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tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...

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<strong>de</strong>sempenho dos recursos humanos, etc. O que se encontra em concordância<br />

com CARDOSO (1995).<br />

Assim, a Qualida<strong>de</strong> na perspectiva institucional é a um só tempo um<br />

construto multifacetado e fractal, pois sob <strong>de</strong>terminados aspectos é específico ao<br />

passo que mantem predicativos que se repetem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o todo até às<br />

especificida<strong>de</strong>s. Não obstante o exposto, a uniformida<strong>de</strong> da Qualida<strong>de</strong> é para toda<br />

a instituição; ou seja, ou organização tem Qualida<strong>de</strong> como um todo ou não a tem.<br />

Em função <strong>de</strong> tal perspectiva é que se têm correntes <strong>de</strong>limitações como:<br />

Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, Controle <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong>, Planejamento da Qualida<strong>de</strong>, Padrões<br />

<strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> Operacionais, Qualida<strong>de</strong> no Atendimento, Qualida<strong>de</strong> na Gestão <strong>de</strong><br />

Pessoas, Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Projetos, Custos e Investimentos da Qualida<strong>de</strong>, Nível da<br />

Qualida<strong>de</strong>, Economia da Qualida<strong>de</strong>, etc; todas específicas e distintas entre si, mas<br />

guardando os aspectos da Qualida<strong>de</strong> como ente ontológico, sendo em si mesma.<br />

LONGO (2007) compartilha <strong>de</strong> tal perspectiva.<br />

Cabe ressaltar que a noção <strong>de</strong> ente ontológico cotejado logo acima não é a<br />

mesma apresentada por KOHNE (2005) ou TISKI (2006); pois não se propõe uma<br />

metafísica da qualida<strong>de</strong>, mas se busca um sentido consensual para a mesma.<br />

Mas, mesmo nas organizações a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>de</strong>corrente antes <strong>de</strong> categorias que não lhe são diretamente afetas; assim, em<br />

conformida<strong>de</strong> com VIEIRA (1997) ao se reportar a instituições tanto brasileiras<br />

como escocesas, as relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r e os fins que se preten<strong>de</strong> na<br />

implementação dos processos afetos a Qualida<strong>de</strong> são <strong>de</strong>terminantes na sua<br />

<strong>de</strong>finição.<br />

Vislumbra-se, em <strong>de</strong>corrência do exposto, que Qualida<strong>de</strong> é uma função<br />

sistêmica na organização que em <strong>de</strong>terminados momentos e subsistemas se torna<br />

mais cristalina e <strong>de</strong>finida conquanto esteja difusa em todos os afazeres<br />

institucionais, à semelhança do que é a função Finanças, Recursos Humanos ou<br />

Produção; por exemplo. Qualida<strong>de</strong> torna-se passível <strong>de</strong> ser implementada,<br />

regrada e gerida por meio <strong>de</strong> estratégias e processos <strong>de</strong> gestão.<br />

Dimana, então, que a Gestão da Qualida<strong>de</strong> é função fundamentada na<br />

direção, planejamento, organização e controle (como práticas consensuais<br />

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