tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
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Por outro lado, a Estratégia de Inovação Tecnológica por Assimilação pode ser tal que se operacionalize segundo as seguintes perspectivas estratégicas: i. Assimilação de Inovações quando de seu surgimento é recente: quando a Inovação Tecnológica ainda se encontra e fase inicial de penetração no mercado, quando seu reconhecimento e aceitação são incipientes. Nesta situação, os riscos de insucesso na assimilação tendem a ser altos, pois as variáveis de incertezas podem nem estar reconhecidas nem delimitadas quanto à extensão. Por outro lado, a organização pode ter vantagens por se apresentar como moderna e consoante às tendências de atualização. Em geral, o custo da Inovação Tecnológica nesta fase é alta e os benefícios nem sempre são os esperados. ii. Assimilação de Inovações que já estão em sua maturidade: quando a Inovação Tecnológica já está bem aceita pelo mercado e seus risco de insucesso na implantação já estão bem estabelecidos, bem como não há ameaças de revés na adoção da mesma, seu custo é compatível com o benefício esperado e permite a organização estar no campo mediano de concorrência entre seus pares de mercado. iii. Assimilação de Inovação em fase de superação: quando a Inovação Tecnológica já está sendo substituída por novas iniciativas no mercado, mas não está implementada na organização. Sua adoção em geral é de baixo custo e as variáveis incertas são poucas, em função da experiência já acumulada pelo mercado, o que pode tornar o benefício maior. Mas, se pode considerar a suposta Inovação como algo ultrapassado mercadologicamente e a organização; em geral; pode acabar por sempre está aquém das expectativas do mercado e atrás de seus concorrentes de mercado no quesito. Autores como WOODWARD (1958); DRUCKER (1987); NONAKA & TAKEUCHI (1997), SVEIBY (1998); SENGE (1998); PEREIRA, ABREU & 92
BOLZAN (2002) e PONCHIROLLI & FIALHO (2004); ora explicitamente, ora ao transparecerem subsidiam o posicionamento acima. Por certo, empresas de desdobro de madeira ou serragem apresentam misteres de Inovação Tecnológica e Estratégias a ela afetas. Novamente BROWN (1982), SANTOS (1986) e ROCHA (2002) abalizam tal perspectiva, em especial este último autor permite que se afirme que técnicas e maquinários são imprescindíveis ao ato produtivo em serrarias e, portanto, a inovação é necessária ao processo que lhe são inerentes no sentido de dar sustento à produção. Por tudo exposto até aqui o Pólo madeireiro de Telêmaco Borba, Paraná, como cluster 11 madeireiro, requer que se delimite de modo sistematizado seus mecanismo estratégicos de Inovação até para que se possa inovar sobre os mesmo e com qualidade. Até para que se possa identificar oportunidades de aperfeiçoamento e os pontos frágeis que caracterizam o pólo, de tal modo que sua produtividade, competitividade, forças, eficiência e eficácia sejam majoradas e suas ineficiências, desperdícios, fraquezas, ociosidades, políticas de gestão e estratégias inadequadas possam ser minorados ou, potencialmente, erradicados. Por outro lado, não se pode estabelecer qual seja efetivamente tal delimitação se não se ponderar acerca do objeto de análise em si mesmo, isto é, as serrarias. Imbuindo-se desse contexto, na seção a seguir apresenta-se e discuti-se a literatura que se acerca das organizações dedicadas ao desdobro da madeira. 3.4 Serrarias A cadeia produtiva de base florestal é extensa e complexa. Neste sentido é quase impossível delimitar sua extensão ou quais sejam todos os seus ramos 11 Agrupamento em uma região delimitada geograficamente em que instituições estão integradas na atuação em um mesmo setor produtivo. Além do posicionamento geográfico o cluster se caracteriza pela dinâmica sócio-econômica que imprime. N. E. 93
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Por outro lado, a Estratégia <strong>de</strong> Inovação Tecnológica por Assimilação po<strong>de</strong><br />
ser tal que se operacionalize segundo as seguintes perspectivas estratégicas:<br />
i. Assimilação <strong>de</strong> Inovações quando <strong>de</strong> seu surgimento é recente:<br />
quando a Inovação Tecnológica ainda se encontra e fase inicial <strong>de</strong><br />
penetração no mercado, quando seu reconhecimento e aceitação<br />
são incipientes. Nesta situação, os riscos <strong>de</strong> insucesso na<br />
assimilação ten<strong>de</strong>m a ser altos, pois as variáveis <strong>de</strong> incertezas<br />
po<strong>de</strong>m nem estar reconhecidas nem <strong>de</strong>limitadas quanto à extensão.<br />
Por outro lado, a organização po<strong>de</strong> ter vantagens por se apresentar<br />
como mo<strong>de</strong>rna e consoante às tendências <strong>de</strong> atualização. Em geral,<br />
o custo da Inovação Tecnológica nesta fase é alta e os benefícios<br />
nem sempre são os esperados.<br />
ii. Assimilação <strong>de</strong> Inovações que já estão em sua maturida<strong>de</strong>: quando a<br />
Inovação Tecnológica já está bem aceita pelo mercado e seus risco<br />
<strong>de</strong> insucesso na implantação já estão bem estabelecidos, bem como<br />
não há ameaças <strong>de</strong> revés na adoção da mesma, seu custo é<br />
compatível com o benefício esperado e permite a organização estar<br />
no campo mediano <strong>de</strong> concorrência entre seus pares <strong>de</strong> mercado.<br />
iii. Assimilação <strong>de</strong> Inovação em fase <strong>de</strong> superação: quando a Inovação<br />
Tecnológica já está sendo substituída por novas iniciativas no<br />
mercado, mas não está implementada na organização. Sua adoção<br />
em geral é <strong>de</strong> baixo custo e as variáveis incertas são poucas, em<br />
função da experiência já acumulada pelo mercado, o que po<strong>de</strong> tornar<br />
o benefício maior. Mas, se po<strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar a suposta Inovação como<br />
algo ultrapassado mercadologicamente e a organização; em geral;<br />
po<strong>de</strong> acabar por sempre está aquém das expectativas do mercado e<br />
atrás <strong>de</strong> seus concorrentes <strong>de</strong> mercado no quesito.<br />
Autores como WOODWARD (1958); DRUCKER (1987); NONAKA &<br />
TAKEUCHI (1997), SVEIBY (1998); SENGE (1998); PEREIRA, ABREU &<br />
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