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Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...

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3 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS GENÉTICOS DE INDICADORES DE<br />

TENSÃO DE CRESCIMENTO EM PROGÊNIES DE POLINIZAÇÃO ABERTA DE<br />

Eucalyptus benthamii MAIDEN ET CAMBAGE<br />

3.1 INTRODUÇÃO<br />

O interesse pela utilização da ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> espécies do gênero Eucalyptus,<br />

como matéria prima na indústria ma<strong>de</strong>ireira, t<strong>em</strong> aumentado <strong>de</strong> maneira<br />

significativamente. Entretanto, apesar <strong>de</strong> representar uma alternativa potencial no<br />

abastecimento <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong> indústria, a ma<strong>de</strong>ira da maioria das espécies <strong>de</strong><br />

Eucalyptus apresenta probl<strong>em</strong>as técnicos próprios do uso <strong>de</strong> árvores jovens,<br />

sobretudo as tensões <strong>de</strong> crescimento, que são responsáveis pela maior parte das<br />

perdas verificadas durante o processamento industrial (ASSIS, 2001).<br />

Segundo Jankovsky (1995), as rachaduras associadas com essas tensões <strong>de</strong><br />

crescimento e os <strong>de</strong>feitos <strong>de</strong> secag<strong>em</strong> traz<strong>em</strong> como resultado perdas significativas<br />

<strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira durante o processamento industrial. Este aspecto t<strong>em</strong> sido consi<strong>de</strong>rado<br />

como um dos principais entraves à utilização econômica <strong>de</strong> espécies <strong>de</strong> Eucalyptus.<br />

Além do <strong>em</strong>prego <strong>de</strong> técnicas a<strong>de</strong>quadas <strong>de</strong> manejo e <strong>de</strong> processamento da<br />

ma<strong>de</strong>ira, a solução ou minimização <strong>de</strong>sses probl<strong>em</strong>as <strong>de</strong>verá ser conseguida<br />

mediante o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> melhoramento genético<br />

especialmente <strong>de</strong>senhado para este fim, solução essa que é b<strong>em</strong> aceita por Lelles e<br />

Silva (1997); Vital e Trugilho (1997); Ponce (1997) e por Hillis (2000).<br />

Para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> melhoramento genético que<br />

atenda o objetivo <strong>de</strong> reduzir a tensão <strong>de</strong> crescimento é necessário que se tenha<br />

bastante clareza sobre os seguintes aspectos: natureza e orig<strong>em</strong> da tensão <strong>de</strong><br />

crescimento; <strong>de</strong> que forma <strong>de</strong> distribuição na árvore; conseqüências e quantificação.<br />

Segundo Santos (2002), após décadas <strong>de</strong> investigações conduzidas <strong>em</strong><br />

diversos países e com diversas espécies, hoje se aceita <strong>de</strong> forma ampla que as<br />

tensões são geradas como conseqüência do processo <strong>de</strong> crescimento e t<strong>em</strong> sua<br />

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