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Anteriormente foi salientado que inclinação da curva de crescimento das famílias 11 e 24 diferiram significativamente nos meses de agosto e setembro. Analisando a correlação das condições ambientais com a inclinação da curva de crescimento nesses meses, verifica-se que, apesar da tensão de água no solo nas duas profundidades avaliadas (30 e 60 cm) ter sido alta (Tabela 16) e, estar correlacionada negativamente com o crescimento das duas famílias, esse efeito foi mais acentuado na família 24 do que na família 11 no mês de agosto. Estes resultados indicam que as árvores da família 11 são mais eficientes no uso da água do que as árvores da família 24; ou que, as árvores da família 11 possuem maior capacidade de extrair água do solo mesmo em condições de alta tensão que do as árvores da família 24. A redução da inclinação da curva de crescimento médio mensal foi muito maior no mês de setembro, além disso, esse foi o mês do ano que as famílias apresentaram o menor crescimento. Ainda que as duas famílias tenham apresentado uma grande redução do crescimento nesse mês é evidente que as árvores da família 24 sofreram maior redução que as árvores da família 11. A interação de duas mudanças nas condições ambientais, observadas no mês de setembro, pode ter contribuído para a redução acentuada do crescimento das árvores: a) A temperatura média mensal que estava variando durante os meses de maio a agosto entre 10,7 e 13,7°C aumentou para 17,9 °C. b) A precipitação mensal não apresentou efeito significativo no crescimento, como vinha acontecendo nos demais meses do ano, mesmo que o volume de água precipitado nesse mês não tenha sido o menor quando comparado aos demais meses do ano. Segundo (TONELLO; TEXEIRA FILHO, 2007), as altas temperaturas, observadas, sobretudo durante o dia, aumentam a demanda evaporativa da atmosfera ao provocar aumentos no déficit de pressão de vapor (DPVS), o que tende a intensificar a transpiração. Entretanto, na ausência de um suprimento de água adequado, a transpiração excessiva gera um déficit hídrico nas folhas, estimulando o fechamento dos estômatos, o que reduz a transpiração e conseqüentemente o crescimento vegetal. 85
As variáveis ambientais que mais contribuíram para a maior e a menor inclinação da curva de crescimento médio, no período de janeiro à dezembro de 2007, são apresentadas na Figura 12 e 13, que mostram os resultados das análises de classificação de árvore dos indivíduos da família 11 e 24 e e das variáveis ambientais no ano de 2007, respectivamente. A Figura 12 apresenta os resultados da análise de classificação de árvores da média dos indivíduos da família 11 e das variáveis ambientais no ano de 2007. FIGURA 12- ANÁLISE DE ÁRVORE DA MÉDIA DOS INDIVIDUOS DA FAMÍLIA 11 FONTE: o autor (2008) A Figura 13 apresenta os resultados da análise de classificação de árvores da média dos indivíduos da família 24 e das variáveis ambientais no ano de 2007. 86
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As variáveis ambientais que mais contribuíram para a maior e a menor<br />
inclinação da curva <strong>de</strong> crescimento médio, no período <strong>de</strong> janeiro à <strong>de</strong>z<strong>em</strong>bro <strong>de</strong><br />
2007, são apresentadas na Figura 12 e 13, que mostram os resultados das análises<br />
<strong>de</strong> classificação <strong>de</strong> árvore dos indivíduos da família 11 e 24 e e das variáveis<br />
ambientais no ano <strong>de</strong> 2007, respectivamente.<br />
A Figura 12 apresenta os resultados da análise <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong> árvores da<br />
média dos indivíduos da família 11 e das variáveis ambientais no ano <strong>de</strong> 2007.<br />
FIGURA 12- ANÁLISE DE ÁRVORE DA MÉDIA DOS INDIVIDUOS DA FAMÍLIA 11<br />
FONTE: o autor (2008)<br />
A Figura 13 apresenta os resultados da análise <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong> árvores da<br />
média dos indivíduos da família 24 e das variáveis ambientais no ano <strong>de</strong> 2007.<br />
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