tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
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esprit de corps organizacional onde a mútua cooperação peculiar intra- departamental coopera com o todo da estratégia global. Parafraseando MASLOW (2001, p. 32) que afirma “Que todos podem desfrutar do bom trabalho em equipe, de boa amizade, de bom espírito de grupo, boa harmonia grupal, bons sentimento de pertencer e amor entre os membros do grupo” no sentido pessoal, a aplicação particularizada setorialmente da estratégia geral permite que todos e cada setor (e seus colaboradores) se sintam desfrutando de boa prática gestão, de bom laço de integração, de bom espírito de conjunto, boa harmonia institucional, bons sentimentos de pertencer e amor a uma organização ao aplicar a estratégia geral de modo contextualizado. Por outro lado estratégia, como tal, deve pressupor de si mesma que se auto-regule e possa ser acompanhada em função do desempenho de sua aplicação (dos resultados que traz à tona); então, se tal acompanhamento e auto- regulação pode ser entendida como mecanismo intrínseco de controle, a concepção de estratégia aplicável a este esforço de pesquisa é tal que se pode verificar resultados da ação estratégica e suas conseqüência inclusive para que se possa determinar suas limitações e possibilidades de aprimoramento. Ora, sendo o controle uma operação administrativa consistente com a possibilidade de as organizações elaborarem e implementarem estratégias, então controle e auto-regulação são predicativos necessários e intrínsecos à estratégia, pois que as condições de existência que os precedem não se pode verificar a não ser pelo acompanhamento e comprovação de sua essencialidade. LAUREANO & MORAES (2005), ao ponderarem a segurança como estratégia de gestão da informação, arrazoam que o controle é mister para que se efetive adequadamente mecanismos estratégicos que impliquem na consecução de objetivos. Ora, então o controle e a auto-regulação perfazem a estratégia, pois que a mesma dinâmica e dialeticamente, segundo os mesmos autores, se altera dentro de limites de possibilidade. Estes limites de possibilidade determinam a validade temporal e terminabilidade da estratégia. Isto é, estratégias têm adequação temporal de existência; de duração mais delongada ou de menor duração, estratégias têm 68
início, ápice e terminação. Os autores imediatamente supracitados, à página 39 (trinta e nove) de seu trabalho, asseveram que “o processo organizacional opera [...] entre a negação de estratégias que se esgotaram e estratégias a serem implementadas” na busca da realização de seus misteres. Sem embargo, estratégias podem ser organizadas e concebidas de tal modo que não se preveja seu período de existência nem que se determine seu fim de modo explícito. Não obstante, entende-se que há uma condição intrínseca de superação em decorrência de auto-limitação das estratégias: atingindo-se os objetivos a que se propõe a estratégia é imperativo que outra a suceda (mesmo que seja a de continuidade do status quo que se efetivou anteriormente por meio de uma estratégia que não tem mais razão de ser em função de novo contexto que desenvolveu). Um predicativo das estratégias, pois, é a de se esgotarem e de superarem umas às outras. A fronteira última de operacionalização de uma estratégia, sua conseqüência última e sua implicação última, é o marco inicial de uma estratégia nova ou renovada, mas certamente não mais a mesma. Exposta a concepção de estratégia a partir de seus predicativos que a caracterizem, pode-se afirmar que empresas de beneficiamento (tratamento, desdobro, etc.) de madeira como organizações que são podem se valer de estratégias para privilegiarem a si mesmas na busca do sucesso organizacional. Não obstante isso ser verdade para tais organizações, em especial é cada vez mais verdadeiro para serrarias, pois que são o primeiro elo da cadeia da madeira após a colheita. Inclusive a Qualidade; como estratégia que possibilita ascensão dos padrões competitivos, de inserção organizacional no ambiente em que está contextualizada e de seus padrões operacionais e de produção; como função de organizacional não prescinde de estratégias para se operacionalizar e, de fato, se leva a cabo por meio destas. Para serrarias, em especial, em sua operacionalização ressaltam-se tal virtude, pois que transparece a cada ação produtiva as concepções que norteiam o fazer-se da organização. 69
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esprit <strong>de</strong> corps organizacional on<strong>de</strong> a mútua cooperação peculiar intra-<br />
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Parafraseando MASLOW (2001, p. 32) que afirma “Que todos po<strong>de</strong>m<br />
<strong>de</strong>sfrutar do bom trabalho em equipe, <strong>de</strong> boa amiza<strong>de</strong>, <strong>de</strong> bom espírito <strong>de</strong> grupo,<br />
boa harmonia grupal, bons sentimento <strong>de</strong> pertencer e amor entre os membros do<br />
grupo” no sentido pessoal, a aplicação particularizada setorialmente da estratégia<br />
geral permite que todos e cada setor (e seus colaboradores) se sintam<br />
<strong>de</strong>sfrutando <strong>de</strong> boa prática gestão, <strong>de</strong> bom laço <strong>de</strong> integração, <strong>de</strong> bom espírito <strong>de</strong><br />
conjunto, boa harmonia institucional, bons sentimentos <strong>de</strong> pertencer e amor a uma<br />
organização ao aplicar a estratégia geral <strong>de</strong> modo contextualizado.<br />
Por outro lado estratégia, como tal, <strong>de</strong>ve pressupor <strong>de</strong> si mesma que se<br />
auto-regule e possa ser acompanhada em função do <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> sua<br />
aplicação (dos resultados que traz à tona); então, se tal acompanhamento e auto-<br />
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concepção <strong>de</strong> estratégia aplicável a este esforço <strong>de</strong> pesquisa é tal que se po<strong>de</strong><br />
verificar resultados da ação estratégica e suas conseqüência inclusive para que se<br />
possa <strong>de</strong>terminar suas limitações e possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprimoramento.<br />
Ora, sendo o controle uma operação administrativa consistente com a<br />
possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as organizações elaborarem e implementarem estratégias, então<br />
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pois que as condições <strong>de</strong> existência que os prece<strong>de</strong>m não se po<strong>de</strong> verificar a não<br />
ser pelo acompanhamento e comprovação <strong>de</strong> sua essencialida<strong>de</strong>.<br />
LAUREANO & MORAES (2005), ao pon<strong>de</strong>rarem a segurança como<br />
estratégia <strong>de</strong> gestão da informação, arrazoam que o controle é mister para que se<br />
efetive a<strong>de</strong>quadamente mecanismos estratégicos que impliquem na consecução<br />
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que a mesma dinâmica e dialeticamente, segundo os mesmos autores, se altera<br />
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Estes limites <strong>de</strong> possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminam a valida<strong>de</strong> temporal e<br />
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