tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
tese paulo eduardo sobreira moraes - departamento de engenharia ...
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Todavia, a aplicação da por si só não <strong>de</strong>termina por si só a condição <strong>de</strong><br />
estratégia a uma ação organizacional. Destarte, a mesma <strong>de</strong>ve ter valida<strong>de</strong> para a<br />
organização como um todo quando geral e, por diferenciação, valida<strong>de</strong> para cada<br />
setor institucional em sua particularida<strong>de</strong>. Por valida<strong>de</strong> se quer fazer enten<strong>de</strong>r que<br />
se uma instituição legitima junto a todos os colaboradores qual seja a opção<br />
estratégica que adota (<strong>de</strong> modo participativo restritivo, ou <strong>de</strong>mocrático amplo, ou<br />
autoritário, ou etc...).<br />
Decorre que a estratégia se legitima pela aceitação; tácita ou explicita; que<br />
tem por parte dos colaboradores da instituição. Tal aceitação po<strong>de</strong> inclusive não<br />
ser total no sentido da a<strong>de</strong>são i<strong>de</strong>ológica da qual já se tratou acima, mas é <strong>de</strong> fato<br />
no sentido <strong>de</strong> sua operacionalização já que se sabotada ou boicotada então não<br />
se efetivou como tal. No entanto, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implementação parcial <strong>de</strong> uma<br />
estratégia é válida e em si mesma e se constitui em atitu<strong>de</strong> oportuna à instituição,<br />
eventualmente.<br />
Mas, tal validação perpassa por seu reconhecimento da estratégia como tal<br />
ao menos pelos tomadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão ou responsáveis pela instituição; isto é, as<br />
ações e atitu<strong>de</strong>s tomadas <strong>de</strong>vem ser reconhecidas como <strong>de</strong>correntes e<br />
integrantes da estratégia organizacional, válida para todos e que se po<strong>de</strong><br />
diferencial em ações particulares que complementem a estratégia geral (táticas)<br />
reforçando-as, ou corrigindo-a, ou aperfeiçoando-a ou concretamente aplicando-a.<br />
Destarte, a estratégia como ente geral se replica em estratégias <strong>de</strong> menor<br />
escopo (ou inferiores no sentido <strong>de</strong> amplitu<strong>de</strong> e não <strong>de</strong> importância, também<br />
conhecidas como táticas) para cada nível hierárquico institucional <strong>de</strong> tal modo que<br />
há pressupõe-se um alinhamento e unicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comando, situação compatível<br />
com o entendimento <strong>de</strong> FAYOL (1996) acerca do tema, na execução <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns.<br />
Semelhantemente, emanadas da estratégia geral outras, particulares,<br />
po<strong>de</strong>m se verificar em <strong><strong>de</strong>partamento</strong>s ou setores específicos. Assim, se efetiva a<br />
estratégia para toda a organização <strong>de</strong> modo característico em cada setor ou<br />
<strong><strong>de</strong>partamento</strong> <strong>de</strong> tal modo que a especificida<strong>de</strong> das ativida<strong>de</strong>s setoriais sejam<br />
ajustadas em função do que se preten<strong>de</strong> institucionalmente; pressupondo um<br />
67