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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio padrão <strong>de</strong>ssas famílias reforçam o padrão apresentado<br />

anteriormente para abertura e comprimento <strong>de</strong> rachadura <strong>de</strong> tábua e encurvamento<br />

da costaneira, pois as famílias que apresentam os maiores valores médios <strong>de</strong><br />

encurvamento apresentam também maior <strong>de</strong>svio padrão, indicando uma maior<br />

discrepância <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> família.<br />

No estudo realizado por Barchet (2001) foi também <strong>de</strong>terminado o<br />

encurvamento do vigote da costaneira para as mesmas espécies <strong>de</strong> Eucalyptus<br />

relacionadas acima. Os resultados apresentam valores inferiores aos encontrados<br />

nesse estudo para E. benthamii, o que era esperado, <strong>de</strong>vido as diferenças <strong>de</strong><br />

diâmetros das toras das árvores avaliadas entre os estudos. Os resultados do<br />

encurvamento do vigote da costaneira apresentados pelo autor variaram <strong>de</strong> 1,00 cm<br />

para E. maculata a 3,5 cm para E. tereticornis.<br />

Crespô (2000) avaliou o encurvamento e o arqueamento <strong>de</strong> tábuas <strong>de</strong> E.<br />

saligna e E. grandis, os valores encontrados foram <strong>de</strong> 1,88 e 1,83 para o<br />

encurvamento, respectivamente e 0,50 e 0,61 para o arqueamento,<br />

respectivamente. Porém, segundo Garcia (2005) a flecha (encurvamento e<br />

arqueamento) é maior conforme aumenta a distância da peça avaliada, da medula.<br />

Sendo assim, os valores <strong>de</strong> encurvamento e arqueamento obtidos <strong>em</strong> tábuas são<br />

inferiores aos obtidos na costaneira, o que po<strong>de</strong> explicar tamanha diferença quando<br />

comparamos aos valores encontrados nesse estudo.<br />

O valor médio <strong>de</strong> arqueamento do vigote da costaneira encontrado para as<br />

famílias do teste <strong>de</strong> progênie <strong>de</strong> E. benthamii (1,09) foi superior ao apresentado no<br />

estudo realizado por Crespô (2000) com E. saligna e E. grandis.<br />

Ao analisar os valores médios <strong>de</strong> arqueamento do vigote da costaneira<br />

apresentados pelas famílias (Tabela 26), verifica-se que entre as 32 famílias<br />

avaliadas, apenas as famílias 1, 7 , 18, 23 e 31 apresentaram valores s<strong>em</strong>elhantes<br />

ao encontrado para E. saligna e E. grandis. Os valores apresentados <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios<br />

padrão foram bastante elevados, chegando a ser maior que o valor médio<br />

apresentado pela família, como foram os casos das família 1, 23 e 31. Dessa forma,<br />

verifica-se que mesmo que esses valores estejam superestimados, se comparados<br />

com os valores encontrados por Crespô (2000), <strong>de</strong>vido a posição da amostra na tora<br />

e pela diferença <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> das árvores amostradas, exist<strong>em</strong> indivíduos entre as<br />

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