Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ... Tese em PDF - departamento de engenharia florestal - ufpr ...
FIGURA 13 - ANÁLISE DE ÁRVORE DA MÉDIA DOS INDIVÍDUOS DA FAMÍLIA 24. FONTE: o autor (2008) A análise de árvores da média dos indivíduos de cada família mostra algumas diferenças nas variáveis ambientais que estão relacionadas aos dias em que a inclinação da curva de crescimento médio das árvores das duas famílias foi maior ou menor, durante o ano de 2007: a) A precipitação é a variável ambiental que mais influência o crescimento. Dependendo de sua ocorrência e intensidade, esta influência pode ser positiva ou negativa. b) Em ordem de importância, o número de horas de insolação é a segunda variável que apresenta maior influência no crescimento das árvores das duas famílias avaliadas. O limite em que o número de horas de insolação é benéfico ao crescimento das árvores varia em função da família, sendo que para a família 11 o dia pode chegar a ter até 3,35 horas de insolação e para a família 24 apenas uma hora. c) A principal diferença encontrada entre os fatores ambientais que influênciam no aumento da taxa de crescimento observada, refere-se à variável de terceira importância, que para a família 11 é a tensão de água no solo a 30 cm (maior que 2,895 KPa) e, para a família 24, é a umidade relativa do ar (menor que 81,65%). 87
A maior inclinação da curva de crescimento médio das árvores da família 11 foi de 2,267 e as variáveis que tiveram maior influência para que essa média atingisse esse patamar foram: precipitação maior que 1,95 mm, número de horas de insolação inferior a 3,35 e tensão de água no solo à 30 cm de profundidade superior a 2,895 KPa, nessa respectiva ordem de importância (Figura 12). A menor inclinação da curva de crescimento médio das árvores da família 11 foi de -1,931 e as variáveis ambientais que mais contribuíram foram: precipitação menor que 1,95 mm, horas de insolação superior a 8 e tensão de água no solo à 60 cm de profundidade maior que 15,79 KPa (Figura 12). A maior inclinação da curva de crescimento médio das árvores da família 24 foi de 2,736 e as variáveis que tiveram maior influência para que essa média atingisse esse patamar foram: precipitação maior que 1,05 mm, horas de insolação inferior a 1 e umidade relativa do ar inferior à 81,65%, nessa respectiva ordem de importância (Figura 13). A menor inclinação da curva de crescimento médio das árvores da família 11 foi de -2,415 e as variáveis ambientais que mais contribuíram foram: precipitação menor que 1,05 mm, umidade relativa do ar inferior a 76,05% e tensão de água no solo à 30 cm de profundidade inferior à 4,01 KPa, nessa respectiva ordem de importância (Figura 12). Verifica-se que as variáveis ambientais relacionadas à maior e menor taxa de crescimento diário médio das famílias 11 e 24 apresentadas anteriormente não seguem um padrão entre as famílias e nem mesmo apresentam influência oposta no crescimento quando comparamos entre o maior e menor crescimento diário médio da própria família. Quando comparados os valores de inclinação da curva de crescimento médio nos dias sem ocorrência de geada com as dos dias com ocorrência de geada da família 11 e 24 (Figura 14 e 15), observa-se que a ocorrência de geadas não afeta o crescimento médio das árvores dessas famílias. 88
- Page 55 and 56: 1.3.4 COLETA E ANÁLISE DE DADOS Fo
- Page 57 and 58: COV : covariância genética aditiv
- Page 59 and 60: ∧ 2 σ c : variância entre parce
- Page 61 and 62: ⎡y1 ⎤ ⎡X 1b1 ⎤ ⎢ ⎥ ⎢
- Page 63 and 64: 1.4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 1.4.1
- Page 65 and 66: TABELA 4 - PARÂMETROS GENÉTICOS D
- Page 67 and 68: progênies foi 81% em Caçador; 65%
- Page 69 and 70: A família 11 foi mais produtiva em
- Page 71 and 72: para eucaliptos subtropicais planta
- Page 73 and 74: Em contraste, em Calmon, a herdabil
- Page 75 and 76: Região Sul do Brasil. E. benthamii
- Page 77 and 78: Na Tabela 9 são apresentados os va
- Page 79 and 80: Os resultados apresentados na Tabel
- Page 81 and 82: Os valores de coeficientes de herda
- Page 83 and 84: elatados por Wilcox (1980) para E.
- Page 85 and 86: Caso sejam adotados programas de me
- Page 87 and 88: 2 AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE C
- Page 89 and 90: Em ambientes restritivos, os genót
- Page 91 and 92: ÁRVORE DAP (cm) ALTURA(m) F11.1 14
- Page 93 and 94: FIGURA 8 - ESTAÇÃO METEOROLÓGICA
- Page 95 and 96: 30 ∑ = 1 = i b b 30 ( i) Para a c
- Page 97 and 98: 2.4 RESULTADOS E DISCUSSÕES O incr
- Page 99 and 100: Para compreender melhor o efeito da
- Page 101 and 102: TABELA 15 - COEFICIENTES DE CORRELA
- Page 103 and 104: TABELA 16 - VALORES DAS VARIÁVEIS
- Page 105: As variáveis ambientais que mais c
- Page 109 and 110: Na Figura 16, são apresentados em
- Page 111 and 112: FIGURA 17 - INCREMENTO RADIAL DAS
- Page 113 and 114: Corroborando com as informações a
- Page 115 and 116: TABELA 18 - COEFICIENTES DE CORRELA
- Page 117 and 118: Com os resultados apresentados pela
- Page 119 and 120: também que os meses de maior e men
- Page 121 and 122: A maior inclinação da curva de cr
- Page 123 and 124: FIGURA 22 - INCREMENTO RADIAL DAS
- Page 125 and 126: Com os valores apresentados na Tabe
- Page 127 and 128: FIGURA 23 - ANÁLISE DE ÁRVORE DO
- Page 129 and 130: TABELA 22 - COEFICIENTES DE CORRELA
- Page 131 and 132: Quando se analisa a influência da
- Page 133 and 134: FIGURA 28 - INCLINAÇÃO DA CURVA D
- Page 135 and 136: 3 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS GE
- Page 137 and 138: Outra maneira de avaliar as conseq
- Page 139 and 140: 3.2 OBJETIVO Estimar os parâmetros
- Page 141 and 142: FIGURA 29 - VEDAÇÃO DOS TOPOS DAS
- Page 143 and 144: leitura da flecha. A fecha equivale
- Page 145 and 146: correlações entre característica
- Page 147 and 148: FIGURA 33 - TÁBUA CENTRAL DE E. be
- Page 149 and 150: O valor médio da variável abertur
- Page 151 and 152: TABELA 24 - PARÂMETROS GENÉTICOS
- Page 153 and 154: TABELA 25 - MÉDIAS E DESVIOS-PADR
- Page 155 and 156: Por exemplo, a flecha cai pela meta
A maior inclinação da curva <strong>de</strong> crescimento médio das árvores da família 11<br />
foi <strong>de</strong> 2,267 e as variáveis que tiveram maior influência para que essa média<br />
atingisse esse patamar foram: precipitação maior que 1,95 mm, número <strong>de</strong> horas <strong>de</strong><br />
insolação inferior a 3,35 e tensão <strong>de</strong> água no solo à 30 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> superior<br />
a 2,895 KPa, nessa respectiva ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> importância (Figura 12). A menor inclinação<br />
da curva <strong>de</strong> crescimento médio das árvores da família 11 foi <strong>de</strong> -1,931 e as variáveis<br />
ambientais que mais contribuíram foram: precipitação menor que 1,95 mm, horas <strong>de</strong><br />
insolação superior a 8 e tensão <strong>de</strong> água no solo à 60 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> maior que<br />
15,79 KPa (Figura 12).<br />
A maior inclinação da curva <strong>de</strong> crescimento médio das árvores da família 24<br />
foi <strong>de</strong> 2,736 e as variáveis que tiveram maior influência para que essa média<br />
atingisse esse patamar foram: precipitação maior que 1,05 mm, horas <strong>de</strong> insolação<br />
inferior a 1 e umida<strong>de</strong> relativa do ar inferior à 81,65%, nessa respectiva ord<strong>em</strong> <strong>de</strong><br />
importância (Figura 13). A menor inclinação da curva <strong>de</strong> crescimento médio das<br />
árvores da família 11 foi <strong>de</strong> -2,415 e as variáveis ambientais que mais contribuíram<br />
foram: precipitação menor que 1,05 mm, umida<strong>de</strong> relativa do ar inferior a 76,05% e<br />
tensão <strong>de</strong> água no solo à 30 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong> inferior à 4,01 KPa, nessa<br />
respectiva ord<strong>em</strong> <strong>de</strong> importância (Figura 12).<br />
Verifica-se que as variáveis ambientais relacionadas à maior e menor taxa <strong>de</strong><br />
crescimento diário médio das famílias 11 e 24 apresentadas anteriormente não<br />
segu<strong>em</strong> um padrão entre as famílias e n<strong>em</strong> mesmo apresentam influência oposta no<br />
crescimento quando comparamos entre o maior e menor crescimento diário médio<br />
da própria família.<br />
Quando comparados os valores <strong>de</strong> inclinação da curva <strong>de</strong> crescimento médio<br />
nos dias s<strong>em</strong> ocorrência <strong>de</strong> geada com as dos dias com ocorrência <strong>de</strong> geada da<br />
família 11 e 24 (Figura 14 e 15), observa-se que a ocorrência <strong>de</strong> geadas não afeta o<br />
crescimento médio das árvores <strong>de</strong>ssas famílias.<br />
88