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3.4.2 CORRELAÇÕES GENÉTICAS ENTRE INDICADORES DE TENSÃO DE CRESCIMENTO As estimativas de correlações genéticas são apresentadas na Tabela 28. Essas correlações apresentam associações de variáveis em que havia interesse em avaliar o comportamento conjunto, a fim de fornecer subsídios para planejamento de programas de melhoramento genético da população de E. benthamii. TABELA 28 – COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO GENÉTICA ENTRE OS INDICADORES DE TENSÃO DE CRESCIMENTO DAS FAMÍLIAS DO TESTE DE PROGÊNIES DE E. benthamii INSTALADO EM CHAPECÓ - SC VARIÁVEL F (cm) Vx (cm) Vy (cm) FV a (cm) TBi (cm) F (cm) - 0,81 0,27 0,80 0,06 0,07 Vx (cm) - 0,20 0,98 0,10 0,13 Vy (cm) - 0,35 -0,12 -0,31 FV - 0,08 0,08 a (cm) - 0,54 TBi (cm) - F= Flecha da costaneira; Vx=encurvamento do vigote da costaneira; Vy=arqueamento do vigote da costaneira; FV= Flecha resultante do encurvamento e arqueamento do vigote da costaneira; a= abertura da rachadura de extremidade de tábua; e TBi= comprimento da rachadura de extremidade de tábua. FONTE: o autor (2008) As correlações genéticas entre o encurvamento da costaneira e as variáveis abertura e comprimento da tábua central foram praticamente nulos, 0,06 e 0,07 respectivamente, evidenciando que a seleção do encurvamento da costaneira não interfere na seleção dessas duas variáveis em questão, ou seja, nos procedimentos do melhoramento elas podem ser manipuladas de forma independente. Quanto as relações entre o encurvamento da costaneira apresentou alta correlação genética com as variáveis encurvamento e flecha resultante entre o encurvamento e o arqueamento do vigote da costaneira, o mesmo não foi observado para o arqueamento do vigote da costaneira, como apresentado na Tabela 28. Já as correlações genéticas entre o encurvamento, arqueamento e a flecha resultante do encurvamento e arqueamento do vigote da costaneira apresentaram 143

variações na relação, o que pode ser observado na Tabela 28, a relação entre variáveis foi alta apenas para o encurvamento e a flecha resultante entre encurvamento e arqueamento do vigote da costaneira, porém a seleção pode ser feita de forma independente para o arqueamento, apesar da relação apresentada não ter sido considerada alta ela não interfere negativamente na seleção das demais variáveis. Verifica-se também que existe uma pequena relação entre a abertura e o comprimento da rachadura de tábua central, essa relação é positiva, indicando que selecionando uma dessas variáveis estaria selecionando também a outra, mas no geral essas variáveis não são geneticamente correlacionadas com as demais variáveis analisadas. Porém um fato chama atenção, a correlação dessas duas variáveis com o arqueamento do vigote da costaneira apesar de ser baixa foram as únicas a serem negativas. Schacht (1998) avaliou a correlação genética existente entre 13 variáveis que considerou estarem relacionadas com a tensão de crescimento em E. urophylla, entre as variáveis analisadas estão comprimento da rachadura da tábua central, encurvamento da costaneira e flecha resultante entre encurvamento e arqueamento do vigote da costaneira. Foram observadas correlações genéticas altas entre essas variáveis e o autor conclui que tanto a flecha da costaneira, quanto a flecha resultante entre o encurvamento e o arqueamento do vigote da costaneira, quando obtidas em condições padronizadas, são um eficiente indicador para a seleção de árvores produtoras de madeira serrada com baixos níveis de encurvamento. Resultado esse, semelhante ao encontrado para a população de E. benthamii estudada. De acordo com os resultados das correlações genéticas apresentados na Tabela 28 e com os resultados das estimativas dos parâmetros genéticos apresentados nas Tabelas 24 e 27, verifica-se que entre as variáveis estudadas a mais indicada a ser utilizada no programa de melhoramento genético dessa população de E. benthamii é o encurvamento do vigote da costaneira, pois é a variável que apresenta maior herdabilidade individual e de média de família como também é a variável que apresenta as maiores correlações genéticas entre as variáveis estudadas. 144

3.4.2 CORRELAÇÕES GENÉTICAS ENTRE INDICADORES DE TENSÃO DE<br />

CRESCIMENTO<br />

As estimativas <strong>de</strong> correlações genéticas são apresentadas na Tabela 28.<br />

Essas correlações apresentam associações <strong>de</strong> variáveis <strong>em</strong> que havia interesse <strong>em</strong><br />

avaliar o comportamento conjunto, a fim <strong>de</strong> fornecer subsídios para planejamento <strong>de</strong><br />

programas <strong>de</strong> melhoramento genético da população <strong>de</strong> E. benthamii.<br />

TABELA 28 – COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO GENÉTICA ENTRE OS INDICADORES DE<br />

TENSÃO DE CRESCIMENTO DAS FAMÍLIAS DO TESTE DE PROGÊNIES DE E.<br />

benthamii INSTALADO EM CHAPECÓ - SC<br />

VARIÁVEL F (cm) Vx (cm) Vy (cm) FV a (cm) TBi (cm)<br />

F (cm) - 0,81 0,27 0,80 0,06 0,07<br />

Vx (cm) - 0,20 0,98 0,10 0,13<br />

Vy (cm) - 0,35 -0,12 -0,31<br />

FV - 0,08 0,08<br />

a (cm) - 0,54<br />

TBi (cm) -<br />

F= Flecha da costaneira; Vx=encurvamento do vigote da costaneira; Vy=arqueamento do vigote da<br />

costaneira; FV= Flecha resultante do encurvamento e arqueamento do vigote da costaneira; a=<br />

abertura da rachadura <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tábua; e TBi= comprimento da rachadura <strong>de</strong> extr<strong>em</strong>ida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> tábua.<br />

FONTE: o autor (2008)<br />

As correlações genéticas entre o encurvamento da costaneira e as variáveis<br />

abertura e comprimento da tábua central foram praticamente nulos, 0,06 e 0,07<br />

respectivamente, evi<strong>de</strong>nciando que a seleção do encurvamento da costaneira não<br />

interfere na seleção <strong>de</strong>ssas duas variáveis <strong>em</strong> questão, ou seja, nos procedimentos<br />

do melhoramento elas pod<strong>em</strong> ser manipuladas <strong>de</strong> forma in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Quanto as<br />

relações entre o encurvamento da costaneira apresentou alta correlação genética<br />

com as variáveis encurvamento e flecha resultante entre o encurvamento e o<br />

arqueamento do vigote da costaneira, o mesmo não foi observado para o<br />

arqueamento do vigote da costaneira, como apresentado na Tabela 28.<br />

Já as correlações genéticas entre o encurvamento, arqueamento e a flecha<br />

resultante do encurvamento e arqueamento do vigote da costaneira apresentaram<br />

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