Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
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encurvamento da costaneira, as d<strong>em</strong>ais famílias citadas apresentaram<br />
encurvamento da costaneira <strong>de</strong> 4 cm. Porém, se observados os valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>svios<br />
padrão da variável para essas famílias, po<strong>de</strong>-se verificar que essas famílias são as<br />
que apresentam o maior <strong>de</strong>svio padrão. Esses valores indicam que existe uma maior<br />
diferença <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssas famílias do que <strong>de</strong>ntro das d<strong>em</strong>ais famílias avaliadas.<br />
Isso po<strong>de</strong> ser observado nas famílias 6, 3, 18 e 23, que representam as<br />
famílias <strong>de</strong> menores valores médios <strong>de</strong> encurvamento da costaneira (Tabela 25). Ao<br />
observar os valores <strong>de</strong> <strong>de</strong>svio padrão, nota-se que realmente existe uma menor<br />
discrepância <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>ssas famílias do que nas famílias que apresentaram maior<br />
encurvamento da costaneira. Isso significa que, entre as famílias <strong>de</strong> maior<br />
encurvamento da costaneira, exist<strong>em</strong> indivíduos que apresentam valores<br />
s<strong>em</strong>elhantes aos valores médios apresentados pelas famílias <strong>de</strong> menor<br />
encurvamento da costaneira, porém, o oposto não acontece.<br />
Barchet (2001) verificou que exist<strong>em</strong> gran<strong>de</strong>s diferenças <strong>de</strong> encurvamento da<br />
costaneira entre espécies do gênero Eucalyptus. Esse autor estudou essa variável<br />
<strong>em</strong> 11 espécies do gênero e, os resultados encontrados foram: encurvamento <strong>de</strong><br />
0,90 cm para E. cloeziana e E. maculata; encurvamento <strong>de</strong> 1,00 cm para E.<br />
nesophyla e E phaeatricha, encurvamento <strong>de</strong> 1,10 cm para E. microcorys, E.<br />
paniculata e E. dunnii, encurvamento <strong>de</strong> 1,20 cm para E. robusta, encurvamento <strong>de</strong><br />
1,75 cm para E. punctata, encurvamento <strong>de</strong> 2,20 cm para E. camaldulensis e<br />
encurvamento <strong>de</strong> 2,55 cm para E. tereticornis .<br />
Schacht (1998) avaliou essa mesma variável <strong>em</strong> E. urophylla, e encontrou o<br />
valor <strong>de</strong> 2,19 cm <strong>de</strong> encurvamento da costaneira. Vale ressaltar que os resultados<br />
encontrados por Barchet (2001) e por Schacht (1998) foram <strong>de</strong>terminados <strong>em</strong><br />
costaneiras <strong>de</strong> toras <strong>de</strong> árvores com mais <strong>de</strong> nove anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e no presente<br />
estudo realizado com E. benthamii a variável foi <strong>de</strong>terminada <strong>em</strong> costaneiras <strong>de</strong><br />
toras <strong>de</strong> árvores com 62 meses <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, ou seja, <strong>em</strong> costaneiras <strong>de</strong> toras <strong>de</strong><br />
árvores com diâmetros b<strong>em</strong> menores que as costaneiras dos estudos realizados<br />
pelos autores citados.<br />
Segundo Garcia (2005) é importante observar que a tendência da flecha<br />
medida na mesma posição da tora diminui com o aumento do raio da mesma. Isso<br />
ocorre porque a taxa <strong>de</strong> variação da tensão ao longo do raio da tora é menos<br />
acentuada <strong>em</strong> toras <strong>de</strong> raio maiores, mantida constante a tensão <strong>de</strong> crescimento.<br />
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