> melhoramento.<br />
166