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tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...

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início, ápice e terminação. Os autores imediatamente supracitados, à página 39<br />

(trinta e nove) <strong>de</strong> seu trabalho, asseveram que “o processo organizacional opera<br />

[...] entre a negação <strong>de</strong> estratégias que se esgotaram e estratégias a serem<br />

implementadas” na busca da realização <strong>de</strong> seus misteres.<br />

Sem embargo, estratégias po<strong>de</strong>m ser organizadas e concebidas <strong>de</strong> tal<br />

modo que não se preveja seu período <strong>de</strong> existência nem que se <strong>de</strong>termine seu fim<br />

<strong>de</strong> modo explícito. Não obstante, enten<strong>de</strong>-se que há uma condição intrínseca <strong>de</strong><br />

superação em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> auto-limitação das estratégias: atingindo-se os<br />

objetivos a que se propõe a estratégia é imperativo que outra a suceda (mesmo<br />

que seja a <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> do status quo que se efetivou anteriormente por meio<br />

<strong>de</strong> uma estratégia que não tem mais razão <strong>de</strong> ser em função <strong>de</strong> novo contexto<br />

que <strong>de</strong>senvolveu).<br />

Um predicativo das estratégias, pois, é a <strong>de</strong> se esgotarem e <strong>de</strong> superarem<br />

umas às outras. A fronteira última <strong>de</strong> operacionalização <strong>de</strong> uma estratégia, sua<br />

conseqüência última e sua implicação última, é o marco inicial <strong>de</strong> uma estratégia<br />

nova ou renovada, mas certamente não mais a mesma.<br />

Exposta a concepção <strong>de</strong> estratégia a partir <strong>de</strong> seus predicativos que a<br />

caracterizem, po<strong>de</strong>-se afirmar que empresas <strong>de</strong> beneficiamento (tratamento,<br />

<strong>de</strong>sdobro, etc.) <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira como organizações que são po<strong>de</strong>m se valer <strong>de</strong><br />

estratégias para privilegiarem a si mesmas na busca do sucesso organizacional.<br />

Não obstante isso ser verda<strong>de</strong> para tais organizações, em especial é cada vez<br />

mais verda<strong>de</strong>iro para serrarias, pois que são o primeiro elo da ca<strong>de</strong>ia da ma<strong>de</strong>ira<br />

após a colheita.<br />

Inclusive a Qualida<strong>de</strong>; como estratégia que possibilita ascensão dos<br />

padrões competitivos, <strong>de</strong> inserção organizacional no ambiente em que está<br />

contextualizada e <strong>de</strong> seus padrões operacionais e <strong>de</strong> produção; como função <strong>de</strong><br />

organizacional não prescin<strong>de</strong> <strong>de</strong> estratégias para se operacionalizar e, <strong>de</strong> fato, se<br />

leva a cabo por meio <strong>de</strong>stas. Para serrarias, em especial, em sua<br />

operacionalização ressaltam-se tal virtu<strong>de</strong>, pois que transparece a cada ação<br />

produtiva as concepções que norteiam o fazer-se da organização.<br />

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